Avaliação da composição corporal e taxa metabólica basal em mulheres no Menacme e na pós menopausa em policlínica em João Pessoa - PB.

• Autor(a) principal: SANTANA, Camila Maria de Moura.
• Data de Publicação: 2014
• Outros Autores: CABRAL, Gabriella Teixeira da Rocha Bento., SILVA, Sara Joice., LIMA, TauaTaís.
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29716
• topic: Período Fértil; Menopausa; Composição Corporal; Fertile period; Menopause; Body composition; Menopausia; Composición corporal; Medicina

A vida reprodutiva das mulheres é marcada por diferentes fases. As alterações morfológicas e metabólicas do seu corpo sofrem influência tanto da queda hormonal quanto do próprio envelhecimento, ocorrendo progressiva redução do dispêndio energético diário e do metabolismo basal, resultando em uma mudança da composição corporal; esta pode ser avaliada pela bioimpedanciometria. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a influência das alterações hormonais sobre a composição corporal e a TMB (Taxa Metabólica Basal), e a correlação entre as variáveis da composição corporal e a TMB de pacientes atendidas em uma policlínica da cidade de João Pessoa. Os dados foram obtidos através do programa Bioimpedanciometria In Body®, utilizando-se da estatística inferencial para a análise dos dados. Participaram do estudo 18 pacientes que se encontravam na pós-menopausa e 73 no menacme. A TMB não dependeu dos níveis hormonais que as participantes apresentaram. O ICQ (Índice Cintura Quadril) e a TMB estiveram correlacionadas e exerceram influência uma sobre a outra quando relacionados ao período reprodutivo. Houve relação estatisticamente significativa entre o ICQ e a TMB, no entanto o IMC (Índice de Massa Corporal) e o percentual de gordura independeram dos níveis hormonais. A massa gorda e a massa magra não tiveram relação com o menacme, enquanto a massa gorda mostrou-se elevada na menopausa, e a massa magra não reduziu como esperado. As únicas variáveis que não tiveram uma correlação linear estatisticamente significativa com a TMB foram o ICQ e a massa gorda. Concluímos a partir de nossos resultados que a composição corporal de mulheres no menacme tem sofrido mais interferência do estilo de vida em detrimento da própria fisiologia hormonal feminina. Diante disto, é necessária a realização de mais estudos que possam corroborar os achados deste trabalho e que identifiquem fatores modificáveis que interfiram na qualidade de vida dessas pacientes.