Potencial alelopático de plantas de adubação verde sobre a Cultura do milho e plantas espontâneas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reginatto, Maicon
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2136
Resumo: O uso de plantas de adubação verde tem sido uma estratégia para os agricultores para reduzir a utilização de insumos químicos sintéticos. Este trabalho objetivou avaliar o potencial alelopático de plantas de adubação verde nabo forrageiro, aveia preta e ervilhaca peluda sobre a cultura do milho e das plantas espontâneas Amaranthus spinosus e Ipomoea grandifolia. O trabalho foi dividido em três experimentos. No primeiro avaliou-se o potencial alelopático do exsudato radicular de plantas de adubação verde sobre a germinação e crescimento de plantas espontâneas e do milho. As avaliações realizadas foram: germinação, Índice de Velocidade de Germinação (IVG), crescimento e peso da matéria seca da raiz e da parte aérea do milho, germinação, IVG e crescimento do A. spinosus, protrusão radicular, Índice de Velocidade de Protrusão Radicular (IVPR) e crescimento da I. grandifolia. No segundo experimento avaliou-se o potencial alelopático do extrato aquoso da parte aérea de plantas de adubação verde na germinação e crescimento de plantas espontâneas e do milho. Para isso, as análises realizadas foram as mesmas do primeiro experimento. O terceiro experimento objetivou avaliar o potencial alelopático da degradação da palhada de plantas de adubação verde na emergência e no desenvolvimento inicial do milho, com as seguintes análises: porcentagem de emergência, Índice de Velocidade de Emergência (IVE), clorofila a, b e Total, área foliar e peso da matéria seca das plântulas de milho. Foram realizados bioensaios em laboratório para avaliar a fitotoxicidade do exsudato de raiz e do extrato aquoso, e bioensaio em casa de vegetação para avaliar a fitotoxicidade da degradação da palhada. O exsudato radicular da aveia preta foi o que apresentou maior fitotoxicidade ao desenvolvimento inicial das plântulas de milho e plantas espontâneas, seguida pelo exsudato radicular da ervilhaca peluda que também apresentou fitotoxicidade ao milho e às plantas espontâneas. O extrato aquoso que mais afetou o vigor e a germinação do milho foi o de ervilhaca peluda, seguido pela aveia preta e nabo forrageiro. Concentrações baixas dos extratos aquosos são menos fitotóxicas ao desenvolvimento inicial do milho, sendo que as plantas espontâneas apresentam maior sensibilidade. A ervilhaca peluda foi a planta que apresentou maior quantidade de fenóis totais (1,23 mg.g-1), seguido pelo nabo forrageiro (0,76 mg.g-1) e pela aveia preta (0,4 mg.g-1). Foram identificados dez compostos fenólicos no extrato aquoso, sendo o ácido benzoico e o p-cumarico os mais abundantes, seguidos pelo ácido ferúlico e ácido p-hidroxibenzócio. As quantidades de palhada do nabo forrageiro e de aveia preta apresentaram menor interferência na emergência e no vigor do milho, sendo que a ervilhaca peluda foi mais prejudicial para o desenvolvimento inicial do milho, afetando a germinação e o vigor. Estudos posteriores devem ser realizados avaliando essa interferência a campo e potencial inibitório dos compostos fenólicos encontrados sobre as plantas receptoras.
