Sofrimento humano e espaços de cuidado: estudo sobre suicídio em município gaúcho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosa, Roberta Brizolla
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3603
Resumo: O suicídio é um fenômeno complexo, multifatorial e uma das dez maiores causas de morte no mundo; caracterizando-se como problema de saúde pública, de difícil abordagem preventiva. No Brasil há tendência crescente de suicídios de homens jovens e idosos; no sul, o Rio Grande do Sul apresenta o maior coeficiente de suicídios. Objetivo: Analisar falas dos participantes sobre suicídio em oficinas no território de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF). Metodologia: Pesquisa qualitativa, descritiva, que utilizou a cartografia no processo investigativo, pesquisa documental e diário de campo. Realizaram-se quatro oficinas, com técnicas de educação popular, resultando em uma colcha de retalhos, exposta na ESF, contendo falas impressas dos 46 participantes: profissionais de saúde, de educação e usuária. Resultados: Nas oficinas, ao serem perguntados o que pensavam sobre suicídio, parte dos participantes citou a palavra assustador. De forma geral sentem despreparo diante do tema indicando não haver espaços de fala e escuta, sugerem ações de prevenção com lideranças religiosas e familiares de pessoas em sofrimento. A Vigilância em Saúde do município aponta 84 tentativas de suicídio, sendo dois óbitos no ano de 2017. Discussão: Por meio da sensibilização e da informação todos podem acolher e identificar possíveis comportamentos suicidas, sendo a Educação Permanente em Saúde uma importante estratégia para efetivação desse cuidado, fortalecendo as redes de cuidado intersetoriais. Considerações finais: Ações de prevenção e proteção da vida devem ser mais valorizadas. Oficinas podem ser espaços de fala e escuta, qualificando o cuidado à pessoa em sofrimento e seus familiares.
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Realizaram-se quatro oficinas, com técnicas de educação popular, resultando em uma colcha de retalhos, exposta na ESF, contendo falas impressas dos 46 participantes: profissionais de saúde, de educação e usuária. Resultados: Nas oficinas, ao serem perguntados o que pensavam sobre suicídio, parte dos participantes citou a palavra assustador. De forma geral sentem despreparo diante do tema indicando não haver espaços de fala e escuta, sugerem ações de prevenção com lideranças religiosas e familiares de pessoas em sofrimento. A Vigilância em Saúde do município aponta 84 tentativas de suicídio, sendo dois óbitos no ano de 2017. Discussão: Por meio da sensibilização e da informação todos podem acolher e identificar possíveis comportamentos suicidas, sendo a Educação Permanente em Saúde uma importante estratégia para efetivação desse cuidado, fortalecendo as redes de cuidado intersetoriais. Considerações finais: Ações de prevenção e proteção da vida devem ser mais valorizadas. Oficinas podem ser espaços de fala e escuta, qualificando o cuidado à pessoa em sofrimento e seus familiares.The suicide is a complex phenomenon, multifatorial and one of ten biggest causes of death in the world; being characterized like a problem of public healt, and difficult preventive approach. In Brazil is growing the tendency of suicides of young and old men; in the south, Rio Grande do Sul presents the biggest suicides coefficient. Goal: To analyse the discourse about suicide of the participants in meetings in the territory of a Family Health Strategy (FHS). Methodology: Qualitative and descriptive research, that used the cartography in the investigative process, documentary search and diary of field. Were realized four meetings, with techniques of popular education, turning in a patchwork quilt exposed in the FHS, containing printed words of 46 participants: professionals of the health, of education and patients. Resulted: In the meetings, after they were asked what they think about suicide, part of the participants said the word scary. In the general they feel unprepared to manage the subject, indicating not to have spaces of speech and listening, suggest actions of prevention with religious leaderships and with relatives those persons which’s in suffering. The Health Vigilance department, in this city, indicated 84 attempted suicides, which two resulted in death, in the year 2017. Discussion: Through the awareness and the information everybody can take care and identify possible suicidal behaviors, consisting the Permanent Education in Health an important strategy to realize this care, strengthening this intersectoral networking. Final considerations: Actions of prevention and protection of the life must be more valued. Meetings can be spaces of speech and listening, qualifying the attention and care to the person in suffering and his relatives.Submitted by Cristiano Silva de Carvalho (cristianoscarvalho@uffs.edu.br) on 2020-02-27T15:47:23Z No. of bitstreams: 1 TCR_ROBERTA BRIZOLLA ROSA.pdf: 5067054 bytes, checksum: 7f95ea5b2cf5b9f548afebec84e0bca9 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2020-02-27T17:43:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TCR_ROBERTA BRIZOLLA ROSA.pdf: 5067054 bytes, checksum: 7f95ea5b2cf5b9f548afebec84e0bca9 (MD5)Made available in DSpace on 2020-02-27T17:43:39Z (GMT). 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