Utilização da metodologia de rastreadores para a detecção de eventos adversos em unidade intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Luma Kelly Alves de Alencar
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
Texto Completo: https://app.uff.br/riuff/handle/1/7836
Resumo: A garantia de segurança aos pacientes internados é objeto de preocupação pelas unidades hospitalares, destacando-se os problemas relacionados a medicamentos, como podem ser os eventos adversos. Eles são danos não intencionais ao paciente, que acontecem no decorrer da prática do cuidado de saúde. O objetivo deste estudo foi caracterizar os eventos adversos ocorridos em unidades intensivas de um hospital universitário nas internações ocorridas de dezembro de 2015 a março de 2016, utilizando a metodologia IHI Global Trigger Tool® como norteadora. Além disso, também foi realizada a análise da qualidade dos prontuários, fator este impactante para a garantia de informação não só para pesquisas como também para a comunicação entre profissionais de saúde. Foram avaliados 40 prontuários, onde se encontrou 118 eventos adversos, com 97 % de prevalência de rastreadores e 82 % de eventos (297 eventos/ 100 prontuários). Os rastreadores com melhor desempenho na identificação dos eventos foram os de administração de hemoderivados (5 eventos – valor preditivo positivo (VPP) = 1), parada cardíaca, pulmonar ou necessidade de rápida reativação pela equipe (20 eventos - VPP = 0,95) e Realização de procedimentos dentro da unidade intensiva (6 eventos - VPP = 0,86). A concordância em relação à presença de eventos adversos entre os revisores ficou na faixa de 48 a 61 %, com Kappa de 0,141 a 0,290 em relação à classificação destes eventos. A análise dos prontuários revelou ter qualidade geral razoável, o acesso às informações entre moderado e fácil e a qualidade da informação também entre moderada e fácil. Esses dados indicam a necessidade de maior treinamento para situações de emergências e na prevenção desses acontecimentos, além de maior abordagem de forma a evitar infecções hospitalares. Estes podem ser promovidos pela capacitação continuada desses profissionais e na elaboração/ revisão de protocolos institucionais sobre o assunto
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