DuraÃÃo, consciÃncia, memÃria e liberdade em Bergson
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16183 http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16186 |
Resumo: | O presente trabalho dissertativo à um conciso delineamento sobre o pensamento de Henri Bergson (1859 â 1941), filÃsofo francÃs, com o objetivo de dissertar sobre a noÃÃo de DuraÃÃo. Sabendo que tal conceito nÃo està separado do que chamamos de teoria da memÃria,pois o autor pensando a relaÃÃo entre consciÃncia e mundo, percebe que esta duraÃÃo tambÃm à antes de tudo, ConsciÃncia, e, por conseguinte, MemÃria.Tal duraÃÃo de nossa consciÃncia implica numa indivisibilidade entre passado e presente, pois cada estado passado sempre à retido no presente, sendo este indissociÃvel dos estados passados. Desse modo, o pretÃrito à o em si, o inconsciente ou, exatamente, segundo Bergson, o virtual. A retenÃÃo diz respeito à prÃpria essÃncia de nossa consciÃncia, pois nÃo podemos ter consciÃncia sem reter o passado em algum grau e antecipar o futuro num determinado grau de aÃÃo sobre o mundo. A hipÃtese que fundamente este trabalho à que toda aÃÃo no mundo para Bergson à sempre corporal, sendo que à por meio do corpo que modificamos tudo o que nos cerca, podendo entÃo afirmar que a duraÃÃo tambÃm à criaÃÃo, logo duraÃÃo à ConsciÃncia, MemÃria e Liberdade. Com efeito,nos propomos no presente estudo um diÃlogosobre o conceito de duraÃÃo e saber em que condiÃÃes a duraÃÃo se torna consciÃncia de si, sendo que o filÃsofo toma a evoluÃÃo da vida como a histÃria de uma corrente da consciÃncia que penetrou na matÃria carregada de uma multiplicidade de virtualidades. Para tanto, faz-se necessÃrio elucidarmos nas obras de doutrina: Ensaio sobre os dados imediatos da consciÃncia (1889), MatÃria e memÃria (1896) e EvoluÃÃo criadora (1907), a fim de percorrer o caminho do autor na fundamentaÃÃo de sua Ontologia, pois segundo Frederich Worms, à possÃvel tomar a obra de Bergson como uma intuiÃÃo inicial sobre a prÃpria duraÃÃo. Por fim, o escopo desse trabalhomostra que o verdadeiro ato livre à criaÃÃo de si mesmo e por si mesmo, pois a prÃpria duraÃÃo à originalidade onde nada se repete. A prÃpria realidade dura, ou seja, existe um movimento de ininterrupta criaÃÃo que sà percebemos intuitivamente em nÃs mesmos enquanto um eu. |
id |
UFC_c79575f3829882b2bbd58ac876f5cee1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.teses.ufc.br:10131 |
network_acronym_str |
UFC |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
spelling |
info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisDuraÃÃo, consciÃncia, memÃria e liberdade em BergsonDuration: consciencie, memory, freedom in BergsonDuraÃÃo, consciÃncia, memÃria e liberdade em BergsonDuration: consciencie, memory, freedom in Bergson2015-09-25Emanuel Ricardo Germano58441310378Josà Olinda Braga16150953300http://lattes.cnpq.br/0056987207585099 Ada Beatriz Gallicchio Kroef42571499068http://lattes.cnpq.br/013413110713294601861318367http://lattes.cnpq.br/5501156621270694Carlos Diogo MendonÃa da SilvaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em FilosofiaUFCBRDuraÃÃo ConsciÃncia MemÃria LiberdadeDuration Conscience MemoryFreedomFILOSOFIAO presente trabalho dissertativo à um conciso delineamento sobre o pensamento de Henri Bergson (1859 â 1941), filÃsofo francÃs, com o objetivo de dissertar sobre a noÃÃo de DuraÃÃo. Sabendo que tal conceito nÃo està separado do que chamamos de teoria da memÃria,pois o autor pensando a relaÃÃo entre consciÃncia e mundo, percebe que esta duraÃÃo tambÃm à antes de tudo, ConsciÃncia, e, por conseguinte, MemÃria.Tal duraÃÃo de nossa consciÃncia implica numa indivisibilidade entre passado e presente, pois cada estado passado sempre à retido no presente, sendo este indissociÃvel dos estados passados. Desse modo, o pretÃrito à o em si, o inconsciente ou, exatamente, segundo Bergson, o virtual. A retenÃÃo diz respeito à prÃpria essÃncia de nossa consciÃncia, pois nÃo podemos ter consciÃncia sem reter o passado em algum grau e antecipar o futuro num determinado grau de aÃÃo sobre o mundo. A hipÃtese que fundamente este trabalho à que toda aÃÃo no mundo para Bergson à sempre corporal, sendo que à por meio do corpo que modificamos tudo o que nos cerca, podendo entÃo afirmar que a duraÃÃo tambÃm à criaÃÃo, logo duraÃÃo à ConsciÃncia, MemÃria e Liberdade. Com