Demanda e percepÃÃes do sofrimento psÃquico entre usuÃrios da estratÃgia saÃde da famÃlia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10549 |
Resumo: | O sofrimento psÃquico à uma das grandes motivaÃÃes de procura por ambulatÃrios gerais. Estudos americanos demonstram que cerca de 40% dos pacientes de ambulatÃrio geral teriam transtorno mental. A alta prevalÃncia tem se confirmado em estudos brasileiros. Com objetivo de descrever a demanda de sofrimento psÃquico e as percepÃÃes dos usuÃrios sobre o tema, foi desenvolvido este estudo em Centro de SaÃde da FamÃlia em Caucaia - CE, composto por dois componentes. O primeiro componente foi uma pesquisa quantitativa, que intentou identificar um perfil da demanda do sofrimento psÃquico neste centro. Utilizou-se o SRQ-20 e um formulÃrio estruturado com as variÃveis: sexo, idade, classificaÃÃo, medicaÃÃo em uso, serviÃos em que à acompanhado e diagnÃstico. Foi verificada prevalÃncia de 19,48% (579) de sofrimento psÃquico entre os atendimentos mÃdicos realizados (2972), 183 (31,6%) homens e 396 (68,4%) mulheres. A mÃdia de idade foi 51,5 anos; 19,5% (113) apresentavam transtorno mental leve a moderado; 34,7% (201), transtorno mental grave; e 43% (249) sofrimento psÃquico. Os transtornos mentais leves a moderados e os casos de sofrimento psÃquico foram os mais prevalentes (62,5%), e a maioria dos usuÃrios avaliados era acompanhada exclusivamente pela equipe de saÃde da famÃlia (60,1%). Apesar destes dados, percebe-se que para as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes existe polÃtica de saÃde mental em andamento no Brasil. Para os menos graves, nÃo hÃ, o que coloca o desafio de construÃ-la. PropÃs-se, assim, como segundo componente uma pesquisa qualitativa, objetivando compreender o sofrimento psÃquico e suas manifestaÃÃes como reportados por usuÃrios com transtornos mentais comuns, identificando potencialidades do trabalho das equipes na Ãrea de saÃde mental. Foram realizadas onze entrevistas nÃo estruturadas, sendo analisadas seis atravÃs do mÃtodo de anÃlise de conteÃdo. Por fim, surgiram trÃs categorias: sofrimento psÃquico na contemporaneidade e suas causas; as interfaces entre saÃde fÃsica e mental; caminhos para alcanÃar a saÃde mental e as potencialidades da estratÃgia saÃde da famÃlia. O sofrimento psÃquico contemporÃneo à resultado da atual configuraÃÃo social em que se vive, sendo consequÃncia de desemprego, sobrecarga, preocupaÃÃo excessiva, violÃncia e outros problemas sociais, machismo, capitalismo, falta de lazer e sentimentos de solidÃo e impotÃncia, entre outros. A famÃlia pode funcionar como problema ou soluÃÃo, causando ou aliviando o sofrimento de seus integrantes. A interface entre saÃde fÃsica e mental, especialmente a relaÃÃo com sintomas e doenÃas cardiovasculares, tambÃm, foi categoria importante. Este tema precisa ser aprofundado e discutido na Ãrea da saÃde para evitar erros e iatrogenia. Surgiram das falas ainda caminhos para auxiliar na assistÃncia aos usuÃrios em sofrimento, como: tratamentos medicamentosos e psicoterapÃuticos, humanizaÃÃo da relaÃÃo profissional-usuÃrio, prevenÃÃo quaternÃria, escuta terapÃutica, fà e religiÃo, entre outros. Neste contexto, a medicina da famÃlia surge como aliada ao se basear na medicina centrada na pessoa e clÃnica ampliada. Com este estudo, reforÃa-se que o sofrimento psÃquico à prevalente na atenÃÃo bÃsica, merecendo maior atenÃÃo da gestÃo e das equipes. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisDemanda e percepÃÃes do sofrimento psÃquico entre usuÃrios da estratÃgia saÃde da famÃliaDemand and perceptions of psychological distress among users of the family health strategy2012-08-02Ricardo Josà Soares Pontes00579620816http://lattes.cnpq.br/0178262414573840Maria LÃcia MagalhÃes Bosi37053620700http://lattes.cnpq.br/9134488733320302Raimunda MagalhÃes da Silva04693540382Raimunda MagalhÃes da SilvaFrancisco HerlÃnio Costa Carvalho44307110382http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4775406T694785767391http://lattes.cnpq.br/5161385382289423Andrà Luis Bezerra TavaresUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em SaÃde PÃblicaUFCBRMental healthStress, Psychological Family HealthSAUDE PUBLICAO sofrimento psÃquico à uma das grandes motivaÃÃes de procura por ambulatÃrios gerais. Estudos americanos demonstram que cerca de 40% dos pacientes de ambulatÃrio geral teriam transtorno mental. A alta prevalÃncia tem se confirmado em estudos brasileiros. Com objetivo de descrever a demanda de sofrimento psÃquico e as percepÃÃes dos usuÃrios sobre o tema, foi desenvolvido este estudo em Centro de SaÃde da FamÃlia em Caucaia - CE, composto por dois componentes. O primeiro componente foi uma pesquisa quantitativa, que intentou identificar um perfil da demanda do sofrimento psÃquico neste centro. Utilizou-se o SRQ-20 e um formulÃrio estruturado com as variÃveis: sexo, idade, classificaÃÃo, medicaÃÃo em uso, serviÃos em que à acompanhado e diagnÃstico. Foi verificada prevalÃncia de 19,48% (579) de sofrimento psÃquico entre os atendimentos mÃdicos realizados (2972), 183 (31,6%) homens e 396 (68,4%) mulheres. A mÃdia de idade foi 51,5 anos; 19,5% (113) apresentavam transtorno mental leve a moderado; 34,7% (201), transtorno mental grave; e 43% (249) sofrimento psÃquico. Os transtornos mentais leves a moderados e os casos de sofrimento psÃquico foram os mais prevalentes (62,5%), e a maioria dos usuÃrios avaliados era acompanhada exclusivamente pela equipe de saÃde da famÃlia (60,1%). Apesar destes dados, percebe-se que para as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes existe polÃtica de saÃde mental em andamento no Brasil. Para os menos graves, nÃo hÃ, o que coloca o desafio de construÃ-la. PropÃs-se, assim, como segundo componente uma pesquisa qualitativa, objetivando compreender o sofrimento psÃquico e suas manifestaÃÃes como reportados por usuÃrios com transtornos mentais comuns, identificando potencialidades do trabalho das equipes na Ãrea de saÃde mental. Foram realizadas onze entrevistas nÃo estruturadas, sendo analisadas seis atravÃs do mÃtodo de anÃlise de conteÃdo. Por fim, surgiram trÃs categorias: sofrimento psÃquico na contemporaneidade e suas causas; as interfaces entre saÃde fÃsica e mental; caminhos para alcanÃar a saÃde mental e as potencialidades da estratÃgia saÃde da famÃlia. O sofrimento psÃquico contemporÃneo à resultado da atual configuraÃÃo social em que se vive, sendo consequÃncia de desemprego, sobrecarga, preocupaÃÃo excessiva, violÃncia e outros problemas sociais, machismo, capitalismo, falta de lazer e sentimentos de solidÃo e impotÃncia, entre outros. A famÃlia pode funcionar como problema ou soluÃÃo, causando ou aliviando o sofrimento de seus integrantes. A interface entre saÃde fÃsica e mental, especialmente a relaÃÃo com sintomas e doenÃas cardiovasculares, tambÃm, foi categoria importante. Este tema precisa ser aprofundado e discutido na Ãrea da saÃde para evitar erros e iatrogenia. Surgiram das falas ainda caminhos para auxiliar na assistÃncia aos usuÃrios em sofrimento, como: tratamentos medicamentosos e psicoterapÃuticos, humanizaÃÃo da relaÃÃo profissional-usuÃrio, prevenÃÃo quaternÃria, escuta terapÃutica, fà e religiÃo, entre outros. Neste contexto, a medicina da famÃlia surge como aliada ao se basear na medicina centrada na pessoa e clÃnica ampliada. Com este estudo, reforÃa-se que o sofrimento psÃquico à prevalente na atenÃÃo bÃsica, merecendo maior atenÃÃo da gestÃo e das equipes.http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10549application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:23:41Zmail@mail.com - |
