A dominação social da natureza observada a partir das ameaças ao Parque Indígena do Xingu
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | http://app.uff.br/riuff/handle/1/25640 |
Resumo: | As narrativas coloniais de exploração e violência se perpetuaram para além do período Brasil colônia e tornaram necessária a criação do Parque Indígena do Xingu em 1961, já que o novo processo colonizador dispersado pela Marcha pelo Oeste tomava forma, e a conquista desses territórios era também a subjugação do “outro”. O Parque Indígena do Xingu (PIX), foi a primeira e a maior terra indígena demarcada no Brasil, sua localização no estado do Mato Grosso, bem mais que uma reserva biológica que abrange os biomas amazônico e do cerrado, é um complexo conjunto de tradições, linguagens e cosmologias, dado os 16 povos que nele habitam. Não obstante, atividades ilegais produzidos por garimpeiros e madeireiros, o avanço das fronteiras agrícolas em seu entorno, assim como o total desmonte de órgãos de fiscalização ambiental colocam em ameaça a sua sobrevivência. Mesmo sendo o detentor de um dos biomas mais importantes do planeta, o bioma amazônico, a degradação ambiental se desenvolve e se mantém legitimada revelando uma forma de pensamento dominante no Brasil. Alguns binarismos como natureza/cultura, homem/natureza, sujeito/objeto, civilização/barbárie, nós/outros, que são próprios do pensamento ocidental, foram perpassados por perspectivas religiosas, filosóficas e científicas que se construíram ao longo dos séculos e que através do processo colonizador influenciaram na formação do pensamento brasileiro e conseguintemente em nossas visões de mundo, homo ecologicus e homo economicus estão sempre em disputa. A dicotomia presente na relação homem/natureza é uma das chaves propostas para analisar os impactos do pensamento colonial nas questões ambientais e indígenas no PIX. |
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A dominação social da natureza observada a partir das ameaças ao Parque Indígena do XinguAdorno e HorkheimerDecolonialismoDegradação ambientalParque Indígena do XinguTerra indígenaParque Nacional do Xingu (Brasil)Degradação ambientalAdorno e HorkheimerAmbiental degradationDecolonialismXingu Indigenous ParkAs narrativas coloniais de exploração e violência se perpetuaram para além do período Brasil colônia e tornaram necessária a criação do Parque Indígena do Xingu em 1961, já que o novo processo colonizador dispersado pela Marcha pelo Oeste tomava forma, e a conquista desses territórios era também a subjugação do “outro”. O Parque Indígena do Xingu (PIX), foi a primeira e a maior terra indígena demarcada no Brasil, sua localização no estado do Mato Grosso, bem mais que uma reserva biológica que abrange os biomas amazônico e do cerrado, é um complexo conjunto de tradições, linguagens e cosmologias, dado os 16 povos que nele habitam. Não obstante, atividades ilegais produzidos por garimpeiros e madeireiros, o avanço das fronteiras agrícolas em seu entorno, assim como o total desmonte de órgãos de fiscalização ambiental colocam em ameaça a sua sobrevivência. Mesmo sendo o detentor de um dos biomas mais importantes do planeta, o bioma amazônico, a degradação ambiental se desenvolve e se mantém legitimada revelando uma forma de pensamento dominante no Brasil. Alguns binarismos como natureza/cultura, homem/natureza, sujeito/objeto, civilização/barbárie, nós/outros, que são próprios do pensamento ocidental, foram perpassados por perspectivas religiosas, filosóficas e científicas que se construíram ao longo dos séculos e que através do processo colonizador influenciaram na formação do pensamento brasileiro e conseguintemente em nossas visões de mundo, homo ecologicus e homo economicus estão sempre em disputa. A dicotomia presente na relação homem/natureza é uma das chaves propostas para analisar os impactos do pensamento colonial nas questões ambientais e indígenas no PIX.The colonial narratives of exploitation and violence perpetuated themselves beyond the colonial period in Brazil and made it necessary to create the Indigenous Park of the Xingu in 1961, as the new colonizing process dispersed by the March of the West was taking shape, and the conquest of these territories was also the subjugation of the "other”. The Indigenous Park of the Xingu (PIX), was the first and largest indigenous land demarcated in Brazil, it is localized in the state of Mato Grosso, much more than a biological reserve that covers the Amazon and Cerrado biomes, is a complex set of traditions, languages, and cosmologies, given the 16 peoples who inhabit it. Nevertheless, illegal activities produced by miners and loggers, the advance of the agricultural frontier in its surroundings, as well as the total dismantling of environmental inspection agencies threaten its survival. Even being the holder of one of the most important biomes on the planet, the Amazon biome, environmental degradation develops and remains legitimized, revealing a dominant way of thinking in Brazil. Some binarisms such as nature/culture, man/nature, subject/object, civilization/barbarism, us/others, which are proper of the Western thought, were permeated by religious, philosophical and scientific perspectives that were built over the centuries and that through the colonizing process influenced the formation of the Brazilian thought and consequently our worldviews, homo ecologicus and homo economicus are always in dispute. The dichotomy present in the man/nature relationship is one of the keys proposed to analyze the impacts of colonial thought on environmental and indigenous issues in the PIX.Guedes, André DumansOliveira, Valter Lúcio dePaiva, Danielle Pereira de Oliveira2022-07-08T13:39:35Z2022-07-08T13:39:35Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://app.uff.br/riuff/handle/1/25640CC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-07-08T13:39:39Zoai:app.uff.br:1/25640Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-07-08T13:39:39Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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