Interfaces das vozes religiosas em Alagoa Nova: nomadismo de cantos.

• Autor(a) principal: MELO, Rafael José de.
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: MELO, Beliza Áurea de Arruda., ARAÚJO JÚNIOR, Ueliton Vagner Rocha de.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/37080
• topic: Rezadeiras - memórias - Alagoa Nova - PB; Religiosidade; Pais de santos - entrevistas; Idosos e memórias; Alagoa Nova - PB - vozes religiosas; Memórias - idosos - Alagoa Nova - PB; Festa da Padroeira - Alagoa Nova - PB - Santa Ana; Festa de Santa Ana - Alagoa Nova - PB; Umbanda - Alagoa Nova - PB; Práticas de cura - Alagoa Nova - PB; Nomadismo da voz; Transmissão oral; Benzedeiras - Alagoa Nova - PB; Entrevistas - rezadeiras; Prayer women - memories - Alagoa Nova - PB; Religiosity; Saints' fathers - interviews; Elderly people and memories; Alagoa Nova - PB - religious voices; Memories - elderly people - Alagoa Nova - PB; Patron Saint's Day - Alagoa Nova - PB - Saint Anne's Day; Saint Anne's Day - Alagoa Nova - PB; Umbanda - Alagoa Nova - PB; Healing practices - Alagoa Nova - PB; Voice nomadism; Oral transmission; Blessing women - Alagoa Nova - PB; Interviews - prayer women; História.; Religião

Pensar a voz como algo que perpassa o espaço e as formas; o lugar e o não-lugar dos acontecimentos; o fazer e o refazer do simbólico pode ser uma tentativa de olhar as ações de si e do Outro, como interfaces e subjetividades performáticas no tempo e no espaço de um presente refeito no aqui e agora. Os fios que interligam o passado e o presente estão intermediados pelas vozes individuais e coletivas de um povo, ou comunidade, que mantém vivas, na memória arquivada, as lembranças de um tempo, marcado pela performance e pelo vocal, que só pode ser (re)visitado através do arquivo individual, também composto pela memória coletiva. [...] Nesta pesquisa, foram utilizadas como principais fontes entrevistas semi estruturadas com rezadeiras, pais de santos e idosos do sexo masculino. Todos foram entrevistados, em suas casas, a partir de conversas informais e descontraídas. O registro foi feito com um gravador e uma filmadora com a permissão dos entrevistados. Nas entrevistas, procura-se, portanto, delinear as vozes do ontem e do hoje das rezadeiras, dos cidadãos e dos praticantes dos rituais da umbanda e do candomblé. Dos entrevistados, apresentam-se as transcrições de trechos pertinentes as falas que registram as marcas que compõem o corpus deste texto.