ImportÃncia da anÃlise da frequÃncia cardiÃca na diferenciaÃÃo de eventos epilÃpticos e nÃo epilÃpticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gisele Ramos de Oliveira
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=562
Resumo: As convulsÃes dialÃpticas tÃm como principais alteraÃÃes ictais as alteraÃÃes de consciÃncia que sÃo independentes das manifestaÃÃes ictais no eletroencefalograma. Essa classificaÃÃo de convulsÃes epilÃpticas foi proposta por LÃders et al em 1998 e tem como base exclusivamente a semiologia ictal. O presente estudo avalia um total de 59 eventos dialÃpticos de 27 pacientes. Os eventos foram retrospectivamente avaliados e classificados em: crises dialÃpticas parciais complexas, crises dialÃpticas parciais simples, e eventos dialÃpticos nÃo epilÃpticos. à de amplo conhecimento que a regulaÃÃo cardiovascular à uma funÃÃo da atividade neuronal no cÃrtex cerebral, na amÃgdala e na formaÃÃo reticular do bulbo e que a ativaÃÃo seletiva dos centros cardÃacos nessas Ãreas produz aumento ou diminuiÃÃo da freqÃÃncia cardÃaca. Esse estudo analisou as alteraÃÃes da freqÃÃncia cardÃaca 1 hora antes, durante e 1 hora depois de cada evento dialÃptico. Foi observado que a freqÃÃncia cardÃaca do perÃodo basal era semelhante nos grupos de crises parciais complexas e de crises nÃo epilÃpticas. TambÃm foi observado que a freqÃÃncia cardÃaca basal està aumentada no grupo de pacientes com crises parciais simples (P<0,05). Por sua vez, a freqÃÃncia cardÃaca no perÃodo ictal nÃo aumentou no grupo de crises nÃo epilÃpticas, bem como no grupo de crises parciais simples. Foi observado um aumento da freqÃÃncia cardÃaca (taquicardia) em cada crise dialÃptica parcial complexa (P<0,05), com o retorno da freqÃÃncia cardÃaca aos nÃveis basais no perÃodo pÃs ictal. Esses achados indicam que a taquicardia mediada por vias centrais à uma caracterÃstica das crises dialÃpticas parciais complexas. Na segunda parte do estudo, foram analisada as alteraÃÃes da freqÃÃncia cardÃaca induzidas pelo movimento em crises epilÃpticas e nÃo epilÃpticas. Foi demonstrado que em nenhuma crise nÃo epilÃptica moderada houve um aumento da freqÃÃncia cardÃaca durante a fase ictal acima de 39,3%, comparando-se com a freqÃÃncia cardÃaca do perÃodo basal. NÃo houve aumento da freqÃÃncia cardÃaca em nenhuma crise nÃo epilÃptica leve acima de 16,3% durante a fase ictal, bem como nenhuma crise parcial simples apresentou um aumento da FC acima de 20,6%, comparando-se com o perÃodo basal. Foi verificado que a utilizaÃÃo de uma escala para gradaÃÃo da quantidade de movimento pode ser usada como ferramenta na verificaÃÃo de uma tendÃncia de alteraÃÃo da freqÃÃncia cardÃaca de acordo com a quantidade de alteraÃÃo de movimento. Assim, a anÃlise da freqÃÃncia cardÃaca pode ser usada como critÃrio para exclusÃo de eventos psicogÃnicos
id UFC_5f15aac264137b735fda7db2a5d2e5ee
oai_identifier_str oai:www.teses.ufc.br:340
network_acronym_str UFC
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisImportÃncia da anÃlise da frequÃncia cardiÃca na diferenciaÃÃo de eventos epilÃpticos e nÃo epilÃpticosImportance of Heart Rate Analysis in the differentiation of epileptic and non epileptic events 2006-08-14Francisco HÃlio Rola00165999349http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787070Y0Marcio FlÃvio Dutra Moraes10960946800http://lattes.cnpq.br/3132451355090021Carlos MaurÃcio de Castro Costa01356810306http://lattes.cnpq.br/9291210203141568 48631469300http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4792797H8Gisele Ramos de OliveiraUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FarmacologiaUFCBRFrequÃncia CardÃaca Epilepsia Sistema Nervoso Central Epilepsia Parcial Complexa Epilepsias ParciaisHeart Rate Epilepsy Central Nervous System Epilepsy, Complex Partial Epilepsies, Partial Complex partial seizures Simple partial epilepsyFARMACOLOGIAAs convulsÃes dialÃpticas tÃm como principais alteraÃÃes ictais as alteraÃÃes de consciÃncia que sÃo independentes das