Corpo de conto: anatomia provisÃria de TÃrcia Montenegro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC |
Texto Completo: | http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20643 |
Resumo: | A ficcionista, fotÃgrafa e professora TÃrcia Montenegro Lemos à alvo desta pesquisa por meio de seus quatro livros de contos e mais seis participaÃÃes em coletÃneas ou contos publicados de modo independente. Reunidos, embora sem perder o carÃter de fragmentaÃÃo constituinte, os textos da autora dÃo a ver imagens centrais: a liberdade, o choque entre ser e parecer, a arte, o desejo e o corpo. Como conflitos narrativos, a corporeidade humana aparece descrita de modo realista e com passagens que se aproximam do lirismo. As narrativas questionam uma suposta organicidade fÃsica e social do humano mostrando seus espantos frente à pulsÃo do desejo, à relaÃÃo corpo-espaÃo, à memÃria, Ãs barreiras de gÃnero e, por fim, à prÃxima morte. Em cinco capÃtulos nomeados por elementos corporais, forma-se o Corpo de conto, uma primeira imersÃo acadÃmica na prosa curta de TÃrcia Montenegro. Convocamos para esta anatomia subjetiva autoras e autores de diversas Ãreas das ciÃncias humanas. Em todas as teÃricas e teÃricos, um eixo medular: o contemporÃneo, do qual nascem ramificaÃÃes conclusivas em forma rizomÃtica. As anÃlises resultam em leituras multifocais dos contos, nas quais as mesmas narrativas sÃo perscrutadas em capÃtulos distintos compondo um estudo literÃrio em duplo comparativismo: as narrativas entre si e nas abordagens temÃticas. Ao fim, um corpo-sem-ÃrgÃos parece ser fotografo a partir da escrita de TÃrcia Montenegro. Nele, âa sabedoria do provisÃrioâ ensina, sem assumir um Ãnico lado, sobre a pluralidade humana e a capacidade constante de ser potente ainda que em sabida derrocada rumo à perda de si, formando-nos como sujeito-objeto que ficcionaliza narrativas do e para o Outro. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCorpo de conto: anatomia provisÃria de TÃrcia Montenegro2018-12-00ClaudicÃlio Rodrigues da Silva72337575349http://lattes.cnpq.br/723919293097622315151515151LÃcio Flavio Gondim da SilvaUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em LetrasUFCBR Corpo Conto TÃrcia Montenegro Literatura brasileira contemporÃneaContos brasileiros - Critica e interpretaÃÃo Corpo e mente na literatura Literatura brasileira - Critica e interpretaÃÃo Literatura cearense. Contos- Critica e interpretaÃÃo Montenegro, TÃrcia, 1976-. Critica e interpretaÃÃoLETRAS A ficcionista, fotÃgrafa e professora TÃrcia Montenegro Lemos à alvo desta pesquisa por meio de seus quatro livros de contos e mais seis participaÃÃes em coletÃneas ou contos publicados de modo independente. Reunidos, embora sem perder o carÃter de fragmentaÃÃo constituinte, os textos da autora dÃo a ver imagens centrais: a liberdade, o choque entre ser e parecer, a arte, o desejo e o corpo. Como conflitos narrativos, a corporeidade humana aparece descrita de modo realista e com passagens que se aproximam do lirismo. As narrativas questionam uma suposta organicidade fÃsica e social do humano mostrando seus espantos frente à pulsÃo do desejo, à relaÃÃo corpo-espaÃo, à memÃria, Ãs barreiras de gÃnero e, por fim, à prÃxima morte. Em cinco capÃtulos nomeados por elementos corporais, forma-se o Corpo de conto, uma primeira imersÃo acadÃmica na prosa curta de TÃrcia Montenegro. Convocamos para esta anatomia subjetiva autoras e autores de diversas Ãreas das ciÃncias humanas. Em todas as teÃricas e teÃricos, um eixo medular: o contemporÃneo, do qual nascem ramificaÃÃes conclusivas em forma rizomÃtica. As anÃlises resultam em leituras multifocais dos contos, nas quais as mesmas narrativas sÃo perscrutadas em capÃtulos distintos compondo um estudo literÃrio em duplo comparativismo: as narrativas entre si e nas abordagens temÃticas. Ao fim, um corpo-sem-ÃrgÃos parece ser fotografo a partir da escrita de TÃrcia Montenegro. Nele, âa sabedoria do provisÃrioâ ensina, sem assumir um Ãnico lado, sobre a pluralidade humana e a capacidade constante de ser potente ainda