Comunicação oral com pacientes hematológicos: comportamentos facilitadores e bloqueadores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/34953 |
Resumo: | Neste estudo descritivo, adotamos o modelo de FORREST (1983) para categorização das emissões orais dos elementos da equipe de enfermagem ao prestarem assistência a pacientes hematológicos com alterações oncológicas. Buscando identificar a freqüência das categorias facilitadoras(F) e bloqueadoras(B) da comunicação, bem como de suas subcategorias, observamos, com o registro em vídeo, as interações entre 8 pacientes e 14 membros da equipe de Enfermagem de um Hospital Escola da cidade de Ribeirão Preto-SP. Registramos 8822 categorias sendo 56,9% facilitadoras(F). Dentre estas as mais freqüentes foram: dando informações (50,3%) clarificando (28,0%) e reconhecendo presença (11,2%). Das bloqueadoras(B), as mais frequentes foram: questões fechadas (64,6%), aconselhamento (13,9%) e aprovando ou concordando (10%). As demais subcategorias (F e B) obtiveram freqüências inferiores a 4,5%. Sugerimos maior emprego das outras categorias facilitadoras e, em situações especiais, o uso de questões fechadas. Acreditamos ser fundamental para o aprofundamento da relação equipe de enfermagem-pacientes a redução da subcategoria aconselhamento e aprovações da forma como vêm sendo empregados. |
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Comunicação oral com pacientes hematológicos: comportamentos facilitadores e bloqueadores Oral communication with hematologic patients: facilitating and blocking behaviors CommunicationNursingComunicaçãoEnfermagemRelações enfermeira-paciente Neste estudo descritivo, adotamos o modelo de FORREST (1983) para categorização das emissões orais dos elementos da equipe de enfermagem ao prestarem assistência a pacientes hematológicos com alterações oncológicas. Buscando identificar a freqüência das categorias facilitadoras(F) e bloqueadoras(B) da comunicação, bem como de suas subcategorias, observamos, com o registro em vídeo, as interações entre 8 pacientes e 14 membros da equipe de Enfermagem de um Hospital Escola da cidade de Ribeirão Preto-SP. Registramos 8822 categorias sendo 56,9% facilitadoras(F). Dentre estas as mais freqüentes foram: dando informações (50,3%) clarificando (28,0%) e reconhecendo presença (11,2%). Das bloqueadoras(B), as mais frequentes foram: questões fechadas (64,6%), aconselhamento (13,9%) e aprovando ou concordando (10%). As demais subcategorias (F e B) obtiveram freqüências inferiores a 4,5%. Sugerimos maior emprego das outras categorias facilitadoras e, em situações especiais, o uso de questões fechadas. Acreditamos ser fundamental para o aprofundamento da relação equipe de enfermagem-pacientes a redução da subcategoria aconselhamento e aprovações da forma como vêm sendo empregados. In this descriptive study we adopted the model of FORREST (1983) for the categorization of oral utterances by the members of the nursing team when caring for hematological patients with oncological alterations. In order to identify the frequency of facilitating(F) and blocking(B) categories of communication and of their subcategories, we videotaped and observed the interactions between 8 patients and 14 members of the Nursing team in a Teaching Hospital in the city of Ribeirão Preto- SP. We recorded 8822 categories, 56,9% of which were facilitating. The most frequent of these were: providing information (50,3%), clarifying (28,0%) and recognizing the presence (11,2%). The most frequent blocking categories were: closed questions (64,6%), giving advice (13,9%) and approving or agreeing (10%). The remaining F and B subcategories were observed at frequencies of less than 4,5%. We suggest the more frequent use of other facilitating categories and the use of closed questions in special situations. We believe that, for a more profound relationship between nursing team and patients, it is of fundamental importance to reduce the "giving advice" and "approval" categories as they are being used now. Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem1997-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/3495310.1590/S0080-62341997000100005Revista da Escola de Enfermagem da USP; v. 31 n. 1 (1997); 68-79 Revista da Escola de Enfermagem da USP; Vol. 31 No. 1 (1997); 68-79 Revista da Escola de Enfermagem da USP; Vol. 31 Núm. 1 (1997); 68-79 1980-220X0080-6234reponame:Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/34953/37689http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho, Emília Campos deBachion, Maria MárciaBraga, Maria Rita2012-07-24T20:07:56Zoai:revistas.usp.br:article/34953Revistahttps://www.revistas.usp.br/reeuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/oai||nursingscholar@usp.br1980-220X0080-6234opendoar:2012-07-24T20:07:56Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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