efeito,nos propomos no presente estudo um diÃlogosobre o conceito de duraÃÃo e saber em que condiÃÃes a duraÃÃo se torna consciÃncia de si, sendo que o filÃsofo toma a evoluÃÃo da vida como a histÃria de uma corrente da consciÃncia que penetrou na matÃria carregada de uma multiplicidade de virtualidades. Para tanto, faz-se necessÃrio elucidarmos nas obras de doutrina: Ensaio sobre os dados imediatos da consciÃncia (1889), MatÃria e memÃria (1896) e EvoluÃÃo criadora (1907), a fim de percorrer o caminho do autor na fundamentaÃÃo de sua Ontologia, pois segundo Frederich Worms, à possÃvel tomar a obra de Bergson como uma intuiÃÃo inicial sobre a prÃpria duraÃÃo. Por fim, o escopo desse trabalhomostra que o verdadeiro ato livre à criaÃÃo de si mesmo e por si mesmo, pois a prÃpria duraÃÃo à originalidade onde nada se repete. A prÃpria realidade dura, ou seja, existe um movimento de ininterrupta criaÃÃo que sà percebemos intuitivamente em nÃs mesmos enquanto um eu. O presente trabalho dissertativo à um conciso delineamento sobre o pensamento de Henri Bergson (1859 â 1941), filÃsofo francÃs, com o objetivo de dissertar sobre a noÃÃo de DuraÃÃo. Sabendo que tal conceito nÃo està separado do que chamamos de teoria da memÃria,pois o autor pensando a relaÃÃo entre consciÃncia e mundo, percebe que esta duraÃÃo tambÃm à antes de tudo, ConsciÃncia, e, por conseguinte, MemÃria.Tal duraÃÃo de nossa consciÃncia implica numa indivisibilidade entre passado e presente, pois cada estado passado sempre à retido no presente, sendo este indissociÃvel dos estados passados. Desse modo, o pretÃrito à o em si, o inconsciente ou, exatamente, segundo Bergson, o virtual. A retenÃÃo diz respeito à prÃpria essÃncia de nossa consciÃncia, pois nÃo podemos ter consciÃncia sem reter o passado em algum grau e antecipar o futuro num determinado grau de aÃÃo sobre o mundo. A hipÃtese que fundamente este trabalho à que toda aÃÃo no mundo para Bergson à sempre corporal, sendo que à por meio do corpo que modificamos tudo o que nos cerca, podendo entÃo afirmar que a duraÃÃo tambÃm à criaÃÃo, logo duraÃÃo à ConsciÃncia, MemÃria e Liberdade. Com efeito,nos propomos no presente estudo um diÃlogosobre o conceito de duraÃÃo e saber em que condiÃÃes a duraÃÃo se torna consciÃncia de si, sendo que o filÃsofo toma a evoluÃÃo da vida como a histÃria de uma corrente da consciÃncia que penetrou na matÃria carregada de uma multiplicidade de virtualidades. Para tanto, faz-se necessÃrio elucidarmos nas obras de doutrina: Ensaio sobre os dados imediatos da consciÃncia (1889), MatÃria e memÃria (1896) e EvoluÃÃo criadora (1907), a fim de percorrer o caminho do autor na fundamentaÃÃo de sua Ontologia, pois segundo Frederich Worms, à possÃvel tomar a obra de Bergson como uma intuiÃÃo inicial sobre a prÃpria duraÃÃo. Por fim, o escopo desse trabalhomostra que o verdadeiro ato livre à criaÃÃo de si mesmo e por si mesmo, pois a prÃpria duraÃÃo à originalidade onde nada se repete. A prÃpria realidade dura, ou seja, existe um movimento de ininterrupta criaÃÃo que sà percebemos intuitivamente em nÃs mesmos enquanto um eu. This dissertational work is a concise outline of the thought of Henri Bergson (1859-1941), French philosopher, in order to speak about the notion of duration. Knowing that such a concept is not separate from what we call the theory of memory, because the author, thinking about the relationship between consciousness and world, realizes that this duration is also first of all consciousness, and therefore memory. Such duration of our consciousness implies an indivisibility between past and present, for every past state is always retained in the present, which is inseparable from the past states. Thus, the past is in itself the unconscious or exactly, according to Bergson, the virtual. Retention refers to the very essence of our consciousness because we can not be conscious without retaining the past in some degree and anticipate the future in a certain degree of action onto the world. The hypothesis justifying this work is that every action in the world to Bergson is always bodily, and it is through the body that we change everything around us, and can then affirm that the duration is also creation, therefore duration is Consciousness, Memory and Freedom. We propose in this study a dialogue on the concept of duration and knowing in which