Ácido glioxílico à formaldeído: degradação do ácido glioxílico em escovas progressivas por espectrofotometria e análise térmica.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: COSTA, Eriana Marcela Tavares da.
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9529
Resumo: O cabelo exerce um papel importante na auto-percepção dos seres humanos. Em vista disso, a indústria de cosméticos vem revolucionando o mercado brasileiro lançando diversos produtos para embelezar e tratar os cabelos. Há disponível no mercado vários métodos utilizando esses produtos, e um deles é a escova progressiva. Alguns produtos utilizados neste procedimento possuem substâncias que causam riscos à saúde, como é o caso do formaldeído. Desde que a ANVISA limitou a utilização desta substância a apenas 0,2%, muitas empresas estão substituindo o formaldeído pelo ácido glioxílico. No entanto, o ácido glioxílico quando aplicado nos cabelos e submetido ao tratamento térmico libera o formaldeído, acarretando riscos à saúde. Este trabalho teve como objetivo avaliar a degradação do ácido glioxílico em escovas progressivas. Foram analisadas três formulações comerciais de marcas distintas (A1 e A2 contendo ácido glioxílico e A3 contendo formaldeído), as quais foram analisadas por espectrofotometria visível, baseado na reação entre formaldeído e ácido cromotrópico na presença de sulfato de magnésio e por análise térmica através das técnicas de TG/DTG e DTA. Os resultados obtidos mostraram que os métodos utilizados foram capazes de identificar e quantificar a presença de formaldeído em produtos de alisamento capilar, a partir da degradação do ácido glioxílico. As amostras A1, A2 e A3 apresentaram concentrações de formaldeído de 0,05% (m/m), 0,03% (m/m) e 0,32% (m/m) respectivamente, na análise espectrofotométrica. As curvas termogravimétricas obtidas na análise térmica identificaram 9% de formaldeído a partir do ácido glioxílico puro e 6,51% na escova progressiva A1. Como as metodologias seguem padrões distintos, isso pode justificar as diferenças de percentuais de formaldeído encontradas nas amostras analisadas. De acordo com os testes realizados está confirmada a degradação do ácido glioxílico em formaldeído, reforçando os riscos de utilizar esse tipo de cosmético para alisamento capilar, pois se torna tão perigoso quanto o uso de escovas com formaldeído, cuja toxicidade já é intensamente conhecida.
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spelling Ácido glioxílico à formaldeído: degradação do ácido glioxílico em escovas progressivas por espectrofotometria e análise térmica.Glyoxylic acid to formaldehyde: degradation of glyoxylic acid in progressive brushes by spectrophotometry and thermal analysis.Ácido glioxílico a formaldehído: degradación del ácido glioxílico en cepillos progresivos por espectrofotometría y análisis térmico.Alisamento capilarÁcido glioxílicoFormaldeídoEspectrofotometriaAnálise térmicaHair straighteningGlyoxylic acidFormaldehydeSpectrophotometryThermal AnalysisAlisado del cabelloFormaldehídoAnálisis térmicoFarmáciaO cabelo exerce um papel importante na auto-percepção dos seres humanos. Em vista disso, a indústria de cosméticos vem revolucionando o mercado brasileiro lançando diversos produtos para embelezar e tratar os cabelos. Há disponível no mercado vários métodos utilizando esses produtos, e um deles é a escova progressiva. Alguns produtos utilizados neste procedimento possuem substâncias que causam riscos à saúde, como é o caso do formaldeído. Desde que a ANVISA limitou a utilização desta substância a apenas 0,2%, muitas empresas estão substituindo o formaldeído pelo ácido glioxílico. No entanto, o ácido glioxílico quando aplicado nos cabelos e submetido ao tratamento térmico libera o formaldeído, acarretando riscos à saúde. Este trabalho teve como objetivo avaliar a degradação do ácido glioxílico em escovas progressivas. Foram analisadas três formulações comerciais de marcas distintas (A1 e A2 contendo ácido glioxílico e A3 contendo formaldeído), as quais foram analisadas por espectrofotometria visível, baseado na reação entre formaldeído e ácido cromotrópico na presença de sulfato de magnésio e por análise térmica através das técnicas de TG/DTG e DTA. Os resultados obtidos mostraram que os métodos utilizados foram capazes de identificar e quantificar a presença de formaldeído em produtos de alisamento capilar, a partir da degradação do ácido glioxílico. As amostras A1, A2 e A3 apresentaram concentrações de formaldeído de 0,05% (m/m), 0,03% (m/m) e 0,32% (m/m) respectivamente, na análise espectrofotométrica. As curvas termogravimétricas obtidas na análise térmica identificaram 9% de formaldeído a partir do ácido glioxílico puro e 6,51% na escova progressiva A1. Como as metodologias seguem padrões distintos, isso pode justificar as diferenças de percentuais de formaldeído encontradas nas amostras analisadas. De acordo com os testes realizados está confirmada a degradação do ácido glioxílico em formaldeído, reforçando os riscos de