Determinantes da estrutura de capital da empresa latino-americana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/45011 |
Resumo: | A Teoria moderna da estrutura de capital tem como marco inicial as proposições que indicaram que, sob algumas condições de mercado perfeito, a estrutura de capital é irrelevante para o valor da empresa. Entretanto, sob o arcabouço de distintas proposições teóricas, Trade-off, Pecking order, Custos de agência e Market timing, vários fatores têm sido propostos como capazes de influenciar a estrutura de capital da empresa. O objetivo deste trabalho é analisar os determinantes da estrutura de capital das empresas da América Latina. A análise dos fatores que influenciam a forma de financiamento das empresas é apontada como pesquisa relevante, especialmente em mercados em desenvolvimento, considerando que as teorias a respeito da estrutura de capital têm sido elaboradas baseadas em economias desenvolvidas. Foram analisados os dados financeiros, no período 1986-2013, obtidos do sistema Economática das companhias abertas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. Foi realizada uma análise descritiva dos dados e estimados modelos econométricos, em que foi pesquisada a capacidade explicativa de distintos fatores considerados pelas teorias. Os resultados indicam um efeito positivo da tangibilidade e das oportunidades de crescimento para o financiamento da empresa, conforme previsto teoricamente. Em outra direção, a rentabilidade e o fluxo de caixa apresentaram um efeito negativo sobre o endividamento, sendo uma indicação de que a empresa latino-americana estaria utilizando lucro retido para financiar-se, o que está de acordo com a teoria Pecking order. O pagamento de dividendos também apresentou uma relação negativa. Adicionalmente, destaca-se a inversão do efeito do tamanho da empresa sobre o endividamento, que passa a ser negativo para o endividamento de curto prazo ao contrário do efeito positivo encontrado para o endividamento total e de longo prazo. Este resultado é uma indicação da inferior necessidade de grandes empresas recorrerem à dívida de curto prazo. |
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