Efeito de produtos alternativos no crescimento in vitro de Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid.
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) |
Texto Completo: | https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/11052 |
Resumo: | O Rio Grande do Norte é um dos principais estados produtores de melão do Brasil. No ano de 2022 a hortaliça ocupou uma vasta área de cultivo, com aproximadamente 16.949 hectares. Nesse ano, foram colhidas cerca de 442.107 toneladas do fruto, com um valor de produção totalizando R$ 534,791 milhões. No entanto, a cultura é vulnerável a diversos fatores bioticos e abióticos, sendo os patógenos habitantes do solo um dos principais problemas para essa cultura. O fungo Macrophomina phaseolina é um dos principais patógenos que acomete essa cultura, causando podridão radicular. Com base em estudos científicos, uma alternativa para o manejo desse patógeno é o uso de microrganismos benéficos e seus metabólitos com ação antagônica a esse fungo no solo. Portanto, o presente trabalho objetivou avaliar o efeito de produtos alternativos, sobre o fungo M. phaseolina in vitro. O ensaio foi realizado no Laboratório de Microbiologia e Fitopatologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, foram testados nove produtos comerciais em três doses distintas para avaliar sua eficácia na inibição do fungo M. phaseolina. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, totalizando 28 tratamentos com cinco repetições. Os produtos foram adicionados em meio BDA (Batata-Dextrose-Ágar) e vertidos em placas de Petri. Em seguida, discos contendo estruturas do fungo foram inseridos no centro de cada placa e colocados em incubadora. A avaliação foi feita medindo o crescimento radial do micélio para determinar a Porcentagem de Inibição do Crescimento (% PIC). Para as análises estatísticas foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis devido os dados não atenderem ao pressuposto de normalidade. Dos 9 produtos, os produtos 4, 7 e 8 alcançaram uma taxa de inibição do crescimento (P.I.C.) de 100 %. Enquanto os produtos 1, 2, 3, 5 e 9 exibiram eficácia média, com inibição superior a 57%. O produto 6 não apresentou atividade antagônica em nenhuma das dosagens testadas. Portanto, os produtos comerciais 4, 7 e 8 são totalmente efetivos quanto ao controle do fungo M. phaseolina in vitro. Por sua vez, os produtos 1, 2, 3, 5 e 9 apresentaram uma atividade moderada no controle, no entanto, o produto 6 não apresentou efeito nas dosagens aplicadas. |
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Efeito de produtos alternativos no crescimento in vitro de Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid.CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOTECNOLOGIACultura do melãoPatógeno habitante do soloControle alternativoMacrophomina phaseolinaO Rio Grande do Norte é um dos principais estados produtores de melão do Brasil. No ano de 2022 a hortaliça ocupou uma vasta área de cultivo, com aproximadamente 16.949 hectares. Nesse ano, foram colhidas cerca de 442.107 toneladas do fruto, com um valor de produção totalizando R$ 534,791 milhões. No entanto, a cultura é vulnerável a diversos fatores bioticos e abióticos, sendo os patógenos habitantes do solo um dos principais problemas para essa cultura. O fungo Macrophomina phaseolina é um dos principais patógenos que acomete essa cultura, causando podridão radicular. Com base em estudos científicos, uma alternativa para o manejo desse patógeno é o uso de microrganismos benéficos e seus metabólitos com ação antagônica a esse fungo no solo. Portanto, o presente trabalho objetivou avaliar o efeito de produtos alternativos, sobre o fungo M. phaseolina in vitro. O ensaio foi realizado no Laboratório de Microbiologia e Fitopatologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, foram testados nove produtos comerciais em três doses distintas para avaliar sua eficácia na inibição do fungo M. phaseolina. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, totalizando 28 tratamentos com cinco repetições. Os produtos foram adicionados em meio BDA (Batata-Dextrose-Ágar) e vertidos em placas de Petri. Em seguida, discos contendo estruturas do fungo foram inseridos no centro de cada placa e colocados em incubadora. A avaliação foi feita medindo o crescimento radial do micélio para determinar a Porcentagem de Inibição do Crescimento (% PIC). Para as análises estatísticas foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis devido os dados não atenderem ao pressuposto de normalidade. Dos 9 produtos, os produtos 4, 7 e 8 alcançaram uma taxa de inibição do crescimento (P.I.C.) de 100 %. Enquanto os produtos 1, 2, 3, 5 e 9 exibiram eficácia média, com inibição superior a 57%. O produto 6 não apresentou atividade antagônica em nenhuma das dosagens testadas. Portanto, os produtos comerciais 4, 7 e 8 são totalmente efetivos quanto ao controle do fungo M. phaseolina in vitro. Por sua vez, os produtos 1, 2, 3, 5 e 9 apresentaram uma atividade moderada no controle, no entanto, o produto 6 não apresentou efeito nas dosagens aplicadas.Rio Grande do Norte is one of the main melon producing states in Brazil. In 2022, the vegetable occupied a vast cultivation area, with approximately 16,949 hectares. That year, around 442,107 tons of the fruit were harvested, with a production value totaling R$534.791 million. However, the crop is vulnerable to several biotic and abiotic factors, with soil dwelling pathogens