Estudo da distribuiÃÃo da frequÃncia de genÃtipos de Helicobacter pylori em lesÃes gÃstricas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ana Paula Santos do Carmo
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9557
Resumo: A bactÃria Helicobacter pylori, à um agente etiolÃgico bem estabelecido para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas como gastrite, Ãlcera pÃptica, metaplasia e doenÃas malignas, com alta incidÃncia de infecÃÃo em todo mundo, porÃm cerca de 80% dos indivÃduos infectados permanecem assintomÃticos e apenas uma minoria desenvolve doenÃas a ela relacionadas. Estudos tÃm sido realizados na tentativa de identificar a relaÃÃo de genes determinantes da patogenicidade de H. pylori, entretanto, atà o momento apenas os genes cagA e o alelo de vacA s1m1 sÃo considerados marcadores de virulÃncia para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas mais graves. A bactÃria H. pylori possui uma alta variabilidade genÃtica, sendo que um dos mecanismos propostos para o desenvolvimento de lesÃo seria atravÃs da inflamaÃÃo. DiferenÃas na intensidade de respostas inflamatÃrias poderiam ser decorrentes do perfil genotÃpico da cepa infectante. Recentes trabalhos apontam a importÃncia dos genes cagE, virB11 de H. pylori, em cÃncer gÃstrico. Entretanto, estudos em lesÃes gÃstricas sÃo restritos. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o perfil genotÃpico das cepas de H. pylori quanto a presenÃa dos genes de virulÃncia cagA, cagE, virB11, vacA e flaA, circulantes no estado do Cearà em 201 casos de lesÃes gÃstricas de diferentes gravidades, coletadas de pacientes dispÃpticos atendidos em trÃs hospitais de Fortaleza-CE. A detecÃÃo de H. pylori foi feita atravÃs da amplificaÃÃo do gene ureC, os genes estudados por amplificaÃÃo de fragmentos especÃficos, usando a tÃcnica de PCR, foram observados em gel de agarose 1% e poliacrilamida a 6% e 8%. Neste estudo houve um predomÃnio do sexo feminino 59% (119/201), principalmente na faixa etÃria (15-44) 30% (61/201), alta taxa de infecÃÃo por H. pylori 97,5% (196/201). A gastrite crÃnica ativa (GCA) foi a lesÃo gÃstrica mais frequente (55,7%;112/201), associada a pacientes na faixa etÃria de 15-44 (36,6% : 41/112) opondo-se à metaplasia intestinal em que, a frequÃncia dos casos aumentou com a idade sendo maior em pacientes mais velhos 46% (16/35), o que concorda com a literatura. O Ãnico caso de displasia ocorreu numa paciente > 65 anos. As lesÃes gÃstricas foram predominantemente localizadas no antro. O gene cagA foi mais frequente na gastrite crÃnica ativa (GCA), estando tambÃm em alta frequÃncia na gastrite atrÃfica (GA) e metaplasia intestinal (MI). Na GCA foi observado tambÃm alta frequÃncia dos genes cagE, virB11, vacAm1 e flaA, com diferenÃa estatÃstica, quando comparada com a gastrite crÃnica inativa (GCI) (cagA - p=0,007 cagE- p=0,000, virB11 - p=0,005, vacAm1- p=0,047 e flaA - p=0,001), sendo que os genes virB11 e flaA foram mais frequentes na GCA do que na Ãlcera. Os alelos s1 e m1 de vacA , bem como a combinaÃÃo s1m1 foram os mais frequentes nas lesÃes gÃstricas. Os casos H. pylori positivos foram agrupados de acordo com a presenÃa dos genes estudados, levando em consideraÃÃo a presenÃa do alelo s1 e os genes da ilha. Nessas anÃlises foi observada maior frequÃncia de cepas contendo os genes vacA s1 e [Ia (cagA+, cagE+ e virB11+ ) + Ib (cagA+ e virB11+; cagE+ e virB11+) ; 47,7% ] na gastrite crÃnica ativa em relaÃÃo a gastrite crÃnica inativa (GCI), esta com maior frequÃncia de cepas dos grupos [Ic (cagA+ ou cagE+ ou virB11+ ou cagA+ e cagE+) +Id (ureC+); 62%]. Adicionalmente, maior frequÃncia de cepas pertencentes aos grupos Ia e Ib foi observada na metaplasia intestinal incompleta, (59%), enquanto que na metaplasia intestinal completa uma maior frequencia de cepas pertencentes aos grupos Ic + Id, (78%) (p=0,027). Todos os casos de gastrite atrÃfica e Ãlcera eram do grupo I, e um Ãnico caso de displasia pertencia ao grupo Ia. Esses dados evidenciam uma associaÃÃo de cepas com genÃtipos mais virulentos em lesÃes com potencialidade de malignizaÃÃo.