Abordagem clínica anatômica das estruturas da coluna vertebral do cão e sua relação com as discopatias.

• Autor(a) principal: SILVA, Sueli de Oliveira.
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25377
• topic: Ortopedia Veterinária; Coluna vertebral canina; Articulações da coluna canina; Topografia do canal vertebral; Biomecânica da coluna vertebral canina; Acupuntura canina; Disco intervertebral; Ortopedia canina; Veterinary Orthopedics; Canine spinal column; Canine spine joints; Spinal canal topography; Biomechanics of the canine spine; Canine acupuncture; Intervertebral disc; Canine orthopedics; Medicina Veterinária

A doença do disco intervertebral em cães ocorre como parte do processo normal de envelhecimento. O disco intervertebral localiza-se entre duas vértebras, abaixo da medula espinhal. Cada disco consiste de um anel fibroso externo e um núcleo pulposo interno. Os discos dão flexibilidade a coluna vertebral para que ela suporte e distribua as cargas e restrinja movimentos bruscos em casos de traumas violentos e lesões ósseas. O movimento da vértebra do mesmo lado pode repentinamente comprimir o disco para fora da sua posição normal. Em geral, o material move-se para cima comprimindo a medula espinhal com sinais característicos de lesão medular e dor no animal. As raças mais acometidas são cães de pernas curtas como o Dachshund, Buldogue francês, Pequinês, Poodle, Cocker Spaniel ou racas maiores como os Dobermann Pinschers. As partes da coluna atingidas com freqüência por deslocamento do disco são a cervical e a lombar. Fatores como traumatismo e movimentos exagerados podem levar as doenças discais por desestabilização biomecânica das estruturas da coluna (ligamentos e músculos) que dão suporte a coluna vertebral. O tratamento depende da severidade da doença do disco intervertebral quer seja do tipo I ou tipo II. A terapia conservativa consiste de imobilização restrita (gaiola) e uso de fármacos (anti-inflamatórios e analgésicos). Portanto, e imprescindível uma investigação clínica por meio de anamnese complete, inspeção visual, apalpar detalhadamente, testes locomotores e exames auxiliares a fim de localizar a região da lesão, proceder a um diagnóstico correto e um tratamento específico e eficaz.