Engenhos da memória: narrativas da seca no Ceará
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10325 |
Resumo: | A opção por conhecer modos de vida através do trabalho com a história oral foi assumida como um desafio que procurava encontrar nas memórias contadas muito mais do que informações sobre determinado tema. A linguagem oral apresentou-se como uma possibilidade substancial na pesquisa sobre as memórias da seca. Destaco, nesta inferência, as conexões entre oralidade e sobrevivência no Nordeste. A voz, os gestos, histórias, contos, novelas ganham sentido na linguagem oral, e é principalmente com ela que a vida vai sendo enfrentada. Como se diz no Ceará, “a gente ganha as coisas no grito”. No grito dos vendedores de erva e pomadas milagrosas nas praças públicas, na cantoria dos repentistas, dos emboladores, no canto das lavadeiras na beira do rio, nas histórias de trancoso, na escritura oral da literatura de cordel, nos gritos dos vendedores de bugiganga na porta das lojas no centro da cidade, na rima do mendigo no meio da rua e de tantos ambulantes espalhados pela calçada. |
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