Serviço de emergência no atendimento à mulher vítima de violência: aplicativo com orientações para profissionais da enfermagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Prado, Lígia D'Arc Silva Rocha
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)
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Texto Completo: http://app.uff.br/riuff/handle/1/32561
Resumo: Introdução: A violência contra a mulher é um problema de saúde pública e, no Brasil, é endêmica; a cada dois minutos, uma mulher é agredida. Com a necessidade do isolamento social, decorrente da pandemia de COVID-19, aumentaram os casos. As equipes de enfermagem das emergências normalmente fazem o primeiro atendimento dos casos de violência física e/ou sexual através de escuta ativa e acolhimento efetivo. As vítimas precisam adquirir confiança nos profissionais que as atendem. Objetivo geral: Propor a criação de um aplicativo para celular sistema Android e iOS com orientações aos profissionais de enfermagem que atuam no serviço de emergência do Sana (distrito de Macaé-RJ), trazendo enfoque aos conceitos de violência contra a mulher, para onde referenciar, contendo endereços e horários de atendimento, descrição dos protocolos de profilaxia em casos de violência sexual, bem como as notificações. Objetivos específicos: 1) Discutir as estratégias de assistência dos enfermeiros do setor de pronto atendimento e emergência da Unidade Mista de Saúde acerca do atendimento à mulher vítima de violência; 2) Descrever as principais perdas de informações das notificações de violência à mulher; 3) Compreender a percepção dos enfermeiros do Serviço de Emergência acerca do atendimento à mulher vítima de violência. Método: Trata-se de um estudo descritivo de campo, de natureza qualitativa, à luz da fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty. Os dados foram coletados por meio de entrevistas fenomenológicas com, ao menos, 15 integrantes da equipe de enfermagem da Unidade Mista de Saúde do Sana. Como critérios de inclusão, foram utilizados profissionais da equipe de enfermagem que atuem, no mínimo, há 12 meses no serviço de pronto atendimento e emergência, em condição de participarem da pesquisa por livre consentimento; foram excluídos profissionais da equipe de enfermagem que não possuam experiência com atendimento a mulheres vítima de violência. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra, analisadas pelo método fenomenológico de Amedeo Giorgi. Limitações: O estudo aponta para a necessidade de mais artigos dissertações e teses relacionadas ao atendimento à mulher vítima de violência na emergência, a falta de arcabouço teórico limita os estudos na área. Contribuições: O protocolo de assistência à mulher vítima de violência e o aplicativo ACOLHER. A percepção de que o ambiente da emergência é hostil para às vítimas abre discussões fundamentais para a forma diferenciada como estas pacientes devem ser tratadas, investindo maior atenção por parte dos profissionais de Saúde para fazer o acolhimento adequado, assim como, os encaminhamentos pós-tratamento para serviços de órgãos de continuidade de atendimento. Conclusão: O estudo aponta para a necessidade da sociedade como um todo trabalhar no combate à violência contra mulher e que o trabalho de acolhimento e acompanhamento seja mais humanizado. Dessa forma, os profissionais precisam estar mais atentos às formas de conduzir as vítimas e incentivá-las a fazer as denúncias, registrando as informações necessárias para a reconstrução da própria maneira como o ambiente da emergência opera para que deixe de ser um ambiente hostil para as vítimas.
