Avaliação da prevalência do vírus da hepatite C através do teste rápido em usuários de Serviços Públicos de Saúde de Campina Grande-PB.

• Autor(a) principal: ALVES, Priscila Werton.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30793
• topic: Hepatite C; Testes rápidos (point of care); Prevalência; Epidemiologia; Hepatitis C; Rapid tests (point of care); Prevalence; Epidemiology; Medicina.

Introdução: A hepatite C crônica é uma doença de evolução silenciosa que pode levar a desfechos como cirrose hepática e carcinoma hepatocelular, constituindo problema de saúde pública devido à alta morbidade universal. É transmitida por vírus de fita simples de ácido ribonucleico, descoberto em 1989 através de estudos com chimpanzés contaminados. Práticas de saúde insegura, uso de drogas ilícitas intravenosas e tatuagens estão entre os principais fatores de risco para a transmissão desse vírus. Atualmente, estima-se que 71 milhões de pessoas estejam infectadas em todo o mundo, no Brasil, a prevalência de 0,7% indica que 1.032.000 indivíduos estão contaminados. Com execução ágil e pronta disponibilização dos resultados, Testes Rápidos facilitam estudos epidemiológicos e o diagnóstico precoce do acometimento hepático, permitindo a modificação da história natural da doença. Objetivo: Avaliar a prevalência de anticorpos Anti-HCV e características epidemiológicas da hepatite C em usuários de serviços públicos de saúde de Campina Grande-PB. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal prospectivo, de fevereiro de 2015 a julho de 2018. Indivíduos nascidos entre 1945 e 1970 que procuraram os serviços de saúde voluntariamente foram submetidos a questionários estruturados e ao Teste Rápido Anti-HCV Bioeasy®. Resultados: Foram estudados 385 indivíduos, constatando-se uma prevalência de anticorpos Anti-HCV de 1,84% (n=7). Dos entrevistados, a maior parte (29,7%) se encontrava na faixa etária entre 45 e 50 anos e 67,7% era do sexo feminino. Uso de drogas ilícitas endovenosas, tatuagem e sexo masculino apresentaram as maiores relevâncias estatísticas como fator de risco na população estudada. Conclusão: Foi encontrada prevalência superior à estimada para o país, o que alerta para a necessidade de implementação de estratégias voltadas à detecção precoce dos portadores do vírus.