manifestaÃÃes ictais no eletroencefalograma. Essa classificaÃÃo de convulsÃes epilÃpticas foi proposta por LÃders et al em 1998 e tem como base exclusivamente a semiologia ictal. O presente estudo avalia um total de 59 eventos dialÃpticos de 27 pacientes. Os eventos foram retrospectivamente avaliados e classificados em: crises dialÃpticas parciais complexas, crises dialÃpticas parciais simples, e eventos dialÃpticos nÃo epilÃpticos. à de amplo conhecimento que a regulaÃÃo cardiovascular à uma funÃÃo da atividade neuronal no cÃrtex cerebral, na amÃgdala e na formaÃÃo reticular do bulbo e que a ativaÃÃo seletiva dos centros cardÃacos nessas Ãreas produz aumento ou diminuiÃÃo da freqÃÃncia cardÃaca. Esse estudo analisou as alteraÃÃes da freqÃÃncia cardÃaca 1 hora antes, durante e 1 hora depois de cada evento dialÃptico. Foi observado que a freqÃÃncia cardÃaca do perÃodo basal era semelhante nos grupos de crises parciais complexas e de crises nÃo epilÃpticas. TambÃm foi observado que a freqÃÃncia cardÃaca basal està aumentada no grupo de pacientes com crises parciais simples (P<0,05). Por sua vez, a freqÃÃncia cardÃaca no perÃodo ictal nÃo aumentou no grupo de crises nÃo epilÃpticas, bem como no grupo de crises parciais simples. Foi observado um aumento da freqÃÃncia cardÃaca (taquicardia) em cada crise dialÃptica parcial complexa (P<0,05), com o retorno da freqÃÃncia cardÃaca aos nÃveis basais no perÃodo pÃs ictal. Esses achados indicam que a taquicardia mediada por vias centrais à uma caracterÃstica das crises dialÃpticas parciais complexas. Na segunda parte do estudo, foram analisada as alteraÃÃes da freqÃÃncia cardÃaca induzidas pelo movimento em crises epilÃpticas e nÃo epilÃpticas. Foi demonstrado que em nenhuma crise nÃo epilÃptica moderada houve um aumento da freqÃÃncia cardÃaca durante a fase ictal acima de 39,3%, comparando-se com a freqÃÃncia cardÃaca do perÃodo basal. NÃo houve aumento da freqÃÃncia cardÃaca em nenhuma crise nÃo epilÃptica leve acima de 16,3% durante a fase ictal, bem como nenhuma crise parcial simples apresentou um aumento da FC acima de 20,6%, comparando-se com o perÃodo basal. Foi verificado que a utilizaÃÃo de uma escala para gradaÃÃo da quantidade de movimento pode ser usada como ferramenta na verificaÃÃo de uma tendÃncia de alteraÃÃo da freqÃÃncia cardÃaca de acordo com a quantidade de alteraÃÃo de movimento. Assim, a anÃlise da freqÃÃncia cardÃaca pode ser usada como critÃrio para exclusÃo de eventos psicogÃnicosDialeptic seizures are characterized by ictal loss of consciouness, that is independent of the EEG correlate. This classification of epileptic seizures is based only on ictal semiology and was proposed by LÃders et al in 1998. We studied 59 dialeptic events of 27 patients. The events were retrospectively analyzed and classified in: dialeptic complex partial seizures, dialeptic simple partial seizures and dialeptic non epileptic events. It is well known that cardiovascular regulation is a function of neuronal activity in the cerebral cortex, amygdala, and reticular formation in the medulla, and that selective activation of cardiac centers in theses areas is responsible for changes in the heart rate. Our study analyzed the heart rate changes 1 hour prior, during and 1 hour after each dialeptic event. It was shown that the heart rate of the basal period was similar in the complex partial seizures group and in the non epileptic group. The basal heart rate was increased in the simple partial seizures group (P<0.05). The ictal heart rate did not increase in the non epileptic group, as well as in the simple partial seizures group. We showed an increase in the heart rate in each dialeptic complex partial seizure (P<0.05), and the heart rate returned to normal in the post-ictal period. Our study showed that central mediated tachycardia is a feature of dialeptic complex partial seizures. In the second part of our study, the heart rate changes secondary to movement in epileptic and non epileptic seizures were