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As equipes de enfermagem das emergências normalmente fazem o primeiro atendimento dos casos de violência física e/ou sexual através de escuta ativa e acolhimento efetivo. As vítimas precisam adquirir confiança nos profissionais que as atendem. Objetivo geral: Propor a criação de um aplicativo para celular sistema Android e iOS com orientações aos profissionais de enfermagem que atuam no serviço de emergência do Sana (distrito de Macaé-RJ), trazendo enfoque aos conceitos de violência contra a mulher, para onde referenciar, contendo endereços e horários de atendimento, descrição dos protocolos de profilaxia em casos de violência sexual, bem como as notificações. Objetivos específicos: 1) Discutir as estratégias de assistência dos enfermeiros do setor de pronto atendimento e emergência da Unidade Mista de Saúde acerca do atendimento à mulher vítima de violência; 2) Descrever as principais perdas de informações das notificações de violência à mulher; 3) Compreender a percepção dos enfermeiros do Serviço de Emergência acerca do atendimento à mulher vítima de violência. Método: Trata-se de um estudo descritivo de campo, de natureza qualitativa, à luz da fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty. Os dados foram coletados por meio de entrevistas fenomenológicas com, ao menos, 15 integrantes da equipe de enfermagem da Unidade Mista de Saúde do Sana. Como critérios de inclusão, foram utilizados profissionais da equipe de enfermagem que atuem, no mínimo, há 12 meses no serviço de pronto atendimento e emergência, em condição de participarem da pesquisa por livre consentimento; foram excluídos profissionais da equipe de enfermagem que não possuam experiência com atendimento a mulheres vítima de violência. As entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra, analisadas pelo método fenomenológico de Amedeo Giorgi. Limitações: O estudo aponta para a necessidade de mais artigos dissertações e teses relacionadas ao atendimento à mulher vítima de violência na emergência, a falta de arcabouço teórico limita os estudos na área. Contribuições: O protocolo de assistência à mulher vítima de violência e o aplicativo ACOLHER. A percepção de que o ambiente da emergência é hostil para às vítimas abre discussões fundamentais para a forma diferenciada como estas pacientes devem ser tratadas, investindo maior atenção por parte dos profissionais de Saúde para fazer o acolhimento adequado, assim como, os encaminhamentos pós-tratamento para serviços de órgãos de continuidade de atendimento. Conclusão: O estudo aponta para a necessidade da sociedade como um todo trabalhar no combate à violência contra mulher e que o trabalho de acolhimento e acompanhamento seja mais humanizado. Dessa forma, os profissionais precisam estar mais atentos às formas de conduzir as vítimas e incentivá-las a fazer as denúncias, registrando as informações necessárias para a reconstrução da própria maneira como o ambiente da emergência opera para que deixe de ser um ambiente hostil para as vítimas.Introduction: Violence against women is a public health problem and, in Brazil, it is endemic; every two minutes a woman is assaulted. With the need for social isolation, resulting from the COVID-19 pandemic, cases increased. Emergency nursing teams usually provide first care in cases of physical and/or sexual violence through active listening and effective care. Victims need to gain confidence in the professionals who serve them. General objective: To propose the creation of an Android and iOS system mobile application with guidelines for nursing professionals working in the emergency service of Sana (district of Macaé-RJ), focusing on the concepts of violence against women, where to refer, containing addresses and opening hours, description of prophylaxis protocols in cases of sexual violence, as well as notifications. Specific objectives: 1) To discuss the assistance strategies of nurses in the emergency and emergency care sector of the Mixed Health Unit regarding care for women victims of violence; 2) To describe the main loss of information from notifications of violence against women; 3) To understand the perception of nurses in the Emergency Service about the care of women victims of violence. Method: This is a descriptive field study, qualitative in nature, in the light of Maurice Merleau-Ponty's phenomenology. Data will be collected through phenomenological interviews with at least 15 members of the nursing team of the Mixed Health Unit of Sana. As inclusion criteria, professionals from the nursing team who have been working for at least 12 months in the emergency and emergency care service will be used, on condition of participating in the research by free consent; professionals from the nursing team who do not have experience in caring for women victims of violence will be excluded. The interviews will be recorded and transcribed in full, analyzed by the phenomenological method of