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisEstudo da distribuiÃÃo da frequÃncia de genÃtipos de Helicobacter pylori em lesÃes gÃstricas2011-07-29Silvia Helena Barem Rabenhorst98317130878http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4728074E8Josà Telmo ValenÃa JÃnior43839240344Maria InÃs de Moura Campos Pardini79366520863http://lattes.cnpq.br/461958833458208472925825320Ana Paula Santos do CarmoUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em Microbiologia MÃdicaUFCBRHelicobacter pylori lesÃes gÃstricas, gene cagA, gene cagE, gene virB11, gene flaA, gene vacAGene cagA gene cagE gene virB11 gene flaA gene vacA Helicobcter pylori, gastric lesions, cagA gene, cagE gene, virB11 gene, flaA gene, vacA geneMICROBIOLOGIA MEDICAMEDICINAA bactÃria Helicobacter pylori, à um agente etiolÃgico bem estabelecido para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas como gastrite, Ãlcera pÃptica, metaplasia e doenÃas malignas, com alta incidÃncia de infecÃÃo em todo mundo, porÃm cerca de 80% dos indivÃduos infectados permanecem assintomÃticos e apenas uma minoria desenvolve doenÃas a ela relacionadas. Estudos tÃm sido realizados na tentativa de identificar a relaÃÃo de genes determinantes da patogenicidade de H. pylori, entretanto, atà o momento apenas os genes cagA e o alelo de vacA s1m1 sÃo considerados marcadores de virulÃncia para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas mais graves. A bactÃria H. pylori possui uma alta variabilidade genÃtica, sendo que um dos mecanismos propostos para o desenvolvimento de lesÃo seria atravÃs da inflamaÃÃo. DiferenÃas na intensidade de respostas inflamatÃrias poderiam ser decorrentes do perfil genotÃpico da cepa infectante. Recentes trabalhos apontam a importÃncia dos genes cagE, virB11 de H. pylori, em cÃncer gÃstrico. Entretanto, estudos em lesÃes gÃstricas sÃo restritos. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o perfil genotÃpico das cepas de H. pylori quanto a presenÃa dos genes de virulÃncia cagA, cagE, virB11, vacA e flaA, circulantes no estado do Cearà em 201 casos de lesÃes gÃstricas de diferentes gravidades, coletadas de pacientes dispÃpticos atendidos em trÃs hospitais de Fortaleza-CE. A detecÃÃo de H. pylori foi feita atravÃs da amplificaÃÃo do gene ureC, os genes estudados por amplificaÃÃo de fragmentos especÃficos, usando a tÃcnica de PCR, foram observados em gel de agarose 1% e poliacrilamida a 6% e 8%. Neste estudo houve um predomÃnio do sexo feminino 59% (119/201), principalmente na faixa etÃria (15-44) 30% (61/201), alta taxa de infecÃÃo por H. pylori 97,5% (196/201). A gastrite crÃnica ativa (GCA) foi a lesÃo gÃstrica mais frequente (55,7%;112/201), associada a pacientes na faixa etÃria de 15-44 (36,6% : 41/112) opondo-se à metaplasia intestinal em que, a frequÃncia dos casos aumentou com a idade sendo maior em pacientes mais velhos 46% (16/35), o que concorda com a literatura. O Ãnico caso de displasia ocorreu numa paciente > 65 anos. As lesÃes gÃstricas foram predominantemente localizadas no antro. O gene cagA foi mais frequente na gastrite crÃnica ativa (GCA), estando tambÃm em alta frequÃncia na gastrite atrÃfica (GA) e metaplasia intestinal (MI). Na GCA foi observado tambÃm alta frequÃncia dos genes cagE, virB11, vacAm1 e flaA, com diferenÃa estatÃstica, quando comparada com a gastrite crÃnica inativa (GCI) (cagA - p=0,007 cagE- p=0,000, virB11 - p=0,005, vacAm1- p=0,047 e flaA - p=0,001), sendo que os genes virB11 e flaA foram mais frequentes na GCA do que na Ãlcera. Os alelos s1 e m1 de vacA , bem como a combinaÃÃo s1m1 foram os mais frequentes nas lesÃes gÃstricas. Os casos H. pylori positivos foram agrupados de acordo com a presenÃa dos genes estudados, levando em consideraÃÃo a presenÃa do alelo s1 e os genes da ilha. Nessas anÃlises foi observada maior frequÃncia de cepas contendo os genes vacA s1 e [Ia (cagA+, cagE+ e virB11+ ) + Ib (cagA+ e virB11+; cagE+ e virB11+) ; 47,7% ] na gastrite crÃnica ativa em relaÃÃo a gastrite crÃnica inativa (GCI), esta com maior frequÃncia de cepas dos grupos [Ic (cagA+ ou cagE+ ou virB11+ ou cagA+ e cagE+) +Id (ureC+); 62%]. Adicionalmente, maior frequÃncia de cepas pertencentes aos grupos Ia e Ib foi observada na metaplasia intestinal incompleta, (59%), enquanto que na metaplasia intestinal completa uma maior frequencia de cepas pertencentes aos grupos Ic + Id, (78%) (p=0,027). Todos os casos de gastrite atrÃfica e Ãlcera eram do grupo I, e um Ãnico caso de displasia pertencia ao grupo Ia. Esses dados evidenciam uma associaÃÃo de cepas com genÃtipos mais virulentos em lesÃes com potencialidade de malignizaÃÃo.A bactÃria Helicobacter pylori à um agente etiolÃgico bem estabelecido para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas como gastrite, Ãlcera pÃptica, metaplasia e doenÃas malignas, com alta incidÃncia de infecÃÃo todo mundo, porÃm cerca de 80% dos indivÃduos infectados permanecem assintomÃticos e apenas uma minoria desenvolve doenÃas a ela relacionadas. Estudos tem sido realizados na tentativa de identificar a relaÃÃo de genes determinantes da patogenicidade de H. pylori, entretanto, atà o momento apenas os genes cagA e o alelo de vacA s1m1 sÃo considerados marcadores de virulÃncia para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas mais graves. A bactÃria H. pylori possui uma alta variabilidade genÃtica sendo que um dos mecanismos propostos para o desenvolvimento de lesÃo seria atravÃs da inflamaÃÃo. DiferenÃas na intensidade de respostas inflamatÃrias poderiam ser decorrentes do perfil genotÃpico da cepa infectante. Recentes estudos apontam a importÃncia dos genes cagE, virB11 de H. pylori, em cÃncer gÃstrico. Entretanto, estudos em lesÃes gÃstricas sÃo restritos. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o perfil genotÃpico das cepas de H. pylori quanto a presenÃa dos genes de virulÃncia cagA, cagE, virB11, vacA e flaA, circulantes no estado do Cearà em 201 casos de lesÃes gÃstricas de diferentes gravidades, coletadas de pacientes dispÃpticos atendidos em trÃs hospitais de Fortaleza-CE. A detecÃÃo de H. pylori foi feita atravÃs da amplificaÃÃo do gene ureC, e os genes estudados por amplificaÃÃo de fragmentos especÃficos, usando a tÃcnica de PCR, e foram observados em gel de agarose 1% e poliacrilamida a 6% e 8%. Nesse estudo houve um predomÃnio do sexo feminino 59% (119/201), principalmente na faixa etÃria (15-44) 30% (61/201), e alta taxa de infecÃÃo por H. pylori 97,5% (196/201). A gastrite crÃnica ativa (GCA), foi a lesÃo gÃstrica mais frequente (55,7%;112/201), associada a pacientes na faixa etÃria de 15-44 (36,6% : 41/112) opondo-se à metaplasia intestinal onde a frequÃncia dos casos aumentou com a idade sendo maior em pacientes mais velhos 46% (16/35), o que concorda com a literatura. O Ãnico caso de displasia ocorreu numa paciente > 65 anos. As lesÃes gÃstricas foram predominantemente localizadas no antro. O gene cagA foi mais frequente na gastrite crÃnica ativa (GCA), estando tambÃm em alta frequÃncia na gastrite atrÃfica (GA) e metaplasia intestinal (MI). Na GCA foi observado tambÃm alta freqÃÃncias dos genes cagE, virB11, vacAm1 e flaA com diferenÃa estatÃstica quando comparada com a gastrite crÃnica inativa (GCI) (cagA - p=0,007 cagE- p=0,000, virB11 - p=0,005, vacAm1- p=0,047 e flaA - p=0,001), sendo que os genes virB11 e flaA foram mais frequentes na GCA que na Ãlcera. Os alelos s1 e m1 de vacA , bem como a combinaÃÃo s1m1 foram os mais frequentes nas lesÃes gÃstricas. Os casos H. pylori positivos foram agrupados de acordo com a presenÃa dos genes estudados, levando em consideraÃÃo a presenÃa do alelo s1 e os genes da ilha. Nestas anÃlises foi observada maior frequÃncia de cepas contendo os genes vacA s1 e [Ia (cagA+, cagE+ e virB11+ ) + Ib (cagA+ e virB11+; cagE+ e virB11+) ; 47,7% ] na gastrite crÃnica ativa em relaÃÃo a gastrite crÃnica inativa (GCI), esta Ãltima com maior frequÃncia de cepas dos grupos [Ic (cagA+ ou cagE+ ou virB11+ ou cagA+ e cagE+) +Id (ureC+); 62%]. Adicionalmente, maior frequÃncia de cepas pertencentes aos grupos Ia e Ib foi observada na metaplasia intestinal incompleta, (59%), enquanto que na metaplasia