O BELO E O BOM NA VIDA CAPIXABA (1923-1933): IMPRESSOS E SENSIBILIDADES
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) |
Texto Completo: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/10438 |
Resumo: | Nesta tese traçamos como objetivos (i) analisar a Revista Vida Capichaba como um impresso que intencionava modificar as formas de pensar e viver dos capixabas, formando uma moderna educação do sensível; (ii) analisar as representações de belo e bom na Revista Vida Capichaba no período de 1923 a 1933; e (iii) compreender, na Revista Vida Capichaba, o empenho, por parte de seus redatores e colaboradores na utilização de um amplo conjunto de recursos (textuais, tipográficos, imagéticos) e estratégias distintas objetivando modificar as representações sobre civilidade e sensibilidades. Partimos do pressuposto de que a imprensa fundada no período republicano exerceu enorme influência sobre a população capixaba para adotar novas formas de viver, apontando para a formação de sensibilidades quanto aos espaços da cidade em transformação. Nossa hipótese de trabalho aponta para a Revista Vida Capichaba como um propagador de ideias sobre boas maneiras, civilidade e sensibilidades criado por um grupo de intelectuais que intencionavam modificar as formas de pensar e viver da população capixaba em meio às transformações do início do século XX. Nesse sentido, fundamentamos a pesquisa nos conceitos de representação de Roger Chartier (1990, 2002). Para compreender sensibilidades, precisamos de Lucien Febvre (1989), Pesavento (2003, 2005, 2007), Gay (1998) e moderno de Le Goff (2000) e Velloso (2010). Os resultados abalizam a Revista como um disseminador de ideias e ideais que conseguiu influenciar a população capixaba para sensibilidades modernas, utilizando textos e imagens sobre o território, acerca do povo ordeiro e de comportamentos esperados nessa sociedade adequando-se ao ideal moderno do início do século XX. |
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