Amedeo Giorgi. Limitations: The study highlights the need for more papers, dissertations, and theses on the emergency treatment of women who have been the victims of violence; studies in the field are constrained by the absence of a theoretical framework. Contributions: include the ACOLHER app and the procedure for helping women who have been the victims of violence. The perception that the environment in an emergency is hostile to victims sparks important discussions about how these patients should be treated differently, requiring more attention from medical professionals to provide adequate reception as well as post-treatment referrals to continuity of care organizations. Conclusion: The study emphasizes the necessity of society as a whole working to combate violence against women as well as the need for more humanized reception and monitoring efforts. In order to make the emergency environment less hostile for women victims, nursing team must pay more attention to how to support victims and encourage them to file complaints while also gathering the data required for reconstructing the emergency environment itself.Introducción: La violencia contra la mujer es un problema de salud pública y, en Brasil, es endémica; cada dos minutos una mujer es agredida. Con la necesidad de aislamiento social, resultado de la pandemia de COVID-19, los casos aumentaron. Los equipos de enfermería de emergencia suelen brindar primeros cuidados en casos de violencia física y / o sexual mediante la escucha activa y la atención eficaz. Las víctimas necesitan ganar confianza en los profesionales que las atienden. Objetivo general: Proponer la creación de una aplicación móvil de sistema Android e iOS con lineamientos para los profesionales de enfermería que laboran en el servicio de emergencia de Sana (distrito de Macaé-RJ), con foco en los conceptos de violencia contra la mujer, a dónde referir, conteniendo direcciones. y horarios de atención, descripción de protocolos de profilaxis en casos de violencia sexual, así como notificaciones. Objetivos específicos: 1) Discutir las estrategias de atención de las enfermeras del sector de atención de emergencias y emergencias de la Unidad Mixta de Salud en la atención a mujeres víctimas de violencia; 2) Describir la principal pérdida de información de las notificaciones de violencia contra la mujer; 3) Conocer la percepción de los enfermeros del Servicio de Urgencias sobre la atención a las mujeres víctimas de violencia. Método: Se trata de un estudio de campo descriptivo, de carácter cualitativo, a la luz de la fenomenología de Maurice Merleau-Ponty. Los datos se recolectarán mediante entrevistas fenomenológicas con al menos 15 integrantes del equipo de enfermería de la Unidad Mixta de Salud de Sana. Como criterio de inclusión se utilizará a profesionales del equipo de enfermería que hayan trabajado al menos 12 meses en el servicio de urgencias y urgencias, con la condición de participar en la investigación por libre consentimiento; Serán excluidos los profesionales del equipo de enfermería que no tengan experiencia en el cuidado de mujeres víctimas de violencia. Las entrevistas serán grabadas y transcritas íntegramente, analizadas por el método fenomenológico de Amedeo Giorgi. Limitaciones: El estudio apunta para la necesidad de más artículos, disertaciones y tesis relacionadas con la atención a las mujeres víctimas de violencia en la emergencia, la falta de marco teórico limita los estudios en el área. Aportes: El protocolo de atención a mujeres víctimas de violencia y la app ACOLHER. La percepción de que el ambiente de emergencia es hostil a las víctimas abre discusiones fundamentales para la forma diferenciada en que estos pacientes deben ser tratados, invirtiendo más atención por parte de los profesionales de la salud para brindar una adecuada recepción, así como derivaciones postratamiento para servicios de continuidad de los órganos de atención. Conclusión: El estudio apunta para la necesidad de que la sociedad en su conjunto trabaje en el combate a la violencia contra la mujer y que el trabajo de acogida y seguimiento sea más humanizado. De esta forma, los profesionales necesitan estar más atentos a las formas de orientar a las víctimas y animarlas a denunciar, registrando las informaciones necesarias para la reconstrucción del funcionamiento mismo del entorno de emergencia para que deje de ser un entorno hostil para mujeres victimas.120 f.Silva, Rose Mary Costa Rosa Andradehttp://lattes.cnpq.br/1669330469408012Pereira, Eliane Ramoshttp://lattes.cnpq.br/5088894307129020Garcia, Esther Justina Ramírezhttp://lattes.cnpq.br/1939532985701790Prado, Lígia D'Arc Silva Rocha2024-03-04T14:41:53Z2024-03-04T14:41:53Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPRADO, Lígia D'Arc Silva Rocha. Serviço de emergência no atendimento à mulher vítima de violência: aplicativo com orientações para profissionais da enfermagem. 2022. 120 f. 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