conditions the duration becomes self-consciousness, being that the philosopher takes the evolution of life as the story of a Consciousness chain that penetrated the matter charged with a plurality of virtualities. To this end, it is necessary to elucidate the doctrine of works: An Essay on the immediate data of consciousness (1889), Matter and Memory (1896) and Creative Evolution (1907) in order to follow the path of the author in the groundings of his Ontology, because according to Frederich Worms, it is possible to take the work of Bergson, as an initial intuition about the duration itself. Finally, the scope of the present workit shows that the real free act is creation of itself and by itself, for the very duration is originality where nothing is repeated. The very reality endures, in other words, there is a movement of uninterrupted creation which we only intuitively perceive in ourselves as a self. This dissertational work is a concise outline of the thought of Henri Bergson (1859-1941), French philosopher, in order to speak about the notion of duration. Knowing that such a concept is not separate from what we call the theory of memory, because the author, thinking about the relationship between consciousness and world, realizes that this duration is also first of all consciousness, and therefore memory. Such duration of our consciousness implies an indivisibility between past and present, for every past state is always retained in the present, which is inseparable from the past states. Thus, the past is in itself the unconscious or exactly, according to Bergson, the virtual. Retention refers to the very essence of our consciousness because we can not be conscious without retaining the past in some degree and anticipate the future in a certain degree of action onto the world. The hypothesis justifying this work is that every action in the world to Bergson is always bodily, and it is through the body that we change everything around us, and can then affirm that the duration is also creation, therefore duration is Consciousness, Memory and Freedom. We propose in this study a dialogue on the concept of duration and knowing in which conditions the duration becomes self-consciousness, being that the philosopher takes the evolution of life as the story of a Consciousness chain that penetrated the matter charged with a plurality of virtualities. To this end, it is necessary to elucidate the doctrine of works: An Essay on the immediate data of consciousness (1889), Matter and Memory (1896) and Creative Evolution (1907) in order to follow the path of the author in the groundings of his Ontology, because according to Frederich Worms, it is possible to take the work of Bergson, as an initial intuition about the duration itself. Finally, the scope of the present workit shows that the real free act is creation of itself and by itself, for the very duration is originality where nothing is repeated. The very reality endures, in other words, there is a movement of uninterrupted creation which we only intuitively perceive in ourselves as a self. CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16183http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16186application/pdfapplication/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:29:23Zmail@mail.com - |
dc.title.pt.fl_str_mv |
DuraÃÃo, consciÃncia, memÃria e liberdade em Bergson |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Duration: consciencie, memory, freedom in Bergson Duration: consciencie, memory, freedom in Bergson |
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv |
DuraÃÃo, consciÃncia, memÃria e liberdade em Bergson |
title |
DuraÃÃo, consciÃncia, memÃria e liberdade em Bergson |
spellingShingle |
DuraÃÃo, consciÃncia, memÃria e liberdade em Bergson Carlos Diogo MendonÃa da Silva DuraÃÃo ConsciÃncia MemÃria Liberdade Duration Conscience Memory Freedom FILOSOFIA |
title_short |
DuraÃÃo, consciÃncia, memÃria e liberdade em Bergson |
title_full |
DuraÃÃo, consciÃncia, memÃria e liberdade em Bergson |
title_fullStr |
DuraÃÃo, consciÃncia, memÃria e liberdade em Bergson |
title_full_unstemmed |
DuraÃÃo, consciÃncia, memÃria e liberdade em Bergson |
title_sort |
DuraÃÃo, consciÃncia, memÃria e liberdade em Bergson |
author |
Carlos Diogo MendonÃa da Silva |
author_facet |
