As práticas clientelistas no legislativo chapecoense: limites e possibilidades de atuação dos vereadores 2013-2015
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1174 |
Resumo: | Se por um lado o papel do legislativo concerne nas definições legais e regimentais; de outro, o papel do vereador perpassa isso, é algo mais amplo. A maioria dos vereadores de Chapecó utiliza-se da função de assessoramento as bases eleitorais e partir disso constrói uma rede trocas entre vereador, eleitor e executivo estabelecendo o comportamento político institucional atual. Essa prática clientelista de trocas eleitorais em Chapecó vem desde o período coronelista com predomínio do mandonismo local. A prática clientelista do vereador em sua atuação legislativa acaba sendo fator determinante em função da sua limitação no espaço legislativo e subordinação da maioria dos vereadores ao executivo municipal. Essa troca do apoio ao executivo na Câmara é dada mediante a forma como os pedidos são atendidos tornando essa prática clientelista mais clara e direta, pois seu acesso ao prefeito, secretários e departamentos torna-se diferenciada e o encaminhamento terá prioridade. Por mais impessoais que sejam as trocas e as práticas clientelistas andam concomitantemente com a atuação dos vereadores e as relações por eles estabelecidas buscando de fato constituir relações para permanecer neste espaço de poder. Dessa forma, se constrói uma relação de “obrigatoriedade” entre vereador, eleitor e executivo, ao fato de que o vereador é “obrigado” a retribuir o atendimento do executivo, o qual a maioria das vezes está condicionada ao voto favorável no legislativo, e por parte do eleitor, a obrigatoriedade de retribuir com o voto na próxima eleição em função de que foi atendida a sua solicitação, pedido, favor etc. |
id |
UFFS_b1c0e3bad76f6967bb4115463483ca2f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rd.uffs.edu.br:prefix/1174 |
network_acronym_str |
UFFS |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
repository_id_str |
3924 |
spelling |
Hass, MonicaToledo, Jaques Antonio de2017-03-032017-10-03T12:50:14Z2017-09-012017-10-03T12:50:14Z2017https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1174Se por um lado o papel do legislativo concerne nas definições legais e regimentais; de outro, o papel do vereador perpassa isso, é algo mais amplo. A maioria dos vereadores de Chapecó utiliza-se da função de assessoramento as bases eleitorais e partir disso constrói uma rede trocas entre vereador, eleitor e executivo estabelecendo o comportamento político institucional atual. Essa prática clientelista de trocas eleitorais em Chapecó vem desde o período coronelista com predomínio do mandonismo local. A prática clientelista do vereador em sua atuação legislativa acaba sendo fator determinante em função da sua limitação no espaço legislativo e subordinação da maioria dos vereadores ao executivo municipal. Essa troca do apoio ao executivo na Câmara é dada mediante a forma como os pedidos são atendidos tornando essa prática clientelista mais clara e direta, pois seu acesso ao prefeito, secretários e departamentos torna-se diferenciada e o encaminhamento terá prioridade. Por mais impessoais que sejam as trocas e as práticas clientelistas andam concomitantemente com a atuação dos vereadores e as relações por eles estabelecidas buscando de fato constituir relações para permanecer neste espaço de poder. Dessa forma, se constrói uma relação de “obrigatoriedade” entre vereador, eleitor e executivo, ao fato de que o vereador é “obrigado” a retribuir o atendimento do executivo, o qual a maioria das vezes está condicionada ao voto favorável no legislativo, e por parte do eleitor, a obrigatoriedade de retribuir com o voto na próxima eleição em função de que foi atendida a sua solicitação, pedido, favor etc.If on the one hand the role of the legislature concerns legal and regimental definitions; On the other hand, the role of the councilman pervades this, is something broader. Most of the councilmen of Chapecó use the function of advising the electoral bases and from this it builds a network exchanges between councilman, elector and executive establishing the current institutional political behavior. This clientelist practice of electoral exchange in Chapecó has been going on since the colonelist period with a predominance of local bosses. The clientelist practice of the councilman in its legislative action ends up being a determining factor due to its limitation in the legislative space and subordination of the majority of councilmen to the municipal executive. This exchange of support for the executive in the House is given through the way the requests are met making this clientelist practice more clear and direct, since its access to the mayor, secretaries and departments becomes differentiated and the referral will take priority. However impersonal the exchanges and practices of patronage go hand in hand with the actions of the councilors and the relations established by them, seeking in fact to establish relations to remain in this space of power. Thus, a relationship of "obligatoriness" between councilor, elector and executive is built, to the fact that the councilman is "obliged" to return the attendance of the executive, who most of the time is conditioned to the favorable vote in the legislature, and On the part of the voter, the obligation to pay back with the vote in the next election due to the fulfillment of his request, request, favor, etc.Submitted by Jeferson Rodrigues de