Viver e lutar no sertão das Geraes: mulheres líderes em um contexto de destradicionalização
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Gênero |
Texto Completo: | https://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/31238 |
Resumo: | Nesse artigo mostramos quem são as líderes que surgiram no sertão de Minas Gerais entre os anos 1980 e o novo século, como se constituíram como lideranças e o que propõem para as mulheres de sua região. No início do estudo, acreditávamos que a redemocratização, com a reorganização das forças políticas e sociais, tivesse sido um terreno fértil para a consolidação de lideranças femininas que iniciaram sua atuação na fase mais dura dos governos militares. A ida a campo comprovou essa hipótese. Estão na base teórica de explicação do fenômeno aqui estudado as teorias do patriarcado, em sua chave feminista, e a teoria da modernidade reflexiva, utilizada quando discutimos aspectos da destradicionalização. Nossa escolha metodológica recaiu sobre o método de integração quali-quanti de Benz e Newman (1998). A partir de uma base construída com dados quantitativos colhidos em 2008 e em uma etapa qualitativa realizada em 2012, encontramos mulheres que se definem enquanto líderes, produzem inovações em seu entorno com o aval da religião católica de linha progressista e fazem arranjos na vida privada para não desconstruir o vínculo amoroso e seguir na vida pública, única esfera onde, de fato, rompem com a tradição e o papel destinado às mulheres de sua região. |
id |
UFF-8_1f33ed0369def201225092bcffee642e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/31238 |
network_acronym_str |
UFF-8 |
network_name_str |
Gênero |
repository_id_str |
|
spelling |
Viver e lutar no sertão das Geraes: mulheres líderes em um contexto de destradicionalizaçãomulheres líderesredemocratizaçãopatriarcadomodernidade reflexivadestradicionalizaçãoNesse artigo mostramos quem são as líderes que surgiram no sertão de Minas Gerais entre os anos 1980 e o novo século, como se constituíram como lideranças e o que propõem para as mulheres de sua região. No início do estudo, acreditávamos que a redemocratização, com a reorganização das forças políticas e sociais, tivesse sido um terreno fértil para a consolidação de lideranças femininas que iniciaram sua atuação na fase mais dura dos governos militares. A ida a campo comprovou essa hipótese. Estão na base teórica de explicação do fenômeno aqui estudado as teorias do patriarcado, em sua chave feminista, e a teoria da modernidade reflexiva, utilizada quando discutimos aspectos da destradicionalização. Nossa escolha metodológica recaiu sobre o método de integração quali-quanti de Benz e Newman (1998). A partir de uma base construída com dados quantitativos colhidos em 2008 e em uma etapa qualitativa realizada em 2012, encontramos mulheres que se definem enquanto líderes, produzem inovações em seu entorno com o aval da religião católica de linha progressista e fazem arranjos na vida privada para não desconstruir o vínculo amoroso e seguir na vida pública, única esfera onde, de fato, rompem com a tradição e o papel destinado às mulheres de sua região.ABEC2016-12-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/3123810.22409/rg.v16i2.31238Revista Gênero; v. 16 n. 2 (2016): Revista Gênero2316-11081517-969910.22409/rg.v16i2reponame:Gêneroinstname:Universidade Federal Fluminense (UFF)instacron:UFFporhttps://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/31238/18327Copyright (c) 2019 Revista Gêneroinfo:eu-repo/semantics/openAccessFleury-Teixeira, Elizabeth Ma.2019-08-16T15:33:01Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/31238Revistahttps://periodicos.uff.br/revistageneroPUBhttps://periodicos.uff.br/revistagenero/oairevistagenero@uol.com.br||pps.ess@id.uff.br2316-11081517-9699opendoar:2019-08-16T15:33:01Gênero - Universidade Federal Fluminense (UFF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Viver e lutar no sertão das Geraes: mulheres líderes em um contexto de destradicionalização |
title |
Viver e lutar no sertão das Geraes: mulheres líderes em um contexto de destradicionalização |
spellingShingle |
Viver e lutar no sertão das Geraes: mulheres líderes em um contexto de destradicionalização Fleury-Teixeira, Elizabeth Ma. mulheres líderes redemocratização patriarcado modernidade reflexiva destradicionalização |
title_short |
Viver e lutar no sertão das Geraes: mulheres líderes em um contexto de destradicionalização |
title_full |
Viver e lutar no sertão das Geraes: mulheres líderes em um contexto de destradicionalização |
title_fullStr |
Viver e lutar no sertão das Geraes: mulheres líderes em um contexto de destradicionalização |
title_full_unstemmed |
Viver e lutar no sertão das Geraes: mulheres líderes em um contexto de destradicionalização |
title_sort |
Viver e lutar no sertão das Geraes: mulheres líderes em um contexto de destradicionalização |
author |
Fleury-Teixeira, Elizabeth Ma. |
author_facet |
Fleury-Teixeira, Elizabeth Ma. |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fleury-Teixeira, Elizabeth Ma. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
mulheres líderes redemocratização patriarcado modernidade reflexiva destradicionalização |
topic |
mulheres líderes redemocratização patriarcado modernidade reflexiva destradicionalização |
description |
Nesse artigo mostramos quem são as líderes que surgiram no sertão de Minas Gerais entre os anos 1980 e o novo século, como se constituíram como lideranças e o que propõem para as mulheres de sua região. No início do estudo, acreditávamos que a redemocratização, com a reorganização das forças políticas e sociais, tivesse sido um terreno fértil para a consolidação de lideranças femininas que iniciaram sua atuação na fase mais dura dos governos militares. A ida a campo comprovou essa hipótese. Estão na base teórica de explicação do fenômeno aqui estudado as teorias do patriarcado, em sua chave feminista, e a teoria da modernidade reflexiva, utilizada quando discutimos aspectos da destradicionalização. Nossa escolha metodológica recaiu sobre o método de integração quali-quanti de Benz e Newman (1998). A partir de uma base construída com dados quantitativos colhidos em 2008 e em uma etapa qualitativa realizada em 2012, encontramos mulheres que se definem enquanto líderes, produzem inovações em seu entorno com o aval da religião católica de linha progressista e fazem arranjos na vida privada para não desconstruir o vínculo amoroso e seguir na vida pública, única esfera onde, de fato, rompem com a tradição e o papel destinado às mulheres de sua região. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-12-26 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/31238 10.22409/rg.v16i2.31238 |
url |
https://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/31238 |
identifier_str_mv |
10.22409/rg.v16i2.31238 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/31238/18327 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista Gênero info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista Gênero |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ABEC |
publisher.none.fl_str_mv |
ABEC |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Gênero; v. 16 n. 2 (2016): Revista Gênero 2316-1108 1517-9699 10.22409/rg.v16i2 reponame:Gênero instname:Universidade Federal Fluminense (UFF) instacron:UFF |
instname_str |
Universidade Federal Fluminense (UFF) |
instacron_str |
UFF |
institution |
UFF |
reponame_str |
Gênero |
collection |
Gênero |
repository.name.fl_str_mv |
Gênero - Universidade Federal Fluminense (UFF) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistagenero@uol.com.br||pps.ess@id.uff.br |
_version_ |
1799319678294687744 |