analyzed. It was shown that none of the moderate non epileptic seizures had an increase in the ictal heart rate above 39.3% when compared to the heart rate in the basal period. There wasnât any heart rate increase in any of the mild non epileptic seizures greater than 16.3% in the ictal period. None of the simple partial seizures showed heart rate increase above 20.6% of the basal period. We showed that a scale for movement quantification allow us to show a tendency of heart rate changes secondary to different degrees of body movement. Therefore, heart rate analysis can be used as an additional criterion for exclusion of psychogenic eventsCoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=562application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:13:37Zmail@mail.com -
dc.title.pt.fl_str_mv ImportÃncia da anÃlise da frequÃncia cardiÃca na diferenciaÃÃo de eventos epilÃpticos e nÃo epilÃpticos
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Importance of Heart Rate Analysis in the differentiation of epileptic and non epileptic events
title ImportÃncia da anÃlise da frequÃncia cardiÃca na diferenciaÃÃo de eventos epilÃpticos e nÃo epilÃpticos
spellingShingle ImportÃncia da anÃlise da frequÃncia cardiÃca na diferenciaÃÃo de eventos epilÃpticos e nÃo epilÃpticos
Gisele Ramos de Oliveira
FrequÃncia CardÃaca
Epilepsia
Sistema Nervoso Central
Epilepsia Parcial Complexa
Epilepsias Parciais
Heart Rate
Epilepsy
Central Nervous System
Epilepsy, Complex Partial
Epilepsies, Partial
Complex partial seizures
Simple partial epilepsy
FARMACOLOGIA
title_short ImportÃncia da anÃlise da frequÃncia cardiÃca na diferenciaÃÃo de eventos epilÃpticos e nÃo epilÃpticos
title_full ImportÃncia da anÃlise da frequÃncia cardiÃca na diferenciaÃÃo de eventos epilÃpticos e nÃo epilÃpticos
title_fullStr ImportÃncia da anÃlise da frequÃncia cardiÃca na diferenciaÃÃo de eventos epilÃpticos e nÃo epilÃpticos
title_full_unstemmed ImportÃncia da anÃlise da frequÃncia cardiÃca na diferenciaÃÃo de eventos epilÃpticos e nÃo epilÃpticos
title_sort ImportÃncia da anÃlise da frequÃncia cardiÃca na diferenciaÃÃo de eventos epilÃpticos e nÃo epilÃpticos
author Gisele Ramos de Oliveira
author_facet Gisele Ramos de Oliveira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Francisco HÃlio Rola
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv 00165999349
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4787070Y0
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Marcio FlÃvio Dutra Moraes
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv 10960946800
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3132451355090021
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Carlos MaurÃcio de Castro Costa
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv 01356810306
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9291210203141568
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 48631469300
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4792797H8
dc.contributor.author.fl_str_mv Gisele Ramos de Oliveira
contributor_str_mv Francisco HÃlio Rola
Marcio FlÃvio Dutra Moraes
Carlos MaurÃcio de Castro Costa
dc.subject.por.fl_str_mv FrequÃncia CardÃaca
Epilepsia
Sistema Nervoso Central
Epilepsia Parcial Complexa
Epilepsias Parciais
topic FrequÃncia CardÃaca
Epilepsia
Sistema Nervoso Central
Epilepsia Parcial Complexa
Epilepsias Parciais
Heart Rate
Epilepsy
Central Nervous System
Epilepsy, Complex Partial
Epilepsies, Partial
Complex partial seizures
Simple partial epilepsy
FARMACOLOGIA
dc.subject.eng.fl_str_mv Heart Rate
Epilepsy
Central Nervous System
Epilepsy, Complex Partial
Epilepsies, Partial
Complex partial seizures
Simple partial epilepsy
dc.subject.cnpq.fl_str_mv FARMACOLOGIA
