Desafios para utilização eficiente da fitase na nutrição de peixes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costenaro-Ferreira, Cristiano
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Della Flora, Marco Aurélio Lopes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Agrarian (Dourados. Online)
Texto Completo: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/4132
Resumo: O ácido fítico (IP6) é o principal estoque de fósforo nas plantas e representa entre 50 e 80% do fósforo total presente nos ingredientes vegetais. Por ser indigestível pelos animais não ruminantes e permanecer carregado negativamente no pH fisiológico, liga-se a uma grande variedade de nutrientes, principalmente cátions, os quais são eliminados via fezes. Este fato torna necessária a suplementação de fósforo disponível o que aumenta os custos e problemas ambientais. Em vista disso, a fitase tem sido utilizada como forma de degradar a molécula de IP6 e aumentar o aproveitamento do fósforo indisponível. Esta enzima é usada com sucesso na alimentação de aves e suínos, porém controversa para peixes. Como toda enzima, a fitase possui uma faixa de temperatura e pH ótimos para atuar e desnatura quando submetida a extremos. Assim, o processamento da ração (extrusão) e as diversas condições anatômicas e fisiológicas das espécies de peixe desafiam sua integridade e atuação. Em vista disso, entender os principais aspectos envolvidos nos resultados obtidos com o uso da fitase na alimentação de peixes, conduz ao seu uso correto considerando as condições para sua atividade e os desafios impostos tanto pelo processamento quanto pela espécie de peixe.
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