intestinal completa uma maior frequencia de cepas pertencentes aos grupos Ic + Id, (78%) (p=0,027). Todos os casos de gastrite atrÃfica e Ãlcera eram do grupo I, e o Ãnico caso de displasia pertencia ao grupo Ia. Esses dados evidenciam uma associaÃÃo de cepas com genÃtipos mais virulentos em lesÃes com potencialidade de malignizaÃÃo.The bacterium Helicobacter pylori is a well-established etiological factor in the development of gastric lesions such as gastritis, peptic ulcers, metaplasia and malignancy. The incidence of infection by this pathogen is high worldwide, but about 80% of infected individuals remain asymptomatic, and only a minority develops related diseases. Many studies have been conducted in an attempt to identify the involvement of genes in determining the pathogenicity of H. pylori, but so far, only the genes cagA and vacA allele s1m1 are considered virulence markers for the development of the more severe gastric lesions. H. pylori bacteria have a high genetic variability and one of the proposed mechanisms for lesion development is through inflammation. Differences in the intensity of inflammatory responses could be due to the genotypic profile of the infecting strain. Recent studies indicate the importance of the genes cagE and virB11, but mostly involving gastric cancer, while their role in gastric lesions is limited. The objective of this study was to determine the genetic subtypes of H. pylori strains and the presence of the virulence genes cagA, cagE, virB11 and flaA genes and vacA alleles, circulating in Ceara state, Brazil. Samples were collected from 201 cases of gastric lesions of varying severity, in dyspeptic patients treated at three hospitals in Fortaleza, Ceara State. The detection of H. pylori was performed using ureC gene amplification by PCR, and the detection of the genes studied was carried out by amplification of gene-specific fragments separated in 1% agarose gels. The sample was predominantly female (59%, 119/201) and mainly in the age group 15-44 years old (30%, 61/201), and had a high rate of H. pylori infection (97.5%, 196/201). Active chronic gastritis (ACG) was the most common gastric lesion (55.7%, 112/201), associated with patients aged 15-44 (36.6%, 41/112), unlike intestinal metaplasia, in which the frequency of cases increased with age, being higher in older patients (46%, 16/35), which agrees with the literature. A single case of dysplasia occurred in a patient > 65 years. The lesions were predominantly located in the gastric antrum and 30% of the cases had lesions located in the body and antrum simultaneously. The cagA gene was more frequent in ACG, showing a statistically significant correlation (r = 0.220, p = 0.007); it also showed a high frequency in atrophic gastritis and in intestinal metaplasia. In ACG, a high frequency of the genes cagE, virB11, flaA and vacAm1 was also statistically associated when compared to chronic inactive gastritis (ICG) (cagA - p = 0.007, cagE - p = 0.000, virB11 - p = 0.005, vacAm1 p = 0.047 and flaA - p = 0.001), and the genes virB11 and flaA were more frequent in ACG than in ulcer. The vacA alleles s1 and m1, and the combination s1m1, were the most frequent ones in gastric lesions. Considering the genotypes of H. pylori grouped by the presence of the genes studied, we observed a higher frequency of the most virulent strains in the ACG group (Ia + Ib, 47.7%) when compared to ICG, the latter showing a higher frequency of less virulent strains (Ic + Id, 62%). Additionally, a higher frequency of more virulent strains, belonging to groups Ia and Ib, was observed in incomplete intestinal metaplasia (59%), while in complete intestinal metaplasia an increased frequency of less virulent strains, belonging to the groups Ic + Id (78%) (p = 0.027), was found. All cases of atrophic gastritis and ulcer were in group I, and the single case of dysplasia belonged to group Ia (high virulence). These data indicate the important role of more virulent strains in potential malignant lesions. CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=9557application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:22:38Zmail@mail.com -