utilizar esse tipo de cosmético para alisamento capilar, pois se torna tão perigoso quanto o uso de escovas com formaldeído, cuja toxicidade já é intensamente conhecida.The hair plays an important role in the self-perception of human beings. In view of this, the cosmetics industry has revolutionized the Brazilian market by launching various products to beautify and treat the hair. There are several methods available in the market using these products, and one of them is the progressive brush. Some products have used this procedure substances that cause health risks, such as formaldehyde. Since ANVISA limited the use of this substance just 0.2%, many companies are replacing formaldehyde by glyoxylic acid. However, glyoxylic acid when applied to the hair and subjected to heat treatment releases formaldehyde, being dangerous and causing health risks. This work aimed to evaluate the degradation of glyoxylic acid in progressive brushes. Three different brands of commercial formulations (A1 and A2 containing glyoxylic acid the A3 containing and formaldehyde), which were analyzed by visible spectrophotometry, based on the reaction between formaldehyde and chromotropic acid in the presence of magnesium sulfate and was analyzed by thermal analysis techniques TG / DTG and DTA. The results showed that methods were able to identify and quantify the presence of formaldehyde in hair straightening products from the degradation of glyoxylic acid. The samples A1, A2 and A3 showed formaldehyde concentrations 0.05% (m/m), 0.03% (m/m) and 0.32% (m/m) respectively, in the spectrophotometric analysis. The thermogravimetric curves in thermal analysis identified 9% formaldehyde from pure glyoxylic acid and 6.51% in the progressive brush A1. Since procedures follow distinct patterns, it may explain the differences in percentages of formaldehyde found in the samples. According to the tests is confirmed degradation of glyoxylic acid in formaldehyde, enhancing the risks of using this type of cosmetic for hair straightening, it becomes as dangerous as using brushes with formaldehyde, whose toxicity is already thoroughly known.El cabello juega un papel importante en la autopercepción de los seres humanos. Como resultado, la industria cosmética ha revolucionado el mercado brasileño con el lanzamiento de varios productos para embellecer y tratar el cabello. Hay varios métodos disponibles en el mercado que utilizan estos productos, y uno de ellos es el cepillo progresivo. Algunos productos que se utilizan en este procedimiento contienen sustancias que provocan riesgos para la salud, como el formaldehído. Dado que ANVISA limitó el uso de esta sustancia a solo el 0,2%, muchas empresas están reemplazando el formaldehído con ácido glioxílico. Sin embargo, el ácido glioxílico cuando se aplica al cabello y se somete a un tratamiento térmico libera formaldehído, lo que genera riesgos para la salud. Este trabajo tuvo como objetivo evaluar la degradación del ácido glioxílico en cepillos progresivos. Se analizaron tres formulaciones comerciales de diferentes marcas (A1 y A2 conteniendo ácido glioxílico y A3 conteniendo formaldehído), las cuales fueron analizadas por espectrofotometría visible, en base a la reacción entre formaldehído y ácido cromotrópico en presencia de sulfato de magnesio y por análisis térmico usando las técnicas de TG / DTG y DTA. Los resultados obtenidos mostraron que los métodos utilizados fueron capaces de identificar y cuantificar la presencia de formaldehído en productos de alisado del cabello, a partir de la degradación del ácido glioxílico. Las muestras A1, A2 y A3 mostraron concentraciones de formaldehído de 0.05% (m / m), 0.03% (m / m) y 0.32% (m / m), respectivamente, en el análisis espectrofotométrico. Las curvas termogravimétricas obtenidas en el análisis térmico identificaron 9% de formaldehído del ácido glioxílico puro y 6,51% del cepillo progresivo A1. Como las metodologías siguen diferentes estándares, esto puede explicar las diferencias en los porcentajes de formaldehído encontradas en las muestras analizadas. Según las pruebas realizadas, se confirma la degradación del ácido glioxílico en formaldehído, reforzando los riesgos de utilizar este tipo de cosmético para el alisado del cabello, ya que se vuelve tan peligroso como el uso de cepillos con formaldehído, cuya toxicidad ya es bien conocida.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Educação e Saúde - CESUFCGFALCÃO, Juliana de Souza Alencar.FALCÃO, J.S.Ahttp://lattes.cnpq.br/9973483576954517CONCEIÇÃO, Marta Maria da.CONCEIÇÃO, M. 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(Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Bacharelado em Farmácia, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2014.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2022-05-26T19:55:30Zoai:localhost:riufcg/9529Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-05-26T19:55:30Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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