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv As convulsÃes dialÃpticas tÃm como principais alteraÃÃes ictais as alteraÃÃes de consciÃncia que sÃo independentes das manifestaÃÃes ictais no eletroencefalograma. Essa classificaÃÃo de convulsÃes epilÃpticas foi proposta por LÃders et al em 1998 e tem como base exclusivamente a semiologia ictal. O presente estudo avalia um total de 59 eventos dialÃpticos de 27 pacientes. Os eventos foram retrospectivamente avaliados e classificados em: crises dialÃpticas parciais complexas, crises dialÃpticas parciais simples, e eventos dialÃpticos nÃo epilÃpticos. à de amplo conhecimento que a regulaÃÃo cardiovascular à uma funÃÃo da atividade neuronal no cÃrtex cerebral, na amÃgdala e na formaÃÃo reticular do bulbo e que a ativaÃÃo seletiva dos centros cardÃacos nessas Ãreas produz aumento ou diminuiÃÃo da freqÃÃncia cardÃaca. Esse estudo analisou as alteraÃÃes da freqÃÃncia cardÃaca 1 hora antes, durante e 1 hora depois de cada evento dialÃptico. Foi observado que a freqÃÃncia cardÃaca do perÃodo basal era semelhante nos grupos de crises parciais complexas e de crises nÃo epilÃpticas. TambÃm foi observado que a freqÃÃncia cardÃaca basal està aumentada no grupo de pacientes com crises parciais simples (P<0,05). Por sua vez, a freqÃÃncia cardÃaca no perÃodo ictal nÃo aumentou no grupo de crises nÃo epilÃpticas, bem como no grupo de crises parciais simples. Foi observado um aumento da freqÃÃncia cardÃaca (taquicardia) em cada crise dialÃptica parcial complexa (P<0,05), com o retorno da freqÃÃncia cardÃaca aos nÃveis basais no perÃodo pÃs ictal. Esses achados indicam que a taquicardia mediada por vias centrais à uma caracterÃstica das crises dialÃpticas parciais complexas. Na segunda parte do estudo, foram analisada as alteraÃÃes da freqÃÃncia cardÃaca induzidas pelo movimento em crises epilÃpticas e nÃo epilÃpticas. Foi demonstrado que em nenhuma crise nÃo epilÃptica moderada houve um aumento da freqÃÃncia cardÃaca durante a fase ictal acima de 39,3%, comparando-se com a freqÃÃncia cardÃaca do perÃodo basal. NÃo houve aumento da freqÃÃncia cardÃaca em nenhuma crise nÃo epilÃptica leve acima de 16,3% durante a fase ictal, bem como nenhuma crise parcial simples apresentou um aumento da FC acima de 20,6%, comparando-se com o perÃodo basal. Foi verificado que a utilizaÃÃo de uma escala para gradaÃÃo da quantidade de movimento pode ser usada como ferramenta na verificaÃÃo de uma tendÃncia de alteraÃÃo da freqÃÃncia cardÃaca de acordo com a quantidade de alteraÃÃo de movimento. Assim, a anÃlise da freqÃÃncia cardÃaca pode ser usada como critÃrio para exclusÃo de eventos psicogÃnicos
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv Dialeptic seizures are characterized by ictal loss of consciouness, that is independent of the EEG correlate. This classification of epileptic seizures is based only on ictal semiology and was proposed by LÃders et al in 1998. We studied 59 dialeptic events of 27 patients. The events were retrospectively analyzed and classified in: dialeptic complex partial seizures, dialeptic simple partial seizures and dialeptic non epileptic events. It is well known that cardiovascular regulation is a function of neuronal activity in the cerebral cortex, amygdala, and reticular formation in the medulla, and that selective activation of cardiac centers in theses areas is responsible for changes in the heart rate. Our study analyzed the heart rate changes 1 hour prior, during and 1 hour after each dialeptic event. It was shown that the heart rate of the basal period was similar in the complex partial seizures group and in the non epileptic group. The basal heart rate was increased in the simple partial seizures group (P<0.05). The ictal heart rate did not increase in the non epileptic group, as well as in the simple partial seizures group. We showed an increase in the heart rate in each dialeptic complex partial seizure (P<0.05), and the heart rate returned to normal in the post-ictal period. Our study showed that central mediated tachycardia is a feature of dialeptic complex partial seizures. In the second part of our study, the heart rate changes secondary to movement in epileptic and non epileptic seizures were analyzed. It was shown that none of the moderate non epileptic seizures had an increase in the ictal heart rate above 39.3% when compared to the heart rate in the basal period. There wasnât any heart rate increase in any of the mild non epileptic seizures greater than 16.3% in the ictal period. None of the simple partial seizures showed heart rate increase above 20.6% of the basal period. We showed that a scale for movement quantification allow us to show a tendency of heart rate changes secondary to different degrees of body movement. Therefore, heart rate analysis can be used as an additional criterion for exclusion of psychogenic events
