Fluxo sanguíneo luteal e concentração plasmática de LH e FSH após administração de GnRH durante a fase luteal em éguas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Thadeu de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes)
Texto Completo: http://repositorio.ufes.br/handle/10/7790
Resumo: Em éguas o nível de progesterona plasmática (P4) diminui gradativamente iniciando no dia 6 do ciclo estral (dia 0 = dia da ovulação) e é associado com a baixa concentração do hormônio luteinizante (LH). Tem sido relatado que o resgate do CL durante luteólise está associado com o aumento de P4, LH e do fluxo sanguíneo do CL. A administração do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) (20 µg/h) no dia 9 ou 10 do ciclo estral até a ovulação, aumentou os níveis de P4 (estimulo luteotrófico) logo após o tratamento. Além disso, o tratamento com LH em ratos aumentou o fluxo sanguíneo do ovário (efeito vasoativo). Assim, acredita-se que o LH liberado devido ao estimulo da aplicação exógena de GnRH poderá estimular as atividades do CL, aumentando os níveis sanguíneos de P4, o fluxo sanguíneo do CL e avascularidade do ovário hipselateral ao CL. Pretende-se avaliar com o presente estudo o efeito do tratamento de diferentes concentrações de GnRH sobre as concentrações de LH e P4, no fluxo sanguíneo do corpo lúteo e da arteria ovariana em éguas no dia 10 do ciclo estral. As éguas serão distribuídas de forma aleatória e divididas em três grupos deacordo com a dose de GnRH (Fertagyl; Intervet, Inc., Roseland, NJ, USA): G1 = 0 µg GnRH (n=9); G2 = 100 µg GnRH (n=8); e G3 = 300 µg GnRH (n=9). A administração do GnRH será por via intravenosa no dia 10 do ciclo estral. Exame ultrasonográfico e coleta das amostras de sangue serão feitos nos momentos: 0 (imediatamente antes do tratamento), 15 minutos, 30 minutos, 1 hora, 2 horas, 3 horas, 4 horas e 6 horas após o tratamento. Nas amostras de sangue será mensurada a concentração de LH e P4. Um aparelho de ultrassonogradia modo-B (escala cinza) equipado com a função color-Doppler (Aloka SSD-2000; Aloka America, Wallingford, CT, USA) com transdutor linear de 7.5-MHz será utilizado para obter as imagens. O modo spectral Doppler será utilizado para assessar a resistência sanguínea da arteria ovariana ipsilateral ao CL, baseado na resistance index (RI) do vaso sanguíneo. O fluxo sanguíneo do CL será estimado através de um programa de computador. Espera-se com este estudo determinar se diferentes doses de GnRH afeta a liberação de LH e P4, e sua interação com a vascularidade da arteria ovariana e do CL.
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