being one of the main problems for this crop. The fungus Macrophomina phaseolina is one of the main pathogens that affects this crop, causing root rot. Based on scientific studies, an alternative for managing this pathogen is the use of beneficial microorganisms and their metabolites with antagonistic action against this fungus in the soil. Therefore, the present work aimed to evaluate the effect of alternative products on the fungus M. phaseolina in vitro. The test was carried out at the Microbiology and Phytopathology Laboratory of the Universidade Federal Rural do Semi-Árido, nine commercial products were tested in three different doses to evaluate their effectiveness in inhibiting the fungus M. phaseolina. A completely randomized experimental design was used, totaling 28 treatments with five replications. The products were added to PDA (Potato-Dextrose-Agar) medium and poured into Petri dishes. Then, discs containing fungal structures were inserted into the center of each plate and placed in an incubator. The assessment was made by measuring the radial growth of the mycelium to determine the Percentage of Growth Inhibition (% PIC). For statistical analyzes the Kruskal-Wallis test was used because the data did not meet the assumption of normality. Of the 9 products, Products 4, 7 and 8 achieved a growth inhibition rate (P.I.C.) of 100%. While Products 1, 2, 3, 5 and 9 exhibited average efficacy, with inhibition greater than 57%. Product 6 did not show antagonistic activity at any of the dosages tested. Therefore, commercial products Products 4, 7 and 8 are fully effective in controlling the fungus M. phaseolina in vitro. In turn, Products 1, 2, 3, 5 and 9 showed moderate activity in the control, however Product 6 had no effect on the doses applied.33 f.Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBSBrasilUFERSAUniversidade Federal Rural do Semi-ÁridoAmbrósio, Márcia Michelle de QueirozAlves, Tatianne Raianne CostaAmbrósio, Márcia Michelle de QueirozAlves, Tatianne Raianne CostaMoura, Ana Paula deEvangelista, Luiz Fernando BezerraSouza, Vitória Maria Gomes2024-07-31T19:56:56Z2024-07-31T19:56:56Z2024-04-18info:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpdfapplication/pdfSOUZA, Vitória Maria Gomes. Efeito de produtos alternativos no cresimento in vitro de Macrophomina phaseolina (Tassi) Goid. 2024. 33 f. TCC (Graduação) - Curso de Biotecnologia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Mossoró, 2024.https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/11052Mossoróinfo:eu-repo/semantics/openAccessUFERSAhttp://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0/br/porreponame:Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)instname:Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)instacron:UFERSA2024-08-02T03:01:50Zoai:repositorio.ufersa.edu.br:prefix/11052Repositório Institucionalhttps://repositorio.ufersa.edu.br/PUBhttps://repositorio.ufersa.edu.br/server/oai/requestrepositorio@ufersa.edu.br || admrepositorio@ufersa.edu.bropendoar:2024-08-02T03:01:50Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)false |
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O Rio Grande do Norte é um dos principais estados produtores de melão do Brasil. No ano de 2022 a hortaliça ocupou uma vasta área de cultivo, com aproximadamente 16.949 hectares. Nesse ano, foram colhidas cerca de 442.107 toneladas do fruto, com um valor de produção totalizando R$ 534,791 milhões. No entanto, a cultura é vulnerável a diversos fatores bioticos e abióticos, sendo os patógenos habitantes do solo um dos principais problemas para essa cultura. O fungo Macrophomina phaseolina é um dos principais patógenos que acomete essa cultura, causando podridão radicular. Com base em estudos científicos, uma alternativa para o manejo desse patógeno é o uso de microrganismos benéficos e seus metabólitos com ação antagônica a esse fungo no solo. Portanto, o presente trabalho objetivou avaliar o efeito de produtos alternativos, sobre o fungo M. phaseolina in vitro. O ensaio foi realizado no Laboratório de Microbiologia e Fitopatologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, foram testados nove produtos comerciais em três doses distintas para avaliar sua eficácia na inibição do fungo M. phaseolina. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, totalizando 28 tratamentos com cinco repetições. Os produtos foram adicionados em meio BDA (Batata-Dextrose-Ágar) e vertidos em placas de Petri. Em seguida, discos contendo estruturas do fungo foram inseridos no centro de cada placa e colocados em incubadora. A avaliação foi feita medindo o crescimento radial do micélio para determinar a Porcentagem de Inibição do Crescimento (% PIC). Para as análises estatísticas foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis devido os dados não atenderem ao pressuposto de normalidade. Dos 9 produtos, os produtos 4, 7 e 8 alcançaram uma taxa de inibição do crescimento (P.I.C.) de 100 %. Enquanto os produtos 1, 2, 3, 5 e 9 exibiram eficácia média, com inibição superior a 57%. O produto 6 não apresentou atividade antagônica em nenhuma das dosagens testadas. Portanto, os produtos comerciais 4, 7 e 8 são totalmente efetivos quanto ao controle do fungo M. phaseolina in vitro. Por sua vez, os produtos 1, 2, 3, 5 e 9 apresentaram uma atividade moderada no controle, no entanto, o produto 6 não apresentou efeito nas dosagens aplicadas. |
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