Estudo do efeito da transformação martensítica induzida por deformação e da reversão sobre propriedades mecânicas do aço 304L

• Autor(a) principal: Bertuci, Paulo Junior Faria
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
• Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26912
• topic: Aço inoxidável austenítico 304L; Efeito TRIP; Transformação martensítica; Reversão da martensita-­α'; Refino de grão; Engenharia Metalúrgica; Processamento e caracterização de materiais; Aço inoxidável austenítico; Transformação martensítica; Deformação; Produção intelectual; 304L Austenitic stainless steel; TRIP effect; Martensitic transformation; α’­ martensite reversion; Grain refinement

O aço inoxidável austenítico 304L, que foi estudado no presente trabalho, tem sido muito utilizado em aplicações na indústria química e equipamentos para vasos de pressão e indústria de petróleo. Quando deformado, esse material pode apresentar transformação induzida por plasticidade, o chamado efeito TRIP – Transformation Induced Plasticity, que corresponde a transformação de fase austenita (CFC) → martensita (CCC). O aço AISI 304L é considerado um aço TRIP de alta liga, e a transformação induzida pela deformação plástica incrementa significativamente suas características de resistência mecânica. Neste trabalho são avaliados os efeitos da formação de martensita-­α’ nas propriedades mecânicas de um aço AISI 304L deformado por laminação em diferentes reduções e avaliada a redução de tamanho de grão após o recozimento para reversão da martensita-­α’. Com a laminação, foi possível obter transformação quase completa da austenita em martensita­-α’, elevando a dureza do material de 210 para 490 HV. Após os recozimentos para reversão, os melhores resultados obtidos, ou seja, os menores tamanhos de grão médios, foram com a temperatura de 750°C. A reversão nessa temperatura pelo tempo de 5 minutos de recozimento possibilitou a reversão completa, e obteve­se o limite de escoamento de 720 MPa comparado a 320 MPa para a condição como recebido, e o limite de resistência foi de 860 MPa comparado a 712 MPa da amostra como recebida. Para as análises foram utilizadas as técnicas de difração de raios X, Microscopia Óptica, MEV (microscopia eletrônica de varredura), dilatometria e medidas de microdureza e ensaios de tração.