Contenção mecânica nos serviços de urgência e emergência: estudo transversal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Ana Carolina Siqueira de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/15836
Resumo: Introdução: A contenção é utilizada na saúde como forma de proteger e garantir a segurança do paciente, com o intuito de prevenir quedas e retiradas de dispositivos. Porém, a literatura aponta que os riscos são superiores aos benefícios e uma analise individual se faz necessária para cada caso. Objetivos: Elaborar um Fluxograma Assistencial de Enfermagem para manejo da Contenção Mecânica em adultos e idosos nos Serviços de Urgência e Emergência; Verificar a prevalência da contenção mecânica e os fatores associados nos Serviços de Urgência e Emergência e Caracterizar as formas de contenção mecânica dos adultos e idosos contidos nos Serviços de Urgência e Emergência. Método: Trata-se de um estudo transversal, observacional com abordagem quantitativa para mensuração da prevalência da contenção nos Serviços de Urgências e Emergências. O estudo foi realizado em 02 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Sistema Único de Saúde (SUS) de um importante município da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro. Resultados: Estima-se que a contenção mecânica, sem considerar as grades, seja praticada em 27,2% dos pacientes atendidos nessas unidades. O paciente fica em média 23,6 horas contido, sendo a prática mais comum a contenção de braços, realizada em 18,3% dos pacientes. O motivo mais apontado como justificativa para a prática da contenção foi a agitação do paciente (citada em 79,5% dos casos de contenção). A contenção esteve significativamente associada à idade, aos escores MEEM, ao escore Glasgow Total, ao escore RASS, ao escore Katz ao escore da Escala Morse, e ao escore Braden. A prática de contenção também esteve significativamente associada ao número de comorbidades do paciente, em destaque Acidente Vascular Cerebral, crise convulsiva, Doença de Alzheimer e Traumatismo Crânio Encefálico. Conclusão: Esse estudo demonstra uma prevalência significava nos serviços de urgência e emergência e afirma a existência de fatores associados à ocorrência da contenção mecânica. Dessa forma, foi desenvolvido como produto o Fluxograma Assistencial de Manejo da Contenção Mecânica nos Serviços de Urgência e Emergência a partir da necessidade de expansão da cultura de não contenção pelo Brasil e pelo mundo para garantir a redução deste procedimento que pode trazer efeitos deletérios à vida dos pacientes.
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Objetivos: Elaborar um Fluxograma Assistencial de Enfermagem para manejo da Contenção Mecânica em adultos e idosos nos Serviços de Urgência e Emergência; Verificar a prevalência da contenção mecânica e os fatores associados nos Serviços de Urgência e Emergência e Caracterizar as formas de contenção mecânica dos adultos e idosos contidos nos Serviços de Urgência e Emergência. Método: Trata-se de um estudo transversal, observacional com abordagem quantitativa para mensuração da prevalência da contenção nos Serviços de Urgências e Emergências. O estudo foi realizado em 02 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Sistema Único de Saúde (SUS) de um importante município da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro. Resultados: Estima-se que a contenção mecânica, sem considerar as grades, seja praticada em 27,2% dos pacientes atendidos nessas unidades. O paciente fica em média 23,6 horas contido, sendo a prática mais comum a contenção de braços, realizada em 18,3% dos pacientes. O motivo mais apontado como justificativa para a prática da contenção foi a agitação do paciente (citada em 79,5% dos casos de contenção). A contenção esteve significativamente associada à idade, aos escores MEEM, ao escore Glasgow Total, ao escore RASS, ao escore Katz ao escore da Escala Morse, e ao escore Braden. A prática de contenção também esteve significativamente associada ao número de comorbidades do paciente, em destaque Acidente Vascular Cerebral, crise convulsiva, Doença de Alzheimer e Traumatismo Crânio Encefálico. Conclusão: Esse estudo demonstra uma prevalência significava nos serviços de urgência e emergência e afirma a existência de fatores associados à ocorrência da contenção mecânica. Dessa forma, foi desenvolvido como produto o Fluxograma Assistencial de Manejo da Contenção Mecânica nos Serviços de Urgência e Emergência a partir da necessidade de expansão da cultura de não contenção pelo Brasil e pelo mundo para garantir a redução deste procedimento que pode trazer efeitos deletérios à vida dos pacientes.Introduction: Mechanical Restraint is used in health as a way to protect and ensure patient safety, in order to prevent falls and withdrawals of devices. However, the literature points out that the risks are greater than the benefits and an individual analysis is necessary for each case. Objective: To elaborate a Nursing Assistance Flowchart for the Management of Mechanical Containment in adults and elderly in Urgency and Emergency Services; Verify the prevalence of mechanical restraint and associated factors in the Urgent and Emergency Services and Characterize as forms of mechanical restraint for adults and the elderly contained in the Urgent and Emergency Services. Method: Cross-sectional, observational study with a quantitative approach for measuring the prevalence of containment in the Urgency and Emergency Services. The study was carried out in 02 Emergency Care Units of the Unified Health System in an important municipality in the State of Rio de Janeiro. Results: It is estimated that mechanical restraint, without considering the bars, is practiced in 27.2% of patients seen in these units. The patient remains on average 23.6 hours restrained, with the most common practice being arm restraint, performed in 18.3% of patients. The reason most cited as a justification for the practice of restraint was the patient's agitation (mentioned in 79.5% of the restraint cases). Mechanical Restraint was significantly associated with age, MEEM scores, Glasgow Total score, RASS score, Katz score, Morse score, and Braden score. The practice of containment was also significantly associated with the number of comorbidities of the patient, in particular Cerebral Stroke, Seizure, Alzheimer's Disease and Brain Injury. Conclusion: This study demonstrates a significant prevalence in urgent and emergency services and affirms the existence of factors associated with the occurrence of mechanical restraint. Thus, the Assistance Flowchart for the Management of Mechanical Containment was developed as a product, based on the need to expand the culture of non-containment throughout Brazil and the world to ensure the reduction of this procedure, which can bring harmful effects to the lives of patients.95f.Santana, Rosimere FerreiraPaes, Graciele OroskiFlores, Paula Vanessa PeclatCunha, Robson Moreirahttp://lattes.cnpq.br/8448164685526957http://lattes.cnpq.br/7325445135879520http://lattes.cnpq.br/7455288368672137http://lattes.cnpq.br/5078047193591492http://lattes.cnpq.br/0232661366734847Carvalho, Ana Carolina Siqueira de2020-11-09T20:20:55Z2020-11-09T20:20:55Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfCarvalho, Ana Carolina Siqueira de. Contenção mecânica nos serviços de urgência e emergência: estudo transversal. 2020. 95 f. 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