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dc.description.sponsorship.fl_txt_mv CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv A bactÃria Helicobacter pylori, à um agente etiolÃgico bem estabelecido para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas como gastrite, Ãlcera pÃptica, metaplasia e doenÃas malignas, com alta incidÃncia de infecÃÃo em todo mundo, porÃm cerca de 80% dos indivÃduos infectados permanecem assintomÃticos e apenas uma minoria desenvolve doenÃas a ela relacionadas. Estudos tÃm sido realizados na tentativa de identificar a relaÃÃo de genes determinantes da patogenicidade de H. pylori, entretanto, atà o momento apenas os genes cagA e o alelo de vacA s1m1 sÃo considerados marcadores de virulÃncia para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas mais graves. A bactÃria H. pylori possui uma alta variabilidade genÃtica, sendo que um dos mecanismos propostos para o desenvolvimento de lesÃo seria atravÃs da inflamaÃÃo. DiferenÃas na intensidade de respostas inflamatÃrias poderiam ser decorrentes do perfil genotÃpico da cepa infectante. Recentes trabalhos apontam a importÃncia dos genes cagE, virB11 de H. pylori, em cÃncer gÃstrico. Entretanto, estudos em lesÃes gÃstricas sÃo restritos. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o perfil genotÃpico das cepas de H. pylori quanto a presenÃa dos genes de virulÃncia cagA, cagE, virB11, vacA e flaA, circulantes no estado do Cearà em 201 casos de lesÃes gÃstricas de diferentes gravidades, coletadas de pacientes dispÃpticos atendidos em trÃs hospitais de Fortaleza-CE. A detecÃÃo de H. pylori foi feita atravÃs da amplificaÃÃo do gene ureC, os genes estudados por amplificaÃÃo de fragmentos especÃficos, usando a tÃcnica de PCR, foram observados em gel de agarose 1% e poliacrilamida a 6% e 8%. Neste estudo houve um predomÃnio do sexo feminino 59% (119/201), principalmente na faixa etÃria (15-44) 30% (61/201), alta taxa de infecÃÃo por H. pylori 97,5% (196/201). A gastrite crÃnica ativa (GCA) foi a lesÃo gÃstrica mais frequente (55,7%;112/201), associada a pacientes na faixa etÃria de 15-44 (36,6% : 41/112) opondo-se à metaplasia intestinal em que, a frequÃncia dos casos aumentou com a idade sendo maior em pacientes mais velhos 46% (16/35), o que concorda com a literatura. O Ãnico caso de displasia ocorreu numa paciente > 65 anos. As lesÃes gÃstricas foram predominantemente localizadas no antro. O gene cagA foi mais frequente na gastrite crÃnica ativa (GCA), estando tambÃm em alta frequÃncia na gastrite atrÃfica (GA) e metaplasia intestinal (MI). Na GCA foi observado tambÃm alta frequÃncia dos genes cagE, virB11, vacAm1 e flaA, com diferenÃa estatÃstica, quando comparada com a gastrite crÃnica inativa (GCI) (cagA - p=0,007 cagE- p=0,000, virB11 - p=0,005, vacAm1- p=0,047 e flaA - p=0,001), sendo que os genes virB11 e flaA foram mais frequentes na GCA do que na Ãlcera. Os alelos s1 e m1 de vacA , bem como a combinaÃÃo s1m1 foram os mais frequentes nas lesÃes gÃstricas. Os casos H. pylori positivos foram agrupados de acordo com a presenÃa dos genes estudados, levando em consideraÃÃo a presenÃa do alelo s1 e os genes da ilha. Nessas anÃlises foi observada maior frequÃncia de cepas contendo os genes vacA s1 e [Ia (cagA+, cagE+ e virB11+ ) + Ib (cagA+ e virB11+; cagE+ e virB11+) ; 47,7% ] na gastrite crÃnica ativa em relaÃÃo a gastrite crÃnica inativa (GCI), esta com maior frequÃncia de cepas dos grupos [Ic (cagA+ ou cagE+ ou virB11+ ou cagA+ e cagE+) +Id (ureC+); 62%]. Adicionalmente, maior frequÃncia de cepas pertencentes aos grupos Ia e Ib foi observada na metaplasia intestinal incompleta, (59%), enquanto que na metaplasia intestinal completa uma maior frequencia de cepas pertencentes aos grupos Ic + Id, (78%) (p=0,027). Todos os casos de gastrite atrÃfica e Ãlcera eram do grupo I, e um Ãnico caso de displasia pertencia ao grupo Ia. Esses dados evidenciam uma associaÃÃo de cepas com genÃtipos mais virulentos em lesÃes com potencialidade de malignizaÃÃo.
