Estudos de variação espacial de abundâncias: o caso da nebulosa planetária Menzel 1

• Autor(a) principal: SANTOS, Patricia Maria dos
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNIFEI (RIUNIFEI)
• Texto Completo: https://repositorio.unifei.edu.br/jspui/handle/123456789/2366
• topic: CNPQ::CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA::FÍSICA; Abundância química; MOCASSIN; Nebulosa planetária; NEAT

As Nebulosas Planetárias (NP’s) são objetos de morfologias bastante complexas e os detalhes da formação de suas estruturas espaciais são ainda objeto de investigação. São poucos os trabalhos que levam em consideração o caráter tridimensional dos objetos. Além da estrutura esférica, os modelos mais antigos também supõem que a abundância dos elementos é uniforme em toda a extensão das NP’s. Poucos trabalhos exploram a hipótese de haver variações nas abundâncias. Neste trabalho, apresentamos um modelo para a nebulosa planetária Menzel 1 feito com o código MOCASSIN. Foi levada em consideração sua estrutura bipolar e abundâncias homogêneas com objetivo de analisar como estas podem influenciar nos resultados obtidos. Mostramos que os resultados obtidos com o modelo atualizado levam a valores significativamente diferentes quando comparados a modelos anteriores para o mesmo objeto. Discutimos a influência de dados atômicos e do tratamento detalhado da radiação difusa nas discrepâncias encontradas. Com o código NEAT, foram determinadas abundâncias integradas e bidimensionais a partir dos mapas de fluxo derivados do modelo. Os mapas de abundâncias mostram discrepâncias com relação aos parâmetros iniciais do modelo. Concluímos que o método empírico cria variações não reais dado que tal método não leva em consideração a complexidade tridimensional da estrutura do objeto.