Ventos do apocalipse e a relação com Ecofeminismo
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Letras Raras |
Texto Completo: | https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1267 |
Resumo: | O pensar a literatura ganha novas conotações quando entram em cena os estudos eco-ambientais que, por meio de uma ecomímese, confere um caráter prosopopéico ao meio-ambiente físico e aos indivíduos outremizados pela animalização que o homem lhes confere. Desse modo, partir da relação entre a literatura e o meio natural, este trabalho objetiva refletir acerca do lugar que a mulher ocupa na narrativa por meio de uma perspectiva ecofeminista a partir da realidade apocalíptica dos traumas e violências que se abatem sobre a figura da protagonista feminina do romance Ventos do apocalipse (1999), de Paulina Chiziane. Desse modo, por meio de uma pesquisa de cunho qualitativo, documental e bibliográfico, utilizamos as considerações de Deegan; Podeschi (2001), Garrad (2006), Kuhnen (2017), Plumwood (1993) e Spivak (1985) para fundamentar a discussão e análise da narrativa corpus deste artigo. Como resultados alcançados, pudemos compreender como o feminino está associado ao meio natural por meio da formação ideológica patriarcal que subalterniza e outremiza a mulher na metáfora colonial que, de forma dicotômica, hierárquica e desigual coloca em polos opostos o masculino e o feminino. |
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Ventos do apocalipse e a relação com EcofeminismoEcocríticaEcofeminismoApocalipseCiclo da VidaVentos do Apocalipse O pensar a literatura ganha novas conotações quando entram em cena os estudos eco-ambientais que, por meio de uma ecomímese, confere um caráter prosopopéico ao meio-ambiente físico e aos indivíduos outremizados pela animalização que o homem lhes confere. Desse modo, partir da relação entre a literatura e o meio natural, este trabalho objetiva refletir acerca do lugar que a mulher ocupa na narrativa por meio de uma perspectiva ecofeminista a partir da realidade apocalíptica dos traumas e violências que se abatem sobre a figura da protagonista feminina do romance Ventos do apocalipse (1999), de Paulina Chiziane. Desse modo, por meio de uma pesquisa de cunho qualitativo, documental e bibliográfico, utilizamos as considerações de Deegan; Podeschi (2001), Garrad (2006), Kuhnen (2017), Plumwood (1993) e Spivak (1985) para fundamentar a discussão e análise da narrativa corpus deste artigo. Como resultados alcançados, pudemos compreender como o feminino está associado ao meio natural por meio da formação ideológica patriarcal que subalterniza e outremiza a mulher na metáfora colonial que, de forma dicotômica, hierárquica e desigual coloca em polos opostos o masculino e o feminino. Editora Universitaria da UFCG2021-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresapplication/pdfhttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/126710.5281/zenodo.8401280Revista Letras Raras; Vol. 10 No. 4 (2021): Ecocrítica e Pandemia: do ficcional ao factual; 10-29Revista Letras Raras; Vol. 10 Núm. 4 (2021): Ecocrítica e Pandemia: do ficcional ao factual; 10-29Revista Letras Raras; Vol. 10 No 4 (2021): Ecocrítica e Pandemia: do ficcional ao factual; 10-29Revista Letras Raras; v. 10 n. 4 (2021): Ecocrítica e Pandemia: do ficcional ao factual; 10-292317-2347reponame:Revista Letras Rarasinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGporhttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1267/1176© 2023 Revista Letras Rarashttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessVasconcelos, Clara Mayara de AlmeidaBraz, Rafael Francisco2023-10-06T21:16:32Zoai:ojs2.revistas.editora.ufcg.edu.br:article/1267Revistahttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLRPUBhttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/oai||letrasrarasufcg@gmail.com2317-23472317-2347opendoar:2023-10-06T21:16:32Revista Letras Raras - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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