Voz passiva em notícias jornalísticas: uso e implicações.

• Autor(a) principal: COSTA, Rhayssa Késsia Alves da.
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28559
• topic: Voz passiva - notícias jornalísticas; Texto jornalístico - voz passiva; Voz verbal; Gêneros jornalísticos; Semântica; Agente da voz passiva; Passive voice - journalistic news; Journalistic text - passive voice; Verbal voice; Journalistic genres; Semantics; Passive voice agent; Linguística

Esta pesquisa tem como objetivo geral investigar o uso e as implicações semânticas da voz passiva em notícias de jornal e como objetivos específicos: identificar a relação entre o uso da voz passiva e o assunto das notícias jornalísticas; verificar e descrever os casos de voz passiva nas notícias jornalísticas e descrever os efeitos de sentido que esse uso provoca. Busca responder aos seguintes questionamentos: Que relação há entre o uso da voz passiva e o assunto das notícias? Qual o tipo de voz passiva mais recorrente nas notícias e como é utilizado? E que implicações semânticas tem o uso da voz passiva nas notícias jornalísticas? A pesquisa está fundamentada nos procedimentos da pesquisa descritiva e documental, já que se restringe a descrever as notícias enquanto documentos primários e tem como corpus de análise notícias dos Jornais A Folha de São Paulo e O Globo, disponibilizados virtualmente pela internet. O embasamento teórico que fundamenta esta pesquisa está pautado nos estudos de Cardoso (2001), Hernandes (2006), Lage (1987, 1985 e 2012), e os manuais de redação O Globo (1998 e 2011) e A Folha (1992) no que tange aos gêneros jornalísticos e à notícia; em Hauy (1992), Faraco & Moura (1996), Cunha & Cintra (2008), Bechara (2009), Cegalla (2008), Bagno (2011), Castilho (2011) e Carvalho (2010) sobre vozes verbais (tanto do ponto de vista da gramática tradicional, quanto dos estudos linguísticos), Cançado (2008) e Oliveira (2001) sobre a semântica e a pragmática. Como resultado, percebe-se que o uso da voz passiva em notícias de jornal provoca efeitos que induzem o leitor a uma visão direcionada, mas também compartilhada por meio de um “acordo” ideológico mantido entre o jornal e o público. Destaca-se também a necessidade de um estudo mais aprofundado sobre o tema para que aja uma melhor compreensão sobre o uso da voz passiva e seus efeitos de sentido em determinados textos.