Carlos Diogo MendonÃa da Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Emanuel Ricardo Germano |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
58441310378 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Josà Olinda Braga |
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv |
16150953300 |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0056987207585099 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Ada Beatriz Gallicchio Kroef |
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv |
42571499068 |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0134131107132946 |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
01861318367 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5501156621270694 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carlos Diogo MendonÃa da Silva |
contributor_str_mv |
Emanuel Ricardo Germano Josà Olinda Braga Ada Beatriz Gallicchio Kroef |
dc.subject.por.fl_str_mv |
DuraÃÃo ConsciÃncia MemÃria Liberdade |
topic |
DuraÃÃo ConsciÃncia MemÃria Liberdade Duration Conscience Memory Freedom FILOSOFIA |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Duration Conscience Memory Freedom |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
FILOSOFIA |
dc.description.sponsorship.fl_txt_mv |
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior |
dc.description.abstract.por.fl_txt_mv |
O presente trabalho dissertativo à um conciso delineamento sobre o pensamento de Henri Bergson (1859 â 1941), filÃsofo francÃs, com o objetivo de dissertar sobre a noÃÃo de DuraÃÃo. Sabendo que tal conceito nÃo està separado do que chamamos de teoria da memÃria,pois o autor pensando a relaÃÃo entre consciÃncia e mundo, percebe que esta duraÃÃo tambÃm à antes de tudo, ConsciÃncia, e, por conseguinte, MemÃria.Tal duraÃÃo de nossa consciÃncia implica numa indivisibilidade entre passado e presente, pois cada estado passado sempre à retido no presente, sendo este indissociÃvel dos estados passados. Desse modo, o pretÃrito à o em si, o inconsciente ou, exatamente, segundo Bergson, o virtual. A retenÃÃo diz respeito à prÃpria essÃncia de nossa consciÃncia, pois nÃo podemos ter consciÃncia sem reter o passado em algum grau e antecipar o futuro num determinado grau de aÃÃo sobre o mundo. A hipÃtese que fundamente este trabalho à que toda aÃÃo no mundo para Bergson à sempre corporal, sendo que à por meio do corpo que modificamos tudo o que nos cerca, podendo entÃo afirmar que a duraÃÃo tambÃm à criaÃÃo, logo duraÃÃo à ConsciÃncia, MemÃria e Liberdade. Com efeito,nos propomos no presente estudo um diÃlogosobre o conceito de duraÃÃo e saber em que condiÃÃes a duraÃÃo se torna consciÃncia de si, sendo que o filÃsofo toma a evoluÃÃo da vida como a histÃria de uma corrente da consciÃncia que penetrou na matÃria carregada de uma multiplicidade de virtualidades. Para tanto, faz-se necessÃrio elucidarmos nas obras de doutrina: Ensaio sobre os dados imediatos da consciÃncia (1889), MatÃria e memÃria (1896) e EvoluÃÃo criadora (1907), a fim de percorrer o caminho do autor na fundamentaÃÃo de sua Ontologia, pois segundo Frederich Worms, à possÃvel tomar a obra de Bergson como uma intuiÃÃo inicial sobre a prÃpria duraÃÃo. Por fim, o escopo desse trabalhomostra que o verdadeiro ato livre à criaÃÃo de si mesmo e por si mesmo, pois a prÃpria duraÃÃo à originalidade onde nada se repete. A prÃpria realidade dura, ou seja, existe um movimento de ininterrupta criaÃÃo que sà percebemos intuitivamente em nÃs mesmos enquanto um eu. O presente trabalho dissertativo à um conciso delineamento sobre o pensamento de Henri Bergson (1859 â 1941), filÃsofo francÃs, com o objetivo de dissertar sobre a noÃÃo de DuraÃÃo. Sabendo que tal conceito nÃo està separado do que chamamos de teoria da memÃria,pois o autor pensando a relaÃÃo entre consciÃncia e mundo, percebe que esta duraÃÃo tambÃm à antes de tudo, ConsciÃncia, e, por conseguinte, MemÃria.Tal duraÃÃo de nossa consciÃncia implica numa indivisibilidade entre passado e presente, pois cada estado passado sempre à retido no presente, sendo este indissociÃvel dos estados passados. Desse modo, o pretÃrito à o em si, o inconsciente ou, exatamente, segundo Bergson, o virtual. A retenÃÃo diz respeito à prÃpria essÃncia de nossa consciÃncia, pois nÃo podemos ter consciÃncia sem reter o passado em algum grau e antecipar o futuro num determinado grau de aÃÃo sobre o mundo. A hipÃtese que fundamente