Efeito do polissacarídeo ulvana sobre a lagarta-do-cartucho, "Spodoptera frugiperda" (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) e o percevejo barriga-verde, "Dichelops melacanthus" (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae)
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1488 |
Resumo: | A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae), é considerada a praga mais importante da cultura do milho, pois seus danos podem ocasionar grandes perdas na produção deste cereal. Além disso, nos últimos anos verificou-se a presença de insetos sugadores na fase inicial do crescimento do milho, em especial o percevejo barriga-verde, Dichelops melacanthus (Hemiptera: Pentatomidae). Existem algumas estratégias disponíveis para gerenciar essas espécies de pragas. Entretanto, a aplicação de inseticidas sintéticos é a mais utilizada, causando danos ao meio ambiente e à saúde humana. Neste sentido, o uso de compostos naturais torna-se cada vez mais importante devido às suas características como biodegradabilidade e baixa toxicidade para organismos não-alvo. Com o propósito de explorar esse potencial, alguns estudos têm sido conduzidos para detectar novas fontes de compostos inseticidas, incluindo a pesquisa de algas marinhas como Ulva, que sintetizam o polissacarídeo ulvana, um metabólito secundário. Dessa forma, objetivou-se avaliar a toxicidade do polissacarídeo ulvana sobre a lagarta-do-cartucho e o percevejo barriga-verde. A avaliação do efeito do polissacarídeo ulvana foi realizada através de bioensaios laboratoriais, utilizando três tratamentos, sendo T1 – polissacarídeo ulvana; T2 – inseticida Azamax® (controle positivo) e T3 – água deionizada (controle negativo). Para o bioensaio com a lagarta-do-cartucho, os tratamentos foram misturados na dieta artificial das lagartas na concentração de 5.000 mg kg-1 . As variáveis avaliadas foram mortalidade e peso larval aos sete dias após a exposição. O bioensaio com o percevejo barriga-verde foi realizado por meio de pulverização dostratamentos em plantas de milho, seguido de inoculação dos insetos, sendo realizada a avaliação da mortalidade após sete dias e dos danos aos 22 dias da infestação inicial. O polissacarídeo ulvana promoveu apenas 6,25% da mortalidade larval após o sétimo dia de exposição sem ocorrer diferença com o controle. Além disso, não foram observadas diferenças significativas entre o polissacarídeo ulvana e o controle em relação ao peso das lagartas no sétimo dia de exposição. O tratamento com o inseticida Azamax® resultou em 100% da mortalidade larval ao quinto dia da exposição. Embora o polissacarídeo ulvana resultou em mortalidade de percevejos próximas de 70%, o mesmo não diferiu significativamente de controle negativo e positivo. À luz destes resultados, é possível concluir que o polissacarídeo ulvana não tem uma toxicidade aguda promissora contra a lagarta-do-cartucho e o percevejo barriga-verde. No entanto, novos estudos são necessários para avaliar as propriedades de resistência induzida deste composto natural. |
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Silva, Marco Aurélio Tramontin daBarrios, Letícia Ferrazza2016-12-152017-10-11T18:26:02Z2017-10-032017-10-11T18:26:02Z2016https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1488A lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae), é considerada a praga mais importante da cultura do milho, pois seus danos podem ocasionar grandes perdas na produção deste cereal. Além disso, nos últimos anos verificou-se a presença de insetos sugadores na fase inicial do crescimento do milho, em especial o percevejo barriga-verde, Dichelops melacanthus (Hemiptera: Pentatomidae). Existem algumas estratégias disponíveis para gerenciar essas espécies de pragas. Entretanto, a aplicação de inseticidas sintéticos é a mais utilizada, causando danos ao meio ambiente e à saúde humana. Neste sentido, o uso de compostos naturais torna-se cada vez mais importante devido às suas características como biodegradabilidade e baixa toxicidade para organismos não-alvo. Com o propósito de explorar esse potencial, alguns estudos têm sido conduzidos para detectar novas fontes de compostos inseticidas, incluindo a pesquisa de algas marinhas como Ulva, que sintetizam o polissacarídeo ulvana, um metabólito secundário. Dessa forma, objetivou-se avaliar a toxicidade do polissacarídeo ulvana sobre a lagarta-do-cartucho e o percevejo barriga-verde. A avaliação do efeito do polissacarídeo ulvana foi realizada através de bioensaios laboratoriais, utilizando três tratamentos, sendo T1 – polissacarídeo ulvana; T2 – inseticida Azamax® (controle positivo) e T3 – água deionizada (controle negativo). Para o bioensaio com a lagarta-do-cartucho, os tratamentos foram misturados na dieta artificial das lagartas na concentração de 5.000 mg kg-1 . As variáveis avaliadas foram mortalidade e peso larval aos sete dias após a exposição. O bioensaio com o percevejo barriga-verde foi realizado por meio de pulverização dostratamentos em plantas de milho, seguido de inoculação dos insetos, sendo realizada