Educação ambiental: produção de sabão ecológico como ferramenta de tecnologia social.

• Autor(a) principal: OLIVEIRA, Ariana da Mota.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: CAVALCANTE, Francisco Laíres., OLIVEIRA, Ilka Lissandra Sousa., SANTOS, Osmar Freitas dos., COELHO, Glauciane Danusa.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33733
• topic: Educação Ambiental.; Sabão ecológico; Tecnologia social - sabão ecológico; Óleo residual - aproveitamento; Sabão - obtenção com óleo residual; Óleo de cozinha - produção de sabão; Sítio Pitombeira - sumé - PB; Extensão rural; Dia de Campo - CDSA - Sítio Pitombeira - Sumé - PB; Reciclagem do óleo de cozinha; Associação dos Produtores Familiares Agroecológicos de Sumé; Extensão universitária; Environmental education.; Ecological soap; Social technology - ecological soap; Waste oil - utilization; Soap - obtaining with residual oil; Cooking oil - soap production; Sítio Pitombeira - sumé - PB; Rural extension; Field Day - CDSA - Sítio Pitombeira - Sumé - PB; Cooking oil recycling; Association of Agroecological Family Producers of Sumé; University Extension; Ecologia. Educação.

Segundo Albercini e Pontes (2004), um litro de óleo é capaz de esgotar o oxigênio de até 20 mil litros de água, formando, em poucos dias, uma fina camada sobre uma superfície de 100 m², que bloqueia a passagem de ar e luz, impedindo a respiração e a fotossíntese, comprometendo assim, a base da cadeia alimentar aquática - fitoplâncton. No solo, o descarte do óleo causa a impermeabilização da camada superficial, deixando o solo poluído e impróprio para uso (PARAÍSO, 2008). Segundo declarações da ONU (2017) uma grande proporção de águas residuais ainda é liberada para o Meio Ambiente sem ser coletada ou tratada. Isto é particularmente verdadeiro nos países de baixa renda, que em média tratam apenas 8% das águas residuais domésticas e industriais, em comparação com 70% nos países de alta renda. Como resultado, em muitas regiões do mundo, a água contaminada e descarregada em rios e lagos terminam nos oceanos, com consequências negativas para o meio ambiente e a Saúde Pública. A contaminação da água enfraquece ou destrói os ecossistemas naturais que sustentam a saúde humana, a produção alimentar e a biodiversidade. Portanto, há uma necessidade urgente para a comunidade global unir-se para assumir o desafio de proteger e melhorar a qualidade da água. Diante dessa realidade, torna-se necessária a necessidade da reciclagem do óleo como uma forma de mitigar os impactos ambientais e sociais causado por esse produto, e também como uma alternativa de geração de renda as famílias que desejam fabricar esse produto e comercializá-lo na comunidade. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (2016), a educação ambiental no contexto da gestão ambiental pública caracteriza-se por processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas à conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Dessa forma, a educação ambiental deve estar inserida em todas as áreas e grupos sociais, como escolas, empresas, associações, cooperativas de forma a garantir que os indivíduos tenham conhecimento sobre conservações do meio ambiente e sustentabilidade no seu dia-a-dia. Portanto, esse trabalho tem como objetivo apresentar aos agricultores que fazem parte da Associação dos Produtores Familiares Agroecológicos de Sumé o processo de produção do sabão ecológico a partir do óleo de cozinha usado (óleo residual), como também discutir a importância da reciclagem do óleo para o meio ambiente e atividade de produção do sabão ecológico como uma tecnologia social geradora de trabalho e renda.