A seca: relações intertextuais e diálogos possíveis em 100 anos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/41501 |
Resumo: | A história da seca no Brasil tem seus primeiros registros logo após o seu descobrimento pelos portugueses, por volta de 1559. De acordo com Guerra (1981), o primeiro registro de seca no Nordeste aparece no livro História de companhia de Jesus do Brasil, do Padre Serafim Leite. Mesmo a seca sendo um fenômeno que afetou os índios, não tinha muitos impactos socioambientais, porque o pouco número de habitantes e a abundância de recursos naturais minimizavam seus efeitos (GUERRA, 1981). Somente a partir do século XVIII começaram a ocorrer as secas de maiores gravidades. Aproximadamente entre 1723 e 1727, a região Nordeste tem sua primeira grande seca, que atingiu principalmente a área onde ficava a Capitania de Pernambuco. Neste período, enfrentou-se a primeira grande estiagem, que ocasionou a fuga de muitos índios para outros locais. Além da seca, uma peste assolou a região no mesmo período, causando uma enorme mortalidade nas populações mais vulneráveis, principalmente os escravos. Entre 1776 e 1778 o fenômeno se repete, agora combinado com um surto de varíola. A taxa de mortalidade foi altíssima, atacando pessoas e animais, principalmente o gado. Para amenizar as perdas, a Corte Portuguesa repartiu as terras próximas aos rios entre os povos flagelados.[...] |
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