a avaliação da mortalidade após sete dias e dos danos aos 22 dias da infestação inicial. O polissacarídeo ulvana promoveu apenas 6,25% da mortalidade larval após o sétimo dia de exposição sem ocorrer diferença com o controle. Além disso, não foram observadas diferenças significativas entre o polissacarídeo ulvana e o controle em relação ao peso das lagartas no sétimo dia de exposição. O tratamento com o inseticida Azamax® resultou em 100% da mortalidade larval ao quinto dia da exposição. Embora o polissacarídeo ulvana resultou em mortalidade de percevejos próximas de 70%, o mesmo não diferiu significativamente de controle negativo e positivo. À luz destes resultados, é possível concluir que o polissacarídeo ulvana não tem uma toxicidade aguda promissora contra a lagarta-do-cartucho e o percevejo barriga-verde. No entanto, novos estudos são necessários para avaliar as propriedades de resistência induzida deste composto natural.The fall armyworm, Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae), is considered the most important pest of maize crops, because their damage can cause great losses in the production of this cereal. Moreover, in recent years it was verified the attack of sucking insects in the initial phase of corn growth, especially the green belly stink bug, Dichelops melacanthus (Hemiptera: Pentatomidae). There are some strategies available to manage these pest species; however, the application of synthetic insecticides are the most used, causing damage to the environment and human health. In this sense, the use of natural compounds becomes increasingly important due to their characteristics as biodegradability and low toxicity to non-target organisms. Some studies have been conducted in order to detect new sources of insecticidal compounds, including screening of sea algae as Ulva, which synthetizes the polysaccharide ulvan as a secondary metabolite. Thus, the objective of this study was to evaluate the toxicity of the polysaccharide ulvan on the fall armyworm and green belly stink bugs. The assessments ware performed through laboratory bioassays, using three treatments: T1 - polysaccharide ulvan; T2 - Azamax® insecticide (positive control) and T3 - deionized water (negative control). For the bioassay with the fall armyworm, the treatments were mixed in the artificial diet of larvae at concentrations of 5.000 mg kg-1 . The variables evaluated were mortality and larval weight at seven days after exposure. On the other hand, bioassay with the green belly stinkbugs was performed by means of spraying of treatments in corn plants, followed by insect inoculation. The mortality of exposed insects was performed after seven days, while the damage was evaluated after 22 days of the inicial infestation. The polysaccharide ulvan promoted only 6.25% of larval mortality after seventh day of exposure in treated diet without difference with control. Moreover, there was no significant difference between the ulvan and the control in relation to the weight of the caterpillars at the seventh days of exposure. Treatment with the Azamax® insecticide resulted in 100% larval mortality at the fifth day of exposure. Although polysaccharide ulvan resulted in bed bug mortalities close to 70%, the same did not differ significantly of negative and positive control. In light of these results, it’s possible to conclude that the polysaccharide ulvan has not promising acute toxicity against fall armyworm and green belly stink bug. However, new studies are necessary in order to evaluate the induced resistance properties of this natural compound.Submitted by Jeferson Rodrigues de Lima (jeferson.lima@uffs.edu.br) on 2017-10-03T23:32:19Z No. of bitstreams: 1 BARRIOS.pdf: 952748 bytes, checksum: 02150dfef5cdf43f9d2688a2deb1c884 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba (dborba@uffs.edu.br) on 2017-10-11T18:26:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 BARRIOS.pdf: 952748 bytes, checksum: 02150dfef5cdf43f9d2688a2deb1c884 (MD5)Made available in DSpace on 2017-10-11T18:26:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BARRIOS.pdf: 952748 bytes, checksum: 02150dfef5cdf43f9d2688a2deb1c884 (MD5) Previous issue date: 2016porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus ChapecóAlgas marinhasPesticidasPraga de plantasUlva fasciataPlantas cultivadasEfeito do polissacarídeo ulvana sobre a lagarta-do-cartucho, "Spodoptera frugiperda" (Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) e o percevejo barriga-verde, "Dichelops melacanthus" (Dallas, 1851) (Hemiptera: Pentatomidae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/1488/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALBARRIOS.pdfBARRIOS.pdfapplication/pdf952748https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/1488/1/BARRIOS.pdf02150dfef5cdf43f9d2688a2deb1c884MD51prefix/14882020-06-26 22:32:33.566oai:rd.uffs.edu.br:prefix/1488TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242020-06-27T01:32:33Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false |
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