A bactÃria Helicobacter pylori à um agente etiolÃgico bem estabelecido para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas como gastrite, Ãlcera pÃptica, metaplasia e doenÃas malignas, com alta incidÃncia de infecÃÃo todo mundo, porÃm cerca de 80% dos indivÃduos infectados permanecem assintomÃticos e apenas uma minoria desenvolve doenÃas a ela relacionadas. Estudos tem sido realizados na tentativa de identificar a relaÃÃo de genes determinantes da patogenicidade de H. pylori, entretanto, atà o momento apenas os genes cagA e o alelo de vacA s1m1 sÃo considerados marcadores de virulÃncia para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas mais graves. A bactÃria H. pylori possui uma alta variabilidade genÃtica sendo que um dos mecanismos propostos para o desenvolvimento de lesÃo seria atravÃs da inflamaÃÃo. DiferenÃas na intensidade de respostas inflamatÃrias poderiam ser decorrentes do perfil genotÃpico da cepa infectante. Recentes estudos apontam a importÃncia dos genes cagE, virB11 de H. pylori, em cÃncer gÃstrico. Entretanto, estudos em lesÃes gÃstricas sÃo restritos. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o perfil genotÃpico das cepas de H. pylori quanto a presenÃa dos genes de virulÃncia cagA, cagE, virB11, vacA e flaA, circulantes no estado do Cearà em 201 casos de lesÃes gÃstricas de diferentes gravidades, coletadas de pacientes dispÃpticos atendidos em trÃs hospitais de Fortaleza-CE. A detecÃÃo de H. pylori foi feita atravÃs da amplificaÃÃo do gene ureC, e os genes estudados por amplificaÃÃo de fragmentos especÃficos, usando a tÃcnica de PCR, e foram observados em gel de agarose 1% e poliacrilamida a 6% e 8%. Nesse estudo houve um predomÃnio do sexo feminino 59% (119/201), principalmente na faixa etÃria (15-44) 30% (61/201), e alta taxa de infecÃÃo por H. pylori 97,5% (196/201). A gastrite crÃnica ativa (GCA), foi a lesÃo gÃstrica mais frequente (55,7%;112/201), associada a pacientes na faixa etÃria de 15-44 (36,6% : 41/112) opondo-se à metaplasia intestinal onde a frequÃncia dos casos aumentou com a idade sendo maior em pacientes mais velhos 46% (16/35), o que concorda com a literatura. O Ãnico caso de displasia ocorreu numa paciente > 65 anos. As lesÃes gÃstricas foram predominantemente localizadas no antro. O gene cagA foi mais frequente na gastrite crÃnica ativa (GCA), estando tambÃm em alta frequÃncia na gastrite atrÃfica (GA) e metaplasia intestinal (MI). Na GCA foi observado tambÃm alta freqÃÃncias dos genes cagE, virB11, vacAm1 e flaA com diferenÃa estatÃstica quando comparada com a gastrite crÃnica inativa (GCI) (cagA - p=0,007 cagE- p=0,000, virB11 - p=0,005, vacAm1- p=0,047 e flaA - p=0,001), sendo que os genes virB11 e flaA foram mais frequentes na GCA que na Ãlcera. Os alelos s1 e m1 de vacA , bem como a combinaÃÃo s1m1 foram os mais frequentes nas lesÃes gÃstricas. Os casos H. pylori positivos foram agrupados de acordo com a presenÃa dos genes estudados, levando em consideraÃÃo a presenÃa do alelo s1 e os genes da ilha. Nestas anÃlises foi observada maior frequÃncia de cepas contendo os genes vacA s1 e [Ia (cagA+, cagE+ e virB11+ ) + Ib (cagA+ e virB11+; cagE+ e virB11+) ; 47,7% ] na gastrite crÃnica ativa em relaÃÃo a gastrite crÃnica inativa (GCI), esta Ãltima com maior frequÃncia de cepas dos grupos [Ic (cagA+ ou cagE+ ou virB11+ ou cagA+ e cagE+) +Id (ureC+); 62%]. Adicionalmente, maior frequÃncia de cepas pertencentes aos grupos Ia e Ib foi observada na metaplasia intestinal incompleta, (59%), enquanto que na metaplasia intestinal completa uma maior frequencia de cepas pertencentes aos grupos Ic + Id, (78%) (p=0,027). Todos os casos de gastrite atrÃfica e Ãlcera eram do grupo I, e o Ãnico caso de displasia pertencia ao grupo Ia. Esses dados evidenciam uma associaÃÃo de cepas com genÃtipos mais virulentos em lesÃes com potencialidade de malignizaÃÃo.