este trabalho à que toda aÃÃo no mundo para Bergson à sempre corporal, sendo que à por meio do corpo que modificamos tudo o que nos cerca, podendo entÃo afirmar que a duraÃÃo tambÃm à criaÃÃo, logo duraÃÃo à ConsciÃncia, MemÃria e Liberdade. Com efeito,nos propomos no presente estudo um diÃlogosobre o conceito de duraÃÃo e saber em que condiÃÃes a duraÃÃo se torna consciÃncia de si, sendo que o filÃsofo toma a evoluÃÃo da vida como a histÃria de uma corrente da consciÃncia que penetrou na matÃria carregada de uma multiplicidade de virtualidades. Para tanto, faz-se necessÃrio elucidarmos nas obras de doutrina: Ensaio sobre os dados imediatos da consciÃncia (1889), MatÃria e memÃria (1896) e EvoluÃÃo criadora (1907), a fim de percorrer o caminho do autor na fundamentaÃÃo de sua Ontologia, pois segundo Frederich Worms, à possÃvel tomar a obra de Bergson como uma intuiÃÃo inicial sobre a prÃpria duraÃÃo. Por fim, o escopo desse trabalhomostra que o verdadeiro ato livre à criaÃÃo de si mesmo e por si mesmo, pois a prÃpria duraÃÃo à originalidade onde nada se repete. A prÃpria realidade dura, ou seja, existe um movimento de ininterrupta criaÃÃo que sà percebemos intuitivamente em nÃs mesmos enquanto um eu. |
dc.description.abstract.eng.fl_txt_mv |
This dissertational work is a concise outline of the thought of Henri Bergson (1859-1941), French philosopher, in order to speak about the notion of duration. Knowing that such a concept is not separate from what we call the theory of memory, because the author, thinking about the relationship between consciousness and world, realizes that this duration is also first of all consciousness, and therefore memory. Such duration of our consciousness implies an indivisibility between past and present, for every past state is always retained in the present, which is inseparable from the past states. Thus, the past is in itself the unconscious or exactly, according to Bergson, the virtual. Retention refers to the very essence of our consciousness because we can not be conscious without retaining the past in some degree and anticipate the future in a certain degree of action onto the world. The hypothesis justifying this work is that every action in the world to Bergson is always bodily, and it is through the body that we change everything around us, and can then affirm that the duration is also creation, therefore duration is Consciousness, Memory and Freedom. We propose in this study a dialogue on the concept of duration and knowing in which conditions the duration becomes self-consciousness, being that the philosopher takes the evolution of life as the story of a Consciousness chain that penetrated the matter charged with a plurality of virtualities. To this end, it is necessary to elucidate the doctrine of works: An Essay on the immediate data of consciousness (1889), Matter and Memory (1896) and Creative Evolution (1907) in order to follow the path of the author in the groundings of his Ontology, because according to Frederich Worms, it is possible to take the work of Bergson, as an initial intuition about the duration itself. Finally, the scope of the present workit shows that the real free act is creation of itself and by itself, for the very duration is originality where nothing is repeated. The very reality endures, in other words, there is a movement of uninterrupted creation which we only intuitively perceive in ourselves as a self. This dissertational work is a concise outline of the thought of Henri Bergson (1859-1941), French philosopher, in order to speak about the notion of duration. Knowing that such a concept is not separate from what we call the theory of memory, because the author, thinking about the relationship between consciousness and world, realizes that this duration is also first of all consciousness, and therefore memory. Such duration of our consciousness implies an indivisibility between past and present, for every past state is always retained in the present, which is inseparable from the past states. Thus, the past is in itself the unconscious or exactly, according to Bergson, the virtual. Retention refers to the very essence of our consciousness because we can not be conscious without retaining the past in some degree and anticipate the future in a certain degree of action onto the world. The hypothesis justifying this work is that