Estabelecimento in vitro de guavirobiera (Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zago, Taiza de Oliveira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4176
Resumo: A guavirobeira (Campomanesia adamantium) é uma espécie nativa do Cerrado, com potencial para a exploração sustentada, devido à qualidade nutricional dos frutos, propriedades medicinais da planta e diversidade nas formas de exploração dos frutos. Naturalmente a guavirobeira é propagada por sementes, porém com limitações, atribuídas principalmente à recalcitrância das sementes e a perda de viabilidade germinativa. Como alternativa à propagação sexuada, este trabalho teve como objetivo estabelecer um protocolo eficiente para assepsia e estabelecimento in vitro de explantes caulinares de guavirobeira. Para atingir os objetivos propostos foram avaliados diferentes agentes antimicrobianos em tratamentos e delineamentos experimentais distintos. Experimento 1: Efeito dos agentes químicos (hipoclorito de sódio e hipoclorito de cálcio a 2,5%), em diferentes tempos de exposição (5 e 10 minutos). Experimento 2: Pré-tratamento dos ramos vegetativos com ácido ascórbico (100 mg.L-1 ) seguido da inoculação dos explantes em meio de cultura contendo diferentes concentrações do antibiótico rifampicina (0 - controle, 10; 20; 30 e 40 µg.mL-1 ). Experimento 3: Efeito do tratamento por imersão dos ramos vegetativos pré-estabelecimento com os agentes antimicrobianos tetraciclina (300 mg.L-1 ), carbendazim (1,8 g.L-1 ), tetraciclina + carbendazim (nas respectivas concentrações) e controle (ausência de agente antimicrobiano). A partir dos resultados obtidos verificou-se que a assepsia dos explantes com hipoclorito de cálcio por 5 minutos apresentou maior eficiência no controle da contaminação fúngica e bacteriana, se comparado ao hipoclorito de sódio, bem como reduziu o percentual de oxidação dos explantes, resultando em maior porcentagem de explantes estabelecidos. A imersão dos ramos vegetativos em solução com ácido ascórbico (100 mg.L-1 ) por 18 horas aparentemente foi ineficiente no controle da oxidação dos explantes. Concentrações acima de 30 µg.mL-1 de rifampicina no meio de cultura controlaram eficientemente a contaminação por bactérias, no entanto, inibiram completamente o estabelecimento in vitro de guavirobeira. O tratamento com a combinação de carbendazim (1,8 g.L-1 ) + tetraciclina (300 mg.L-1 ) aparentemente diminuiu a contaminação por bactérias e fungos, e em comparação com o controle, não causou oxidação dos explantes de guavirobeira durante o estabelecimento in vitro.
id UFGD-2_5af06e1cbdc4e05dc70d283c63dde62e
oai_identifier_str oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/4176
network_acronym_str UFGD-2
network_name_str Repositório Institucional da UFGD
repository_id_str 2116
spelling Damiani, Claudia Robertahttp://lattes.cnpq.br/7666529270927415Candido, Liliam Silviahttp://lattes.cnpq.br/5225778566440333Pinto, Fernandahttp://lattes.cnpq.br/9159044218348705http://lattes.cnpq.br/8990838878843197Zago, Taiza de Oliveira2020-09-24T11:55:57Z2020-09-24T11:55:57Z2013ZAGO, Taiza de Oliveira. Estabelecimento in vitro de guavirobiera (Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg). 2013. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Biotecnologia) – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2013.http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4176A guavirobeira (Campomanesia adamantium) é uma espécie nativa do Cerrado, com potencial para a exploração sustentada, devido à qualidade nutricional dos frutos, propriedades medicinais da planta e diversidade nas formas de exploração dos frutos. Naturalmente a guavirobeira é propagada por sementes, porém com limitações, atribuídas principalmente à recalcitrância das sementes e a perda de viabilidade germinativa. Como alternativa à propagação sexuada, este trabalho teve como objetivo estabelecer um protocolo eficiente para assepsia e estabelecimento in vitro de explantes caulinares de guavirobeira. Para atingir os objetivos propostos foram avaliados diferentes agentes antimicrobianos em tratamentos e delineamentos experimentais