Prevalência de crianças com risco para o transtorno do espectro autista em creches, a partir da aplicação do M-CHATR- F e os Possíveis fatores associados.

• Autor(a) principal: MACEDO, Maria Eduarda de Pontes.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/30934
• topic: Transtorno do espectro autista; Rastreamento; Cuidado da criança; Autismo Creches - crianças - autismo; Desorden del espectro autista; Seguimiento; Cuidado de los niños; Autismo Guarderías - niños - autismo; Autism spectrum disorder; Tracking; Child care; Autism Nurseries - children - autism; Enfermagem

Objetivo: Estimar a prevalência de crianças com risco para o Transtorno do Espectro Autista em creches, a partir da aplicação do M-CHAT-R-F e os possíveis fatores associados. Metodologia: Estudo observacional, descritivo, analítico, de corte transversal, e abordagem quantitativa realizado de dezembro de 2022 a março de 2023, com amostra de 80 mães e/ou cuidadores de crianças entre 16 e 30 meses. As variáveis analisadas foram sociodemográfica, perinatal e do desenvolvimento infantil, e o instrumento Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT- R/F) para risco de autismo. Utilizou-se a prevalência por frequências absolutas e relativas e o teste de associação de fisher. Resultados e discussão: Evidenciou-se que 100% dos pais e/ou cuidadores eram do sexo feminino, e a maioria (97,5%) mães, com ensino médio completo (63,8%), imóvel próprio (65%) e provedora da renda familiar (57,5%), esta variando de meio a <1 salário mínimo (75%). Prevaleceu o risco baixo para autismo ( 91,25%) e os possíveis fatores associados ao risco de autismo estavam relacionados às características perinatais com associação estatisticamente significativa do parentesco entre os pais (p= 0,000) e a classificação do desenvolvimento (p= 0,000), fortalecendo as evidências de que uma das principais causas do autismo é a hereditariedade, e a importância de realizar ações de vigilância do desenvolvimento da criança. Conclusão: Demonstra-se a relevância do cenário educacional para oportunizar o rastreio do autismo e, assim, o seguimento da criança para investigação e diagnóstico precoce, contribuindo para melhora da qualidade de vida infantil. Ademais, poderá contribuir para sensibilizar gestores e profissionais da saúde acerca da importância do uso de instrumentos de rastreio para um cuidado continuado na consulta de puericultura.