O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Flávio de Oliveira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/30031
Resumo: Although advances have been achieved in acute kidney injury (AKI) research following this classification, potential pitfalls can be identified in clinical practice. Recently, the kinetic estimated glomerular filtration rate (KeGFR) has been advocated in AKI assessment. The aim of this study was to compare and evaluate the KeGFR model to AKI severity scores and its role in add prognostic information in critically-ill patients in ICU. This study was a retrospective cohort using data from the Multiparameter Intelligent Monitoring in Intensive Care II (MIMIC-II) project that contains data on patients hospitalized in ICU at Beth Israel Deaconess Center from 2001 to 2008. The KeGFR was calculated during the first 7 days of ICU stay in 13,284 patients and correlated with outcomes such as the need for renal replacement therapy (RRT), hospital mortality and survival up to 1 year. In general, there was not a good agreement between AKI severity and the worst achieved KeGFR. The stepwise reduction in the worst achieved KeGFR conferred an incremental mortality, rising from 7.0% (KeGFR>70ml/min/1.73 m2) to 27.8% (KeGFR<30ml/min/1.73 m2). Patients with AKI stage 3 who maintained KeGFR >70ml/min/1,73 m2 had a mortality rate of 16.5%, close to those patients with KeGFR <30ml/min/1.73 m2 but no AKI; additionally, mortality increased to 40% when both AKI stage 3 and KeGFR <30ml/min/1.73 m2 were present. In relation to another outcome, the need for RRT, patients with worst achieved KeGFR<30ml/min/1.73 m2 and KDIGO stage 1/2, the rate of RRT was less than 10%. However, this rate was 44% when both AKI stage 3 and a worst KeGFR < 30ml/min/1.73 m2 were observed. This interaction between AKI and KeGFR was also present in long-term survival, being worst when AKI stage 3 and KeGFR< 30ml/min/1,73 m2 were present. In conclusion, both the AKI classification system and KeGFR are complimentary to each one. Assessing both AKI stage and KeGFR can help to identify patients at different AKI risk levels in clinical practice.
id UFC-7_60518d32b1536f2c5003760eb9891204
oai_identifier_str oai:repositorio.ufc.br:riufc/30031
network_acronym_str UFC-7
network_name_str Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
repository_id_str
spelling O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTIThe prognostic value of estimated glomerular filtration rate kinetics and its relation with severity score of acute renal injury in critical ICU patientsLesão Renal AgudaUnidades de Terapia IntensivaPrognósticoMortalidadeAlthough advances have been achieved in acute kidney injury (AKI) research following this classification, potential pitfalls can be identified in clinical practice. Recently, the kinetic estimated glomerular filtration rate (KeGFR) has been advocated in AKI assessment. The aim of this study was to compare and evaluate the KeGFR model to AKI severity scores and its role in add prognostic information in critically-ill patients in ICU. This study was a retrospective cohort using data from the Multiparameter Intelligent Monitoring in Intensive Care II (MIMIC-II) project that contains data on patients hospitalized in ICU at Beth Israel Deaconess Center from 2001 to 2008. The KeGFR was calculated during the first 7 days of ICU stay in 13,284 patients and correlated with outcomes such as the need for renal replacement therapy (RRT), hospital mortality and survival up to 1 year. In general, there was not a good agreement between AKI severity and the worst achieved KeGFR. The stepwise reduction in the worst achieved KeGFR conferred an incremental mortality, rising from 7.0% (KeGFR>70ml/min/1.73 m2) to 27.8% (KeGFR<30ml/min/1.73 m2). Patients with AKI stage 3 who maintained KeGFR >70ml/min/1,73 m2 had a mortality rate of 16.5%, close to those patients with KeGFR <30ml/min/1.73 m2 but no AKI; additionally, mortality increased to 40% when both AKI stage 3 and KeGFR <30ml/min/1.73 m2 were present. In relation to another outcome, the need for RRT, patients with worst achieved KeGFR<30ml/min/1.73 m2 and KDIGO stage 1/2, the rate of RRT was less than 10%. However, this rate was 44% when both AKI stage 3 and a worst KeGFR < 30ml/min/1.73 m2 were observed. This interaction between AKI and KeGFR was also present in long-term survival, being worst when AKI stage 3 and KeGFR< 30ml/min/1,73 m2 were present. In conclusion, both the AKI classification system and KeGFR are complimentary to each one. Assessing both AKI stage and KeGFR can help to identify patients at different AKI risk levels in clinical practice.Apesar de avanços na pesquisa de lesão renal aguda (LRA) em referência ao seu sistema de classificação, falhas potenciais podem ser identificadas na prática clínica. Recentemente, a cinética do ritmo de filtração glomerular estimado (KeRFG) está sendo proposta na avaliação da LRA. O objetivo desse estudo foi de comparar e avaliar o modelo da KeRFG com escores de gravidade de LRA, e seu papel em adicionar informações prognósticas em pacientes críticos em UTI. Foi realizada uma coorte retrospectiva usando o banco de dados do projeto Multiparameter Intelligent Monitoring in Intensive Care II (MIMIC-II), que contém dados de pacientes em UTI do Hospital Beth Israel Deaconess Medical Center no período de 2001 a 2008. A KeRFG foi calculada durante os primeiros 7 dias de internação em UTI em 13284 pacientes e foi correlacionada com desfechos de necessidade de terapia renal substitutiva (TRS), mortalidade hospitalar e sobrevida em 1 ano. De forma geral, não houve uma boa concordância entre gravidade de LRA e a pior KeRFG obtida. Uma redução gradativa na pior KeRFG obtida conferiu aumento na taxa de