Lima (jeferson.lima@uffs.edu.br) on 2017-09-01T23:40:07Z No. of bitstreams: 1 TOLEDO.pdf: 1660396 bytes, checksum: ad455f68b797ca199b65c553f2c1f933 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-10-03T12:50:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TOLEDO.pdf: 1660396 bytes, checksum: ad455f68b797ca199b65c553f2c1f933 (MD5)Made available in DSpace on 2017-10-03T12:50:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TOLEDO.pdf: 1660396 bytes, checksum: ad455f68b797ca199b65c553f2c1f933 (MD5) Previous issue date: 2017porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilClientelismoEleitoradoPoder executivoVereadoresAs práticas clientelistas no legislativo chapecoense: limites e possibilidades de atuação dos vereadores 2013-2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/1174/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALTOLEDO.pdfTOLEDO.pdfapplication/pdf1660396https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/1174/1/TOLEDO.pdfad455f68b797ca199b65c553f2c1f933MD51prefix/11742021-01-21 17:46:06.438oai:rd.uffs.edu.br:prefix/1174TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242021-01-21T19:46:06Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
As práticas clientelistas no legislativo chapecoense: limites e possibilidades de atuação dos vereadores 2013-2015 |
title |
As práticas clientelistas no legislativo chapecoense: limites e possibilidades de atuação dos vereadores 2013-2015 |
spellingShingle |
As práticas clientelistas no legislativo chapecoense: limites e possibilidades de atuação dos vereadores 2013-2015 Toledo, Jaques Antonio de Clientelismo Eleitorado Poder executivo Vereadores |
title_short |
As práticas clientelistas no legislativo chapecoense: limites e possibilidades de atuação dos vereadores 2013-2015 |
title_full |
As práticas clientelistas no legislativo chapecoense: limites e possibilidades de atuação dos vereadores 2013-2015 |
title_fullStr |
As práticas clientelistas no legislativo chapecoense: limites e possibilidades de atuação dos vereadores 2013-2015 |
title_full_unstemmed |
As práticas clientelistas no legislativo chapecoense: limites e possibilidades de atuação dos vereadores 2013-2015 |
title_sort |
As práticas clientelistas no legislativo chapecoense: limites e possibilidades de atuação dos vereadores 2013-2015 |
author |
Toledo, Jaques Antonio de |
author_facet |
Toledo, Jaques Antonio de |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Hass, Monica |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Toledo, Jaques Antonio de |
contributor_str_mv |
Hass, Monica |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Clientelismo Eleitorado Poder executivo Vereadores |
topic |
Clientelismo Eleitorado Poder executivo Vereadores |
description |
Se por um lado o papel do legislativo concerne nas definições legais e regimentais; de outro, o papel do vereador perpassa isso, é algo mais amplo. A maioria dos vereadores de Chapecó utiliza-se da função de assessoramento as bases eleitorais e partir disso constrói uma rede trocas entre vereador, eleitor e executivo estabelecendo o comportamento político institucional atual. Essa prática clientelista de trocas eleitorais em Chapecó vem desde o período coronelista com predomínio do mandonismo local. A prática clientelista do vereador em sua atuação legislativa acaba sendo fator determinante em função da sua limitação no espaço legislativo e subordinação da maioria dos vereadores ao executivo municipal. Essa troca do apoio ao executivo na Câmara é dada mediante a forma como os pedidos são atendidos tornando essa prática clientelista mais clara e direta, pois seu acesso ao prefeito, secretários e departamentos torna-se diferenciada e o encaminhamento terá prioridade. Por mais impessoais que sejam as trocas e as práticas clientelistas andam concomitantemente com a atuação dos vereadores e as relações por eles estabelecidas buscando de fato constituir relações para permanecer neste espaço de poder. Dessa forma, se constrói uma relação de “obrigatoriedade” entre vereador, eleitor e executivo, ao fato de que o vereador é “obrigado” a retribuir o atendimento do executivo, o qual a maioria das vezes está condicionada ao voto favorável no legislativo, e por parte do eleitor, a obrigatoriedade de retribuir com o voto na próxima eleição em função de que foi atendida a sua solicitação, pedido, favor etc. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-03-03 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-10-03T12:50:14Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2017-09-01 2017-10-03T12:50:14Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2017 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1174 |
url |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1174 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Fronteira Sul |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFFS |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Fronteira Sul |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS) instacron:UFFS |
instname_str |
Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS) |
instacron_str |
UFFS |
institution |
UFFS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
collection |
Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/1174/2/license.txt https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/1174/1/TOLEDO.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b ad455f68b797ca199b65c553f2c1f933 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1809094597818712064 |