Dialogar historicamente: a aprendizagem em História dos futuros professores no Programa de Iniciação à Docência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42505 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo investigar as possibilidades e propostas de intervenções na aprendizagem histórica dos alunos no curso de ensino médio através do Programa de Iniciação à Docência – Pibid, que está vinculado à licenciatura em História da Universidade Federal do Ceará. Inserida nesse projeto, a perspectiva da educação histórica compõe de forma relevante a compreensão do processo de aprendizagem em história, no que diz respeito à formação da consciência histórica (RÜSEN, 2007). Além disso, o projeto ainda prevê a ampliação das discussões sobre o espaço que a graduação apresenta para compor a prática docente dos professores/ historiadores. As intervenções dos alunos da graduação junto aos discentes do ensino básico, em específico o ensino médio, apresentou-se como principal objetivo para pensar como as dificuldades presentes no ensino dessa disciplina, no tocante ao modo como os objetivos da ciência histórica são revistos e quais as alternativas para a produção do conhecimento histórico em sala de aula. Buscou-se, dessa forma, a partir da justificativa do projeto analisar como os alunos lidam com as noções de temporalidade (HARTOG, 2003), historicidade e razão histórica na elaboração de sentidos explicativos para determinados temas de estudo, considerados importantes na vivência escolar. Outro aspecto contemplado é a formação teórica e intelectual dos futuros professores através de discussões sobre o diálogo entre teoria da história e a prática docente. Percebe-se, nesse sentido, uma serie de incongruências entre a proposta da educação histórica e a cultura escolar presente nas escolas selecionadas para se vincularem ao programa. No entanto, esse fato não visto como aspecto contrário, mas como oportunidade de problematizar o ensino de história e a subjetividade desse processo. Incluso como etapa do projeto original destaco o subprojeto “Amor” cuja proposta seria analisar as apropriações feitas pelos alunos sobre as noções de temporalidade no ensino de História, partindo de uma análise interdisciplinar. Objetivou-se, nessa proposta apreender como os homens pensavam, registravam e viviam o amor em diferentes épocas. Além disso, o subprojeto apresentou atividades que buscavam ampliar a produção do conhecimento histórico na escola como forma de dialogar com a cultura escolar e pensar no aluno como produtor de conhecimento (BRASIL, 1998). A produção partiu do desenvolvimento de raciocínios históricos com vias a levá-los a discorrer segundo questões do seu cotidiano e da sua vivência com fim de alcançar uma interpretação histórica (LEE, 2006). Com a perspectiva de perceber a noção de historicidade a partir do objeto do “amor romântico” utilizou-se como metodologia o uso de documentos, imagens, filmes, fontes escritas e orais, ora pensando a concepção do objeto de estudo, ora analisando o ofício do historiador a partir dos procedimentos utilizados para realizar a pesquisa histórica. |
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