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv The bacterium Helicobacter pylori is a well-established etiological factor in the development of gastric lesions such as gastritis, peptic ulcers, metaplasia and malignancy. The incidence of infection by this pathogen is high worldwide, but about 80% of infected individuals remain asymptomatic, and only a minority develops related diseases. Many studies have been conducted in an attempt to identify the involvement of genes in determining the pathogenicity of H. pylori, but so far, only the genes cagA and vacA allele s1m1 are considered virulence markers for the development of the more severe gastric lesions. H. pylori bacteria have a high genetic variability and one of the proposed mechanisms for lesion development is through inflammation. Differences in the intensity of inflammatory responses could be due to the genotypic profile of the infecting strain. Recent studies indicate the importance of the genes cagE and virB11, but mostly involving gastric cancer, while their role in gastric lesions is limited. The objective of this study was to determine the genetic subtypes of H. pylori strains and the presence of the virulence genes cagA, cagE, virB11 and flaA genes and vacA alleles, circulating in Ceara state, Brazil. Samples were collected from 201 cases of gastric lesions of varying severity, in dyspeptic patients treated at three hospitals in Fortaleza, Ceara State. The detection of H. pylori was performed using ureC gene amplification by PCR, and the detection of the genes studied was carried out by amplification of gene-specific fragments separated in 1% agarose gels. The sample was predominantly female (59%, 119/201) and mainly in the age group 15-44 years old (30%, 61/201), and had a high rate of H. pylori infection (97.5%, 196/201). Active chronic gastritis (ACG) was the most common gastric lesion (55.7%, 112/201), associated with patients aged 15-44 (36.6%, 41/112), unlike intestinal metaplasia, in which the frequency of cases increased with age, being higher in older patients (46%, 16/35), which agrees with the literature. A single case of dysplasia occurred in a patient > 65 years. The lesions were predominantly located in the gastric antrum and 30% of the cases had lesions located in the body and antrum simultaneously. The cagA gene was more frequent in ACG, showing a statistically significant correlation (r = 0.220, p = 0.007); it also showed a high frequency in atrophic gastritis and in intestinal metaplasia. In ACG, a high frequency of the genes cagE, virB11, flaA and vacAm1 was also statistically associated when compared to chronic inactive gastritis (ICG) (cagA - p = 0.007, cagE - p = 0.000, virB11 - p = 0.005, vacAm1 p = 0.047 and flaA - p = 0.001), and the genes virB11 and flaA were more frequent in ACG than in ulcer. The vacA alleles s1 and m1, and the combination s1m1, were the most frequent ones in gastric lesions. Considering the genotypes of H. pylori grouped by the presence of the genes studied, we observed a higher frequency of the most virulent strains in the ACG group (Ia + Ib, 47.7%) when compared to ICG, the latter showing a higher frequency of less virulent strains (Ic + Id, 62%). Additionally, a higher frequency of more virulent strains, belonging to groups Ia and Ib, was observed in incomplete intestinal metaplasia (59%), while in complete intestinal metaplasia an increased frequency of less virulent strains, belonging to the groups Ic + Id (78%) (p = 0.027), was found. All cases of atrophic gastritis and ulcer were in group I, and the single case of dysplasia belonged to group Ia (high virulence). These data indicate the important role of more virulent strains in potential malignant lesions.
