Incidência da lateral pós-vocálica na fala de aprendizes potiguares de Inglês

• Autor(a) principal: Medeiros, João Victor da Silva
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU)
• Texto Completo: https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/10737
• topic: LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LETRAS INGLESA; Lateral pós-vocálica; Inglês língua estrangeira; Aprendizes brasileiros

O presente trabalho teve como objetivo investigar a realização da consoante lateral /l/ pós-vocálica por aprendizes de Inglês como Língua Estrangeira (ILE). O estudo se fundamentou na Teoria Acústica de Produção da Fala (Cristófaro-Silva et al, 2019; Kent; Read, 1992, 2015; Marusso, 2005; Barbosa; Madureira, 2015) e buscou mostrar a distribuição da consoante lateral no PB (Cristófaro-Silva, 2012; Cristófaro-Silva, 2003; Brandão, 2021) e na língua inglesa (Cristófaro-Silva, 2012). O corpus da pesquisa foi constituído de 8 informantes iniciantes matriculados no 1º período do curso de Letras Inglês da UFERSA. Foram selecionadas 18 palavras contendo o som da lateral em meio e final de palavra para realização do experimento. As variáveis investigadas na pesquisa foram instrução explícita, contexto vocálico precedente, contexto fonológico e indivíduo. Nossos resultados apontaram que os informantes possuem dificuldade em produzir a consoante /l/. Antes da realização da instrução explícita apenas 14,42% foram pronúncias alvo. Pósinstrução esse número foi de 11%. Sendo assim, nenhuma diferença significativa foi notada na variável instrução explícita. A variável contexto vocálico precedente se mostrou relevante na produção da lateral. O som vocálico /ɔ/ que é mais posterior se mostrou favorável à incidência da lateral. A variável contexto fonológico não se mostrou relevante para a pesquisa. Por último, a variável indivíduo mostrou que cada aprendiz possui uma trajetória diferente de aprendizagem, com um percurso particular para cada indivíduo. Portanto, nossos resultados evidenciaram que os aprendizes de ILE apresentam dificuldades ao produzirem a lateral /l/.