Nas entranhas de "A sociedade do espetáculo": a crítica do valor de Guy Debord
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras |
Texto Completo: | https://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/36190 |
Resumo: | RESUMO: O objetivo deste trabalho é realizar uma leitura da principal obra do situacionista francês Guy Debord, A sociedade do espetáculo, à luz de basicamente três conceitos pertencentes à crítica marxista: alienação, fetiche da mercadoria e reificação, este último proposto por Georg Lukács. Pretende-se, desse modo, tomar Debord como um dos intérpretes do marxismo que, juntamente com o filósofo húngaro, é um importante precursor das conclusões teóricas da tendência marxista contemporânea denominada crítica do valor (Wertkritik). Primeiramente, realizamos uma passagem por suas reflexões sobre teoria e arte, esta última associada ao programa da vanguarda situacionista. Em seguida, retomamos em seus fragmentos sua atualização dos conceitos marxianos acima mencionados para, a partir deles, decifrar o que significa, em sua obra, a ideia de espetáculo. Por fim, investigamos a influência do conceito de reificação sobre a noção de imagem, igualmente cara à teoria de Debord. PALAVRAS-CHAVE: Sociedade do espetáculo. Guy Debord. Alienação. Fetiche da mercadoria. Crítica do valor. REFERÊNCIAS BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 2017. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: BENJAMIN, W. et al. Benjamin e a obra de arte: técnica, imagem, percepção. Tradução de Marijane Lisboa e Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012, pp. 9-40. DEBORD, Guy. Panegírico. Tradução de Edilson Cardoni. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2002. DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro, RJ: Contraponto, 1997. JAPPE, Anselm. As aventuras da mercadoria: para uma nova crítica do valor. Tradução de José Miranda Justo. 2ª edição. Lisboa: Antígona, 2013. JAPPE, Anselm. Os situacionistas e a superação da arte: o que resta disso após cinquenta anos? Disponível em: http://www.obeco-online.org/anselm_jappe.htm#_ftnref9, acesso em 17/06/2018. JAPPE, Anselm. Guy Debord. Tradução de Iraci D. Poleti. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. KURZ, Robert. Razão Sangrenta: ensaios sobre a crítica emancipatória da modernidade capitalista e de seus valores ocidentais. Tradução de Fernando R. de Moraes Barros. São Paulo: Hedra, 2010. KURZ, Robert. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial. Tradução de Karen Elsabe Barbosa. 6ª edição. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2004. KURZ, Robert. Prefácio à edição brasileira. In: JAPPE, A. Guy Debord. Tradução de Iraci D. Poleti. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. LUKÁCS, Georg. (1923) História e consciência de classe. Tradução de Rodnei Nascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2012. MARX, Karl. (1867) O capital: crítica da economia política. Tradução de Rubens Enderle. São Paulo, SP: Boitempo, 2013. MARX, Karl. (1844) Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo, SP: Boitempo Editorial, 2004. POSTONE, Moishe. Tempo, trabalho e dominação social. Tradução de Amilton Reis e Paulo Cézar Castanheira. São Paulo: Boitempo, 2014. |
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Nas entranhas de "A sociedade do espetáculo": a crítica do valor de Guy DebordRESUMO: O objetivo deste trabalho é realizar uma leitura da principal obra do situacionista francês Guy Debord, A sociedade do espetáculo, à luz de basicamente três conceitos pertencentes à crítica marxista: alienação, fetiche da mercadoria e reificação, este último proposto por Georg Lukács. Pretende-se, desse modo, tomar Debord como um dos intérpretes do marxismo que, juntamente com o filósofo húngaro, é um importante precursor das conclusões teóricas da tendência marxista contemporânea denominada crítica do valor (Wertkritik). Primeiramente, realizamos uma passagem por suas reflexões sobre teoria e arte, esta última associada ao programa da vanguarda situacionista. Em seguida, retomamos em seus fragmentos sua atualização dos conceitos marxianos acima mencionados para, a partir deles, decifrar o que significa, em sua obra, a ideia de espetáculo. Por fim, investigamos a influência do conceito de reificação sobre a noção de imagem, igualmente cara à teoria de Debord. PALAVRAS-CHAVE: Sociedade do espetáculo. Guy Debord. Alienação. Fetiche da mercadoria. Crítica do valor. REFERÊNCIAS BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 2017. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: BENJAMIN, W. et al. Benjamin e a obra de arte: técnica, imagem, percepção. Tradução de Marijane Lisboa e Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012, pp. 9-40. DEBORD, Guy. Panegírico. Tradução de Edilson Cardoni. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2002. DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro, RJ: Contraponto, 1997. JAPPE, Anselm. As aventuras da mercadoria: para uma nova crítica do valor. Tradução de José Miranda Justo. 2ª edição. Lisboa: Antígona, 2013. JAPPE, Anselm. Os situacionistas e a superação da arte: o que resta disso após cinquenta anos? Disponível em: http://www.obeco-online.org/anselm_jappe.htm#_ftnref9, acesso em 17/06/2018. JAPPE, Anselm. Guy Debord. Tradução de Iraci D. Poleti. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. KURZ, Robert. Razão Sangrenta: ensaios sobre a crítica emancipatória da modernidade capitalista e de seus valores ocidentais. Tradução de Fernando R. de Moraes Barros. São Paulo: Hedra, 2010. KURZ, Robert. O colapso da modernização: da derrocada do socialismo de caserna à crise da economia mundial. Tradução de Karen Elsabe Barbosa. 6ª edição. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2004. KURZ, Robert. Prefácio à edição brasileira. In: JAPPE, A. Guy Debord. Tradução de Iraci D. Poleti. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. LUKÁCS, Georg. (1923) História e consciência de classe. Tradução de Rodnei Nascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2012. MARX, Karl. (1867) O capital: crítica da economia política. Tradução de Rubens Enderle. São Paulo, SP: Boitempo, 2013. MARX, Karl. (1844) Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo, SP: Boitempo Editorial, 2004. POSTONE, Moishe. Tempo, trabalho e dominação social. Tradução de Amilton Reis e Paulo Cézar Castanheira. São Paulo: Boitempo, 2014.Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES2022-12-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/3619010.47456/contexto.v1i42.36190Contexto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES; v. 1 n. 42 (2022): Dossiê LITERATURA E ESCRITA LITERÁRIA NA EXCITADA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO; 29-59Contexto; Vol. 1 No. 42 (2022): Dossiê LITERATURA E ESCRITA LITERÁRIA NA EXCITADA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO; 29-59Contexto; Vol. 1 Núm. 42 (2022): Dossiê LITERATURA E ESCRITA LITERÁRIA NA EXCITADA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO; 29-592358-95661519-0544reponame:Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letrasinstname:Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)instacron:UFESporhttps://periodicos.ufes.br/contexto/article/view/36190/26167Copyright (c) 2022 Mariana Toledo Borges, Fabio Durãohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessToledo Borges, MarianaDurão, Fabio Akcelrud2023-04-24T11:26:01Zoai:periodicos.ufes.br:article/36190Revistahttps://periodicos.ufes.br/contexto/indexPUBhttps://periodicos.ufes.br/contexto/oairevistacontexto.ppgl@gmail.com2358-95662358-9566opendoar:2023-04-24T11:26:01Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)false |
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