que em sabida derrocada rumo à perda de si, formando-nos como sujeito-objeto que ficcionaliza narrativas do e para o Outro.La escritora de ficciÃn, fotÃgrafa y profesora TÃrcia Montenegro Lemos es el objetivo de esta investigaciÃn por medio de sus cuatro libros de cuentos y otras seis participaciones en colecciones o cuentos publicados de modo independiente. Los textos de la autora, reunidos, aunque sin perder el carÃcter de fragmentaciÃn constituyente, dan a ver imÃgenes centrales: la libertad, el choque entre ser y parecer, el arte, el deseo y el cuerpo. Como conflictos narrativos, la corporeidad humana aparece descrita de modo realista y con pasajes que se aproximan del lirismo. Las narrativas cuestionan una supuesta organicidad fÃsica y social del humano mostrando sus espantos frente a la pulsiÃn del deseo, a la relaciÃn cuerpo-espacio, a la memoria, a las barreras de gÃnero y, finalmente, a la prÃxima muerte. En cinco capÃtulos nombrados por elementos corporales, se forma el Cuerpo de cuento, una primera inmersiÃn acadÃmica en la prosa corta de Tercia Montenegro. Convocamos a esta anatomÃa subjetiva autoras y autores de diversas Ãreas de las ciencias humanas. En todas las teÃricas y teÃricas, un eje medular: el contemporÃneo, del cual nacen ramificaciones conclusivas en forma rizomÃtica. Los anÃlisis resultan en lecturas multifocales de los cuentos, en las cuales las mismas narrativas son escrutadas en capÃtulos distintos componiendo un estudio literario en doble comparaciÃn: las narrativas entre sà y en los abordajes temÃticos. Al final, un cuerpo-sin-Ãrganos parece ser capturado fotogrÃficamente a partir de la escritura de TÃrcia Montenegro. En Ãl, "la sabidurÃa de lo provisorio" enseÃa, sin asumir un solo lado, sobre la pluralidad humana y la capacidad constante de ser potente aunque en sabida derrocada hacia la pÃrdida de sÃ, nos formando como sujeto-objeto que crea narrativas del y para el Otro.FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgicohttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=20643application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-02-23T10:07:49Zmail@mail.com - |
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La escritora de ficciÃn, fotÃgrafa y profesora TÃrcia Montenegro Lemos es el objetivo de esta investigaciÃn por medio de sus cuatro libros de cuentos y otras seis participaciones en colecciones o cuentos publicados de modo independiente. Los textos de la autora, reunidos, aunque sin perder el carÃcter de fragmentaciÃn constituyente, dan a ver imÃgenes centrales: la libertad, el choque entre ser y parecer, el arte, el deseo y el cuerpo. Como conflictos narrativos, la corporeidad humana aparece descrita de modo realista y con pasajes que se aproximan del lirismo. Las narrativas cuestionan una supuesta organicidad fÃsica y social del humano mostrando sus espantos frente a la pulsiÃn del deseo, a la relaciÃn cuerpo-espacio, a la memoria, a las barreras de gÃnero y, finalmente, a la prÃxima muerte. En cinco capÃtulos nombrados por elementos corporales, se forma el Cuerpo de cuento, una primera inmersiÃn acadÃmica en la prosa corta de Tercia Montenegro. Convocamos a esta anatomÃa subjetiva autoras y autores de diversas Ãreas de las ciencias humanas. En todas las teÃricas y teÃricas, un eje medular: el contemporÃneo, del cual nacen ramificaciones conclusivas en forma rizomÃtica. Los anÃlisis resultan en lecturas multifocales de los cuentos, en las cuales las mismas narrativas son escrutadas en capÃtulos distintos componiendo un estudio literario en doble comparaciÃn: las narrativas entre sà y en los abordajes temÃticos. Al final, un cuerpo-sin-Ãrganos parece ser capturado fotogrÃficamente a partir de la escritura de TÃrcia Montenegro. En Ãl, "la sabidurÃa de lo provisorio" enseÃa, sin asumir un solo lado, sobre la pluralidad humana y la capacidad constante de ser potente aunque en sabida derrocada hacia la pÃrdida de sÃ, nos formando como sujeto-objeto que crea narrativas del y para el Otro. |
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