A assistência a alienados na capital federal da primeira república: discursos e práticas entre rupturas e continuidades
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) |
Texto Completo: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/245 |
Resumo: | Assistência a Alienados na cidade do Rio de Janeiro durante as primeiras décadas de seu funcionamento, esteve sob os cuidados diretos da caridade religiosa. No Hospício de Pedro II, primeiro estabelecimento destinado exclusivamente ao tratamento dos alienados no Brasil, as irmãs de caridade estiveram à frente dos serviços pelo menos até o ano de 1890, quando um decreto republicano, atendendo às inúmeras reivindicações dos médicos vinculados à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, promove a desanexação do Hospício da Santa Casa de Misericórdia colocando a assistência sob os cuidados do Estado. Somente a partir daí é que os médicos puderam almejar de fato um lugar de autoridade no processo de consolidação dos saberes e práticas psiquiátricas no Brasil. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo principal compreender não apenas o processo de constituição da psiquiatria enquanto um campo de saber específico sobre a loucura, transformada em doença mental, mas, sobretudo, cercar os discursos, práticas e disputas políticas que marcaram a Assistência a alienados na cidade do Rio de Janeiro durante a Primeira República. Busca, neste sentido, fazer uma análise da assistência como um todo, tentando compreender as disputas travadas entre médicos e irmãs de caridade, bem como as histórias e particularidades de cada um de seus estabelecimentos e respectivas seções, caracterizar as atividades terapêuticas, os métodos utilizados no tratamento dos pacientes, práticas cotidianas de vivências, condições de vida dos internos, as dissonâncias e consonâncias entre médicos, diretores e funcionários. |
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A assistência a alienados na capital federal da primeira república: discursos e práticas entre rupturas e continuidadesAlienadosPráticasAssistência em instituiçõesDiscursoPráticaPsiquiatriaRio de Janeiro (RJ)AssistanceAlienatedDiscoursesPracticesAssistência a Alienados na cidade do Rio de Janeiro durante as primeiras décadas de seu funcionamento, esteve sob os cuidados diretos da caridade religiosa. No Hospício de Pedro II, primeiro estabelecimento destinado exclusivamente ao tratamento dos alienados no Brasil, as irmãs de caridade estiveram à frente dos serviços pelo menos até o ano de 1890, quando um decreto republicano, atendendo às inúmeras reivindicações dos médicos vinculados à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, promove a desanexação do Hospício da Santa Casa de Misericórdia colocando a assistência sob os cuidados do Estado. Somente a partir daí é que os médicos puderam almejar de fato um lugar de autoridade no processo de consolidação dos saberes e práticas psiquiátricas no Brasil. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo principal compreender não apenas o processo de constituição da psiquiatria enquanto um campo de saber específico sobre a loucura, transformada em doença mental, mas, sobretudo, cercar os discursos, práticas e disputas políticas que marcaram a Assistência a alienados na cidade do Rio de Janeiro durante a Primeira República. Busca, neste sentido, fazer uma análise da assistência como um todo, tentando compreender as disputas travadas entre médicos e irmãs de caridade, bem como as histórias e particularidades de cada um de seus estabelecimentos e respectivas seções, caracterizar as atividades terapêuticas, os métodos utilizados no tratamento dos pacientes, práticas cotidianas de vivências, condições de vida dos internos, as dissonâncias e consonâncias entre médicos, diretores e funcionários.The Alienated Assistance in the city of Rio de Janeiro, during the first decades of its operation, was under the direct care of the religious charity. At Hospice of Pedro II, first establishment catering exclusively to the treatment of insane in Brazil, the Sisters of Charity were are de forefront of services at least until the year of 1890, when a decree Republican view of a number of medical claims linked to the Faculty of Medicine of Rio de Janeiro, promotes detach the Hospice of Santa Casa de Misericórdia putting assistance in the care of the State. Only then is that doctors might actually crave a place of authority in the process of consolidation psychiatric knowledge and practice in Brazil. In this sense, this work has a main objective to understand not only the process of constitution of psychiatric as a field of specific knowledge about madness, turned into mental illness, but especially surrounding the discourses, practices and political disputes that marked the Assistance alienated in the city of Rio de Janeiro during the First Republic. It aims at making an analysis of the tour as a whole, trying to understand the dispute waged between doctors and nuns, as well as stories and features of each of its establishments and sections characterize the therapeutic activities, the methods used in the treatment of patients, practices everyday experiences, living conditions of the inmates, dissonance and consonance between doctors, officers and employees.Campos, André Luiz Vieira deFacchinetti, CristianaRibeiro, Gladys SabinaMaciel, Laurinda RosaEngel, Magali GouveiaOliveira, William Vaz de2014-02-13T18:47:37Z2014-02-13T18:47:37Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfOLIVEIRA, William Vaz de. A assistência a alienados na capital federal da primeira república: discursos e práticas entre rupturas e continuidades. 2013. 299 f. Tese (Doutorado em História) – Departamento de História, Universidade Federal Fluminense Niterói, 2013. Disponível em: <http://www.historia.uff.br/stricto/td/1489.pdf>.https://app.uff.br/riuff/handle/1/245Aluno de doutoradoCC-BY-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF)instname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFF2022-09-23T16:38:35Zoai:app.uff.br:1/245Repositório InstitucionalPUBhttps://app.uff.br/oai/requestriuff@id.uff.bropendoar:21202022-09-23T16:38:35Repositório Institucional da Universidade Federal Fluminense (RIUFF) - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
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