mortalidade, elevando de 7,0% (KeRFG>70ml/min/1,73 m2) para 27,8% (KeRFG<30ml/min/1,73 m2). Pacientes no estágio 3 de LRA e KeRFG>70ml/min/1,73 m2 apresentaram taxa de mortalidade de 16,5%, próxima à mortalidade dos pacientes com KeRFG<30ml/min/1,73 m2, mas sem LRA; De forma adicional, a mortalidade aumentou para 40% quando ambos estágio 3 de LRA e KeRFG<30ml/min/1,73 m2 estavam presentes. Em relação à necessidade de TRS, pacientes com a pior KeRFG obtida <30ml/min/1,73 m2 e estágio LRA-KDIGO 1 e 2 , a taxa foi menor do que 10%. Entretanto, a taxa de TRS foi 44% quando ambos estágio 3 de LRA e pior KeRFG<30ml/min foram observados. Essa interação entre LRA e KeRFG também esteve presente na sobrevida a longo prazo, sendo pior nos pacientes com estágio 3 de LRA e KeRFG<30ml/min/1,73 m2. Pode-se concluir que os sistemas de classificação de LRA e KeRFG são complementares um ao outro e sua avaliação conjunta pode ajudar a identificar pacientes com diferentes níveis de risco de LRA na prática clínica diária.Libório, Alexandre BragaMarques, Flávio de Oliveira2018-03-02T17:50:12Z2018-03-02T17:50:12Z2018-02-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfMARQUES, F, O. O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTI. 2018. 91 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/30031porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-01-15T18:26:20Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/30031Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:37:05.165389Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
dc.title.none.fl_str_mv O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTI
The prognostic value of estimated glomerular filtration rate kinetics and its relation with severity score of acute renal injury in critical ICU patients
title O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTI
spellingShingle O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTI
Marques, Flávio de Oliveira
Lesão Renal Aguda
Unidades de Terapia Intensiva
Prognóstico
Mortalidade
title_short O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTI
title_full O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTI
title_fullStr O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTI
title_full_unstemmed O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTI
title_sort O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTI
author Marques, Flávio de Oliveira
author_facet Marques, Flávio de Oliveira
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Libório, Alexandre Braga
dc.contributor.author.fl_str_mv Marques, Flávio de Oliveira
dc.subject.por.fl_str_mv Lesão Renal Aguda
Unidades de Terapia Intensiva
Prognóstico
Mortalidade
topic Lesão Renal Aguda
Unidades de Terapia Intensiva
Prognóstico
Mortalidade
description Although advances have been achieved in acute kidney injury (AKI) research following this classification, potential pitfalls can be identified in clinical practice. Recently, the kinetic estimated glomerular filtration rate (KeGFR) has been advocated in AKI assessment. The aim of this study was to compare and evaluate the KeGFR model to AKI severity scores and its role in add prognostic information in critically-ill patients in ICU. This study was a retrospective cohort using data from the Multiparameter Intelligent Monitoring in Intensive Care II (MIMIC-II) project that contains data on patients hospitalized in ICU at Beth Israel Deaconess Center from 2001 to 2008. The KeGFR was calculated during the first 7 days of ICU stay in 13,284 patients and correlated with outcomes such as the need for renal replacement therapy (RRT), hospital mortality and survival up to 1 year. In general, there was not a good agreement between AKI severity and the worst achieved KeGFR. The stepwise reduction in the worst achieved KeGFR conferred an incremental mortality, rising from 7.0% (KeGFR>70ml/min/1.73 m2) to 27.8% (KeGFR<30ml/min/1.73 m2). Patients with AKI stage 3 who maintained KeGFR >70ml/min/1,73 m2 had a mortality rate of 16.5%, close to those patients with KeGFR <30ml/min/1.73 m2 but no AKI; additionally, mortality increased to 40% when both AKI stage 3 and KeGFR <30ml/min/1.73 m2 were present. In relation to another outcome, the need for RRT, patients with worst achieved KeGFR<30ml/min/1.73 m2 and KDIGO stage 1/2, the rate of RRT was less than 10%. However, this rate was 44% when both AKI stage 3 and a worst KeGFR < 30ml/min/1.73 m2 were observed. This interaction between AKI and KeGFR was also present in long-term survival, being worst when AKI stage 3 and KeGFR< 30ml/min/1,73 m2 were present. In conclusion, both the AKI classification system and KeGFR are complimentary to each one. Assessing both AKI stage and KeGFR can help to identify patients at different AKI risk levels in clinical practice.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-03-02T17:50:12Z
2018-03-02T17:50:12Z
2018-02-02
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv MARQUES, F, O. O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTI. 2018. 91 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/30031
identifier_str_mv MARQUES, F, O. O valor prognóstico da cinética do ritmo de filtração glomerular estimado e sua relação com escore de gravidade de lesão renal aguda em pacientes críticos em UTI. 2018. 91 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018.
url http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/30031
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron:UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron_str UFC
institution UFC
reponame_str Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
collection Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)
repository.mail.fl_str_mv bu@ufc.br || repositorio@ufc.br
_version_ 1813028878573109248