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O sofrimento psÃquico à uma das grandes motivaÃÃes de procura por ambulatÃrios gerais. Estudos americanos demonstram que cerca de 40% dos pacientes de ambulatÃrio geral teriam transtorno mental. A alta prevalÃncia tem se confirmado em estudos brasileiros. Com objetivo de descrever a demanda de sofrimento psÃquico e as percepÃÃes dos usuÃrios sobre o tema, foi desenvolvido este estudo em Centro de SaÃde da FamÃlia em Caucaia - CE, composto por dois componentes. O primeiro componente foi uma pesquisa quantitativa, que intentou identificar um perfil da demanda do sofrimento psÃquico neste centro. Utilizou-se o SRQ-20 e um formulÃrio estruturado com as variÃveis: sexo, idade, classificaÃÃo, medicaÃÃo em uso, serviÃos em que à acompanhado e diagnÃstico. Foi verificada prevalÃncia de 19,48% (579) de sofrimento psÃquico entre os atendimentos mÃdicos realizados (2972), 183 (31,6%) homens e 396 (68,4%) mulheres. A mÃdia de idade foi 51,5 anos; 19,5% (113) apresentavam transtorno mental leve a moderado; 34,7% (201), transtorno mental grave; e 43% (249) sofrimento psÃquico. Os transtornos mentais leves a moderados e os casos de sofrimento psÃquico foram os mais prevalentes (62,5%), e a maioria dos usuÃrios avaliados era acompanhada exclusivamente pela equipe de saÃde da famÃlia (60,1%). Apesar destes dados, percebe-se que para as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes existe polÃtica de saÃde mental em andamento no Brasil. Para os menos graves, nÃo hÃ, o que coloca o desafio de construÃ-la. PropÃs-se, assim, como segundo componente uma pesquisa qualitativa, objetivando compreender o sofrimento psÃquico e suas manifestaÃÃes como reportados por usuÃrios com transtornos mentais comuns, identificando potencialidades do trabalho das equipes na Ãrea de saÃde mental. Foram realizadas onze entrevistas nÃo estruturadas, sendo analisadas seis atravÃs do mÃtodo de anÃlise de conteÃdo. Por fim, surgiram trÃs categorias: sofrimento psÃquico na contemporaneidade e suas causas; as interfaces entre saÃde fÃsica e mental; caminhos para alcanÃar a saÃde mental e as potencialidades da estratÃgia saÃde da famÃlia. O sofrimento psÃquico contemporÃneo à resultado da atual configuraÃÃo social em que se vive, sendo consequÃncia de desemprego, sobrecarga, preocupaÃÃo excessiva, violÃncia e outros problemas sociais, machismo, capitalismo, falta de lazer e sentimentos de solidÃo e impotÃncia, entre outros. A famÃlia pode funcionar como problema ou soluÃÃo, causando ou aliviando o sofrimento de seus integrantes. A interface entre saÃde fÃsica e mental, especialmente a relaÃÃo com sintomas e doenÃas cardiovasculares, tambÃm, foi categoria importante. Este tema precisa ser aprofundado e discutido na Ãrea da saÃde para evitar erros e iatrogenia. Surgiram das falas ainda caminhos para auxiliar na assistÃncia aos usuÃrios em sofrimento, como: tratamentos medicamentosos e psicoterapÃuticos, humanizaÃÃo da relaÃÃo profissional-usuÃrio, prevenÃÃo quaternÃria, escuta terapÃutica, fà e religiÃo, entre outros. Neste contexto, a medicina da famÃlia surge como aliada ao se basear na medicina centrada na pessoa e clÃnica ampliada. Com este estudo, reforÃa-se que o sofrimento psÃquico à prevalente na atenÃÃo bÃsica, merecendo maior atenÃÃo da gestÃo e das equipes. |
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