A leitura de narrativas sobre a ditadura na recepção de leitores juvenis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pott, Airton
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Oliveira, Rejane Pivetta de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Letras Raras
Texto Completo: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1514
Resumo: DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v7i3.1212 Na perspectiva da recepção, pode-se afirmar que toda obra dirige-se a um público que ela mesma prefigura em sua estrutura. Não raro, o leitor depara-se com romances e contos que o remetem à rememoração do passado, defrontando-o com períodos históricos conflituosos, como o regime militar, vigente no Brasil durante mais de duas décadas. Textos com essa temática normalmente têm seu discurso direcionado ao público adulto, porém, este não é o caso de Felizes poucos: onze contos e um curinga, de Maria José Silveira, que recria em seu universo a experiência da ditadura militar de 1964, a partir dos dramas vividos naqueles tempos sombrios por personagens jovens. O objetivo deste trabalho é fazer o relato de um trabalho de mediação de leitura, realizada com alunos de ensino médio de uma escola pública do interior do Rio Grande do Sul, com vistas a avaliar a recepção da obra, a partir das estratégias ficcionais que configuram a realidade ditatorial. Para tanto, a análise fundamenta-se na teoria recepcional de Iser (1999) e em estudos realizados por Petit (2008, 2009), Colomer (2007), Zilberman (2003) e Lajolo (2001), voltados à leitura.
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