description A bactÃria Helicobacter pylori, à um agente etiolÃgico bem estabelecido para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas como gastrite, Ãlcera pÃptica, metaplasia e doenÃas malignas, com alta incidÃncia de infecÃÃo em todo mundo, porÃm cerca de 80% dos indivÃduos infectados permanecem assintomÃticos e apenas uma minoria desenvolve doenÃas a ela relacionadas. Estudos tÃm sido realizados na tentativa de identificar a relaÃÃo de genes determinantes da patogenicidade de H. pylori, entretanto, atà o momento apenas os genes cagA e o alelo de vacA s1m1 sÃo considerados marcadores de virulÃncia para o desenvolvimento de lesÃes gÃstricas mais graves. A bactÃria H. pylori possui uma alta variabilidade genÃtica, sendo que um dos mecanismos propostos para o desenvolvimento de lesÃo seria atravÃs da inflamaÃÃo. DiferenÃas na intensidade de respostas inflamatÃrias poderiam ser decorrentes do perfil genotÃpico da cepa infectante. Recentes trabalhos apontam a importÃncia dos genes cagE, virB11 de H. pylori, em cÃncer gÃstrico. Entretanto, estudos em lesÃes gÃstricas sÃo restritos. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o perfil genotÃpico das cepas de H. pylori quanto a presenÃa dos genes de virulÃncia cagA, cagE, virB11, vacA e flaA, circulantes no estado do Cearà em 201 casos de lesÃes gÃstricas de diferentes gravidades, coletadas de pacientes dispÃpticos atendidos em trÃs hospitais de Fortaleza-CE. A detecÃÃo de H. pylori foi feita atravÃs da amplificaÃÃo do gene ureC, os genes estudados por amplificaÃÃo de fragmentos especÃficos, usando a tÃcnica de PCR, foram observados em gel de agarose 1% e poliacrilamida a 6% e 8%. Neste estudo houve um predomÃnio do sexo feminino 59% (119/201), principalmente na faixa etÃria (15-44) 30% (61/201), alta taxa de infecÃÃo por H. pylori 97,5% (196/201). A gastrite crÃnica ativa (GCA) foi a lesÃo gÃstrica mais frequente (55,7%;112/201), associada a pacientes na faixa etÃria de 15-44 (36,6% : 41/112) opondo-se à metaplasia intestinal em que, a frequÃncia dos casos aumentou com a idade sendo maior em pacientes mais velhos 46% (16/35), o que concorda com a literatura. O Ãnico caso de displasia ocorreu numa paciente > 65 anos. As lesÃes gÃstricas foram predominantemente localizadas no antro. O gene cagA foi mais frequente na gastrite crÃnica ativa (GCA), estando tambÃm em alta frequÃncia na gastrite atrÃfica (GA) e metaplasia intestinal (MI). Na GCA foi observado tambÃm alta frequÃncia dos genes cagE, virB11, vacAm1 e flaA, com diferenÃa estatÃstica, quando comparada com a gastrite crÃnica inativa (GCI) (cagA - p=0,007 cagE- p=0,000, virB11 - p=0,005, vacAm1- p=0,047 e flaA - p=0,001), sendo que os genes virB11 e flaA foram mais frequentes na GCA do que na Ãlcera. Os alelos s1 e m1 de vacA , bem como a combinaÃÃo s1m1 foram os mais frequentes nas lesÃes gÃstricas. Os casos H. pylori positivos foram agrupados de acordo com a presenÃa dos genes estudados, levando em consideraÃÃo a presenÃa do alelo s1 e os genes da ilha. Nessas anÃlises foi observada maior frequÃncia de cepas contendo os genes vacA s1 e [Ia (cagA+, cagE+ e virB11+ ) + Ib (cagA+ e virB11+; cagE+ e virB11+) ; 47,7% ] na gastrite crÃnica ativa em relaÃÃo a gastrite crÃnica inativa (GCI), esta com maior frequÃncia de cepas dos grupos [Ic (cagA+ ou cagE+ ou virB11+ ou cagA+ e cagE+) +Id (ureC+); 62%]. Adicionalmente, maior frequÃncia de cepas pertencentes aos grupos Ia e Ib foi observada na metaplasia intestinal incompleta, (59%), enquanto que na metaplasia intestinal completa uma maior frequencia de cepas pertencentes aos grupos Ic + Id, (78%) (p=0,027). Todos os casos de gastrite atrÃfica e Ãlcera eram do grupo I, e um Ãnico caso de displasia pertencia ao grupo Ia. Esses dados evidenciam uma associaÃÃo de cepas com genÃtipos mais virulentos em lesÃes com potencialidade de malignizaÃÃo.
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