description As convulsÃes dialÃpticas tÃm como principais alteraÃÃes ictais as alteraÃÃes de consciÃncia que sÃo independentes das manifestaÃÃes ictais no eletroencefalograma. Essa classificaÃÃo de convulsÃes epilÃpticas foi proposta por LÃders et al em 1998 e tem como base exclusivamente a semiologia ictal. O presente estudo avalia um total de 59 eventos dialÃpticos de 27 pacientes. Os eventos foram retrospectivamente avaliados e classificados em: crises dialÃpticas parciais complexas, crises dialÃpticas parciais simples, e eventos dialÃpticos nÃo epilÃpticos. à de amplo conhecimento que a regulaÃÃo cardiovascular à uma funÃÃo da atividade neuronal no cÃrtex cerebral, na amÃgdala e na formaÃÃo reticular do bulbo e que a ativaÃÃo seletiva dos centros cardÃacos nessas Ãreas produz aumento ou diminuiÃÃo da freqÃÃncia cardÃaca. Esse estudo analisou as alteraÃÃes da freqÃÃncia cardÃaca 1 hora antes, durante e 1 hora depois de cada evento dialÃptico. Foi observado que a freqÃÃncia cardÃaca do perÃodo basal era semelhante nos grupos de crises parciais complexas e de crises nÃo epilÃpticas. TambÃm foi observado que a freqÃÃncia cardÃaca basal està aumentada no grupo de pacientes com crises parciais simples (P<0,05). Por sua vez, a freqÃÃncia cardÃaca no perÃodo ictal nÃo aumentou no grupo de crises nÃo epilÃpticas, bem como no grupo de crises parciais simples. Foi observado um aumento da freqÃÃncia cardÃaca (taquicardia) em cada crise dialÃptica parcial complexa (P<0,05), com o retorno da freqÃÃncia cardÃaca aos nÃveis basais no perÃodo pÃs ictal. Esses achados indicam que a taquicardia mediada por vias centrais à uma caracterÃstica das crises dialÃpticas parciais complexas. Na segunda parte do estudo, foram analisada as alteraÃÃes da freqÃÃncia cardÃaca induzidas pelo movimento em crises epilÃpticas e nÃo epilÃpticas. Foi demonstrado que em nenhuma crise nÃo epilÃptica moderada houve um aumento da freqÃÃncia cardÃaca durante a fase ictal acima de 39,3%, comparando-se com a freqÃÃncia cardÃaca do perÃodo basal. NÃo houve aumento da freqÃÃncia cardÃaca em nenhuma crise nÃo epilÃptica leve acima de 16,3% durante a fase ictal, bem como nenhuma crise parcial simples apresentou um aumento da FC acima de 20,6%, comparando-se com o perÃodo basal. Foi verificado que a utilizaÃÃo de uma escala para gradaÃÃo da quantidade de movimento pode ser usada como ferramenta na verificaÃÃo de uma tendÃncia de alteraÃÃo da freqÃÃncia cardÃaca de acordo com a quantidade de alteraÃÃo de movimento. Assim, a anÃlise da freqÃÃncia cardÃaca pode ser usada como critÃrio para exclusÃo de eventos psicogÃnicos
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006-08-14
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
status_str publishedVersion
format masterThesis
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=562
url http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=562
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Farmacologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFC
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do CearÃ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname:Universidade Federal do Ceará
instacron:UFC
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
instname_str Universidade Federal do Ceará
instacron_str UFC
institution UFC
repository.name.fl_str_mv -
repository.mail.fl_str_mv mail@mail.com
_version_ 1643295115225071616