every action in the world to Bergson is always bodily, and it is through the body that we change everything around us, and can then affirm that the duration is also creation, therefore duration is Consciousness, Memory and Freedom. We propose in this study a dialogue on the concept of duration and knowing in which conditions the duration becomes self-consciousness, being that the philosopher takes the evolution of life as the story of a Consciousness chain that penetrated the matter charged with a plurality of virtualities. To this end, it is necessary to elucidate the doctrine of works: An Essay on the immediate data of consciousness (1889), Matter and Memory (1896) and Creative Evolution (1907) in order to follow the path of the author in the groundings of his Ontology, because according to Frederich Worms, it is possible to take the work of Bergson, as an initial intuition about the duration itself. Finally, the scope of the present workit shows that the real free act is creation of itself and by itself, for the very duration is originality where nothing is repeated. The very reality endures, in other words, there is a movement of uninterrupted creation which we only intuitively perceive in ourselves as a self. |
description |
O presente trabalho dissertativo à um conciso delineamento sobre o pensamento de Henri Bergson (1859 â 1941), filÃsofo francÃs, com o objetivo de dissertar sobre a noÃÃo de DuraÃÃo. Sabendo que tal conceito nÃo està separado do que chamamos de teoria da memÃria,pois o autor pensando a relaÃÃo entre consciÃncia e mundo, percebe que esta duraÃÃo tambÃm à antes de tudo, ConsciÃncia, e, por conseguinte, MemÃria.Tal duraÃÃo de nossa consciÃncia implica numa indivisibilidade entre passado e presente, pois cada estado passado sempre à retido no presente, sendo este indissociÃvel dos estados passados. Desse modo, o pretÃrito à o em si, o inconsciente ou, exatamente, segundo Bergson, o virtual. A retenÃÃo diz respeito à prÃpria essÃncia de nossa consciÃncia, pois nÃo podemos ter consciÃncia sem reter o passado em algum grau e antecipar o futuro num determinado grau de aÃÃo sobre o mundo. A hipÃtese que fundamente este trabalho à que toda aÃÃo no mundo para Bergson à sempre corporal, sendo que à por meio do corpo que modificamos tudo o que nos cerca, podendo entÃo afirmar que a duraÃÃo tambÃm à criaÃÃo, logo duraÃÃo à ConsciÃncia, MemÃria e Liberdade. Com efeito,nos propomos no presente estudo um diÃlogosobre o conceito de duraÃÃo e saber em que condiÃÃes a duraÃÃo se torna consciÃncia de si, sendo que o filÃsofo toma a evoluÃÃo da vida como a histÃria de uma corrente da consciÃncia que penetrou na matÃria carregada de uma multiplicidade de virtualidades. Para tanto, faz-se necessÃrio elucidarmos nas obras de doutrina: Ensaio sobre os dados imediatos da consciÃncia (1889), MatÃria e memÃria (1896) e EvoluÃÃo criadora (1907), a fim de percorrer o caminho do autor na fundamentaÃÃo de sua Ontologia, pois segundo Frederich Worms, à possÃvel tomar a obra de Bergson como uma intuiÃÃo inicial sobre a prÃpria duraÃÃo. Por fim, o escopo desse trabalhomostra que o verdadeiro ato livre à criaÃÃo de si mesmo e por si mesmo, pois a prÃpria duraÃÃo à originalidade onde nada se repete. A prÃpria realidade dura, ou seja, existe um movimento de ininterrupta criaÃÃo que sà percebemos intuitivamente em nÃs mesmos enquanto um eu. |
publishDate |
2015 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2015-09-25 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
format |
masterThesis |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16183 http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16186 |
url |
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16183 http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=16186 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Cearà |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Filosofia |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFC |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
BR |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Cearà |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC instname:Universidade Federal do Ceará instacron:UFC |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
repository.name.fl_str_mv |
-
|
repository.mail.fl_str_mv |
mail@mail.com |
_version_ |
1643295216477667328 |