Avaliação da toxicidade de Dieffenbachia spp. para cães e animais de laboratório.

• Autor(a) principal: BATISTA, Nayanne Lopes.
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24538
• topic: Toxicologia Veterinária; Plantas tóxicas; Dieffenbachia spp; Animais de laboratório - toxicologia de plantas; Cães - plantas tóxicas; Hamsters de laboratório; Veterinary Toxicology; Toxic plants; Laboratory animals - plant toxicology; Dogs - toxic plants; Lab hamsters; Medicina Veterinária

No âmbito das intoxicações por plantas ornamentais merece destaque a que ocorre devido a Dieffenbachia spp., popularmente conhecida por comigo-ninguém-pode. A casuística de intoxicações por plantas desse gênero registradas nos Centros de Informações Toxicológicas no Brasil e no mundo é elevada. Dessa forma, este trabalho visou identificar e avaliar a toxicidade de diferentes variedades do gênero Dieffenbachia spp. encontradas no município de Patos-PB, em cães e em hamsters. Para tanto, foram coletadas 6 amostras de plantas distintas. Foram usados 6 cães SRD e 6 hamsters, sendo administrada uma variedade da planta para cada animal, por esfregaço na boca, quando a ingestão da mesma não ocorria de forma natural e analisados os efeitos provocados. A avaliação clínica dos animais foi realizada antes da administração da planta e aos 15 e 30 minutos após a administração da mesma; sendo que os animais que apresentaram toxicose foram tratados com 0,5mg/kg de prometazina, via IM 15 minutos após a administração da planta. Os cães apresentaram salivação, edema de lábios, taquicardia e taquipnéia como principais sinais da toxicose. Os hamsters não apresentaram sinais de intoxicação, havendo apenas uma discreta elevação dos parâmetros vitais, que pode estar associada ao estresse. Diante dos resultados, conclui-se que as plantas utilizadas são variedades de Dieffenbachia amoena; que todas as variedades foram tóxicas para os cães, que os hamsters são resistentes aos efeitos tóxicos dessa planta e que a dose de 0,5mg/kg de prometazina foi eficiente.