Prevalência e etiologia da baixa estatura em pré-escolares de Campina Grande-PB.

• Autor(a) principal: LIMA, Laís Souza de.
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30641
• topic: Baixa estatura; Etiologia da baixa estatura; Nanismo; Hipopituitanismo; Hormônio do crescimento; Estudo descritivo transversal qualitativo; Endocrinologia Pediátrica; Hospital Universitário Alcides Carneiro - HUAC - UFCG; Ambulatório de endocrinologia - HUAC - UFCG; Short; Etiology of short stature; Dwarfism; Hypopituitanism; Growing hormone; Qualitative cross-sectional descriptive study; Pediatric Endocrinology; University Hospital Alcides Carneiro - HUAC - UFCG; Endocrinology clinic - HUAC - UFCG; Medicina.

Introdução: A baixa estatura é definida como a condição, na qual a altura dos indivíduos se encontra abaixo do percentil 3 na curva da Organização Mundial de Saúde, ou está 2 desvios-padrão abaixo da média da altura das crianças com a mesma idade e sexo. A diminuição do crescimento pode ocorrer em consequência de diversos fatores como desnutrição, hipotireoidismo, alterações genéticas, deficiência clássica do hormônio do crescimento, doenças sistêmicas, como também constitucional, familiar ou idiopático. Objetivos: Este estudo teve como objetivos avaliar a prevalência de baixa estatura em pré-escolares de Campina Grande - Paraíba, e esclarecer a etiologia da baixa estatura. Metodologia: Estudo descritivo transversal quantitativo que avaliou 800 pré-escolares de agosto de 2014 a maio de 2016, executado junto às creches municipais e ao ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC). Resultados: 800 crianças foram avaliadas, 6,375% das crianças apresentaram baixa estatura, sendo 6% com altura baixa para a idade e 0,375% com altura muito baixa. Quanto ao peso, 2,75% apresentaram peso baixo para a idade, sendo 2,5% com peso baixo e 0,25 % com peso muito baixo. Das 51 crianças triadas nas creches e encaminhadas para investigação diagnóstica, encontramos 3 crianças com alterações genéticas, 3 crianças foram diagnosticadas com deficiência de hormônio do crescimento isolada, 4 crianças apresentam hipotireoidismo, 2 crianças portadoras de asma em uso frequente de glicocorticoide, 7 crianças foram diagnosticadas pequenas para idade gestacional, 2 crianças tiveram diagnóstico de desnutrição proteico-calórica, 9 crianças tiveram giardíase com síndrome disabsortiva, 5 apresentaram baixa estatura familiar e as 16 crianças restantes foram classificadas como baixa estatura idiopática. Conclusões: A principal causa de baixa estatura foi a idiopática. As crianças adequadamente diagnosticadas e tratadas melhoraram o déficit estatural e não há acompanhamento adequado de crescimento e desenvolvimento para a faixa etária pré-escolar e escolar pela atenção primária do Serviço Único de Saúde.