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spelling Bonome, Lisandro Tomas da SilvaBittencourt, Henrique von HertwigReginatto, Maicon20182018-10-01T14:37:33Z2018-10-012018-10-01T14:37:33Z2018https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/2136O uso de plantas de adubação verde tem sido uma estratégia para os agricultores para reduzir a utilização de insumos químicos sintéticos. Este trabalho objetivou avaliar o potencial alelopático de plantas de adubação verde nabo forrageiro, aveia preta e ervilhaca peluda sobre a cultura do milho e das plantas espontâneas Amaranthus spinosus e Ipomoea grandifolia. O trabalho foi dividido em três experimentos. No primeiro avaliou-se o potencial alelopático do exsudato radicular de plantas de adubação verde sobre a germinação e crescimento de plantas espontâneas e do milho. As avaliações realizadas foram: germinação, Índice de Velocidade de Germinação (IVG), crescimento e peso da matéria seca da raiz e da parte aérea do milho, germinação, IVG e crescimento do A. spinosus, protrusão radicular, Índice de Velocidade de Protrusão Radicular (IVPR) e crescimento da I. grandifolia. No segundo experimento avaliou-se o potencial alelopático do extrato aquoso da parte aérea de plantas de adubação verde na germinação e crescimento de plantas espontâneas e do milho. Para isso, as análises realizadas foram as mesmas do primeiro experimento. O terceiro experimento objetivou avaliar o potencial alelopático da degradação da palhada de plantas de adubação verde na emergência e no desenvolvimento inicial do milho, com as seguintes análises: porcentagem de emergência, Índice de Velocidade de Emergência (IVE), clorofila a, b e Total, área foliar e peso da matéria seca das plântulas de milho. Foram realizados bioensaios em laboratório para avaliar a fitotoxicidade do exsudato de raiz e do extrato aquoso, e bioensaio em casa de vegetação para avaliar a fitotoxicidade da degradação da palhada. O exsudato radicular da aveia preta foi o que apresentou maior fitotoxicidade ao desenvolvimento inicial das plântulas de milho e plantas espontâneas, seguida pelo exsudato radicular da ervilhaca peluda que também apresentou fitotoxicidade ao milho e às plantas espontâneas. O extrato aquoso que mais afetou o vigor e a germinação do milho foi o de ervilhaca peluda, seguido pela aveia preta e nabo forrageiro. Concentrações baixas dos extratos aquosos são menos fitotóxicas ao desenvolvimento inicial do milho, sendo que as plantas espontâneas apresentam maior sensibilidade. A ervilhaca peluda foi a planta que apresentou maior quantidade de fenóis totais (1,23 mg.g-1), seguido pelo nabo forrageiro (0,76 mg.g-1) e pela aveia preta (0,4 mg.g-1). Foram identificados dez compostos fenólicos no extrato aquoso, sendo o ácido benzoico e o p-cumarico os mais abundantes, seguidos pelo ácido ferúlico e ácido p-hidroxibenzócio. As quantidades de palhada do nabo forrageiro e de aveia preta apresentaram menor interferência na emergência e no vigor do milho, sendo que a ervilhaca peluda foi mais prejudicial para o desenvolvimento inicial do milho, afetando a germinação e o vigor. Estudos posteriores devem ser realizados avaliando essa interferência a campo e potencial inibitório dos compostos fenólicos encontrados sobre as plantas receptoras.The use of cover crops has been a strategy for farmers to reduce the use of synthetic chemical inputs. This work aimed to evaluate the allelopathic potential of cover crops fodder radish, black oats and hairy vetch on maize and weeds Amaranthus spinosus and Ipomoea grandifolia. The work was divided into three experiments. In the first one the allelopathic potential of root exudates of cover crops was evaluated on the germination and growth of weeds and maize. The evaluations were: germination, Germination Rate Index (GRI), growth and dry matter weight of root and shoot, germination, GRI and growth of spiny amaranth, root protrusion, Root Protrusion Rate Index (RPRI) and morning-glory growth. In the second experiment the allelopathic potential of the aqueous extract of the aerial part of cover crops was evaluated in the germination and growth of weeds and maize. For this, the analyzes performed were the same as the first experiment. In the third experiment the objective was to evaluate the allelopathic potential of the degradation of cover crops in emergence and initial development of maize, with the following analyzes: emergence percentage, Emergency Rate Index (ERI), chlorophyll A, B and Total, leaf area and weight of dry matter of maize seedlings. Laboratory bioassays were conducted to evaluate the phytotoxicity of root exudate and aqueous extract and greenhouse bioassay to evaluate the phytotoxicity of straw degradation on the initial development of maize. Black oat root exudation was the one that presented the greatest phytotoxicity to the initial development of the maize seedlings and weeds tested, followed by root exudate of hairy vetch that also presented phytotoxicity to maize and weeds. The aqueous extract that most affected the vigor and germination of maize was hairy vetch, followed by black oat and fodder radish. Low concentrations of aqueous extracts are less phytotoxic to the initial development of maize, and weeds are more sensitive. The highest amount of total phenols is present in hairy vetch (1.23 mg.g-1), followed by fodder radish (0.76 mg.g-1) and black oat (0.4 mg.g-1). Ten phenolic compounds were identified in the aqueous extract, with benzoic and p-coumaric acids being the most frequent, followed by ferulic acid and phydroxybenzoic acid. The different amounts of straw of fodder radish and black oats do not present interference to the emergence and vigor of maize, and the hairy vetch has been shown to be harmful to the initial development of maize, affecting germination and vigor. Further studies should be performed evaluating this field interference and the inhibition of the phenolic compounds found on target plants.Submitted by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2018-10-01T14:36:24Z No. of bitstreams: 1 REGINATTO.pdf: 8327316 bytes, checksum: 237bb49cb45eb09f4a25439358154f9c (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2018-10-01T14:37:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 REGINATTO.pdf: 8327316 bytes, checksum: 237bb49cb45eb09f4a25439358154f9c (MD5)Made available in DSpace on 2018-10-01T14:37:33Z (GMT). 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