Brinquedo terapêutico instrucional: preparando a criança para a quimioterapia endovenosa.

• Autor(a) principal: SANTOS, Valeska Silva Souza.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20155
• topic: Jogos e brinquedos; Criança hospitalizada; Terapia combinada; Games and toys; Hospitalized child; Combined therapy; Juegos y juguetes; Niño hospitalizado; Enfermagem Pediátrica

As respostas nocivas não intencionais do tratamento quimioterápico, na criança oncológica a faz vivenciar rupturas em seu estilo de vida. Podendo afastar-se de seus amigos, da escola, de familiares, alterando seus hábitos alimentares e sua imagem corporal. Sendo assim, entende-se que há uma necessidade do brincar como forma para diminuir o estresse e o sofrimento gerado pela doença e pela terapêutica. O uso do Brinquedo Terapêutico lnstrucional (BTD pode representar uma intervenção eficaz para lidar com os impactos advindos do tratamento quimioterápico. Objetivo: Comparar os comportamentos expressos pelas crianças durante a quimioterapia endovenosa antes e a após da aplicação do brinquedo terapêutico instrucional. Materiais e Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória, de abordagem quantitativa, não controlada do tipo "antes e depois", realizada no setor de oncologia pediátrica de um hosp·ital público, a amostra da pesquisa foi constituída por 1 O crianças, submetidas à quimioterapia endovenosa. Utilizou-se para a coleta de dados, um questionário específico, dividido em duas partes. A Parte I, coletada junto ao prontuário e a Parte II do instrumento que apresentou o formato de check-list e tratou de aspectos comportamentais e reações esboçadas durante tratamento quimioterápico antes e após a sessão de BTI. Foi utilizado ainda folha em branco com lápis e canetas coloridas (brinquedo terapêutico dramático - BTD) antes e após a sessão do BTJ para que a criança exteriorizasse suas emoções e logo ser submetida ao procedimento de (quimioterapia) QT endovenosa. A análise dos dados foi feita utilizando-se o programa SPSS (Statistical Packagefor the Social Sciences), sendo realizado o teste de Me Nemar e considerando um intervalo de confiança de 95%. Resultados: O câncer infantil mais frequente foi a Leucemia Linfoide Aguda (L.L.A) com 40% dos diagnósticos. Dos comportamentos analisados, percebeu-se redução significativa após o uso do BTI do comportamento "postura retraída. No que se refere ao BTD, houve uma adesão de 40% após o BTI. Conclusão: O BTI representou uma ferramenta importante no controle da ansiedade e sofrimento gerado pelo tratamento quimioterápico endovenoso, visto que reduziu significativamente o comportamento postura retraída, tomando o procedimento menos desagradável, minimizando a sensação dolorosa.