distintos. Experimento 1: Efeito dos agentes químicos (hipoclorito de sódio e hipoclorito de cálcio a 2,5%), em diferentes tempos de exposição (5 e 10 minutos). Experimento 2: Pré-tratamento dos ramos vegetativos com ácido ascórbico (100 mg.L-1 ) seguido da inoculação dos explantes em meio de cultura contendo diferentes concentrações do antibiótico rifampicina (0 - controle, 10; 20; 30 e 40 µg.mL-1 ). Experimento 3: Efeito do tratamento por imersão dos ramos vegetativos pré-estabelecimento com os agentes antimicrobianos tetraciclina (300 mg.L-1 ), carbendazim (1,8 g.L-1 ), tetraciclina + carbendazim (nas respectivas concentrações) e controle (ausência de agente antimicrobiano). A partir dos resultados obtidos verificou-se que a assepsia dos explantes com hipoclorito de cálcio por 5 minutos apresentou maior eficiência no controle da contaminação fúngica e bacteriana, se comparado ao hipoclorito de sódio, bem como reduziu o percentual de oxidação dos explantes, resultando em maior porcentagem de explantes estabelecidos. A imersão dos ramos vegetativos em solução com ácido ascórbico (100 mg.L-1 ) por 18 horas aparentemente foi ineficiente no controle da oxidação dos explantes. Concentrações acima de 30 µg.mL-1 de rifampicina no meio de cultura controlaram eficientemente a contaminação por bactérias, no entanto, inibiram completamente o estabelecimento in vitro de guavirobeira. O tratamento com a combinação de carbendazim (1,8 g.L-1 ) + tetraciclina (300 mg.L-1 ) aparentemente diminuiu a contaminação por bactérias e fungos, e em comparação com o controle, não causou oxidação dos explantes de guavirobeira durante o estabelecimento in vitro.Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg (‘Guavirobeira’) is a species native to the Brazilian Cerrado bioma. It shows great potential for sustainable exploration due to its nutritional quality, variation in fruit use and plant medicinal properties. ‘Guavirobeira’ is naturally propagated by seeds; however, there is some limitations related to recalcitrance and loss of viability (germinative capacity). As an alternative to sexual propagation, this experiment aimed to establish a protocol for asepsis and in vitro establishment of stem explants of ‘guavirobeira’. In order to achieve the results it was evaluated different antimicrobial agents through treatments and distinct experimental design. Experiment 1: Effect of chemical agents (sodium hypochlorite and calcium hypochlorite at 2.5%), at different exposition periods (5 to 10 minutes). Experiment 2: Pre-treatment of plant stems with ascorbic acid (100 mg L-1 ) followed by explant inoculation in culture medium containing different concentrations of rifampicin antibiotic (0-control, 10, 20, 30 and 40 µg mL-1 ). Experiment 3: Effect of the immersion treatment of the pre-established stem with the antimicrobials tetracycline (300 mg L-1 ), carbendazin (1.8 g L-1 ), tetracycline + carbendazin (same respective concentrations) and control (no antimicrobial agent). Asepsis of the explants with calcium hypochlorite for 5 minutes showed higher efficiency in controlling fungal and bacterial contamination whether comparing to sodium hypochlorite. It also reduced the oxidation percentage of the explants which resulted in higher percentage of established explants. The immersion of plant stems in ascorbic acid solution (100 mg L-1 ) for 18 hours was apparently inefficient in controlling explant oxidation. Concentrations above 30 µg mL-1 of rifampicin in the culture medium controlled efficiently the bacterial contamination; however it completely inhibited in vitro establishment of ‘guavirobeira’. Combining carbendazin (1.8 g L-1 ) plus tetracycline (300 mg L-1 ) seemed to diminish bacterial and fungal contamination comparing to control and didn’t cause explant contamination during in vitro establishment.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2020-09-24T11:55:57Z No. of bitstreams: 1 TaizadeOliveraZago.pdf: 631784 bytes, checksum: 2c2cb44502a6fc7f3e6932abd55fa8fa (MD5)Made available in DSpace on 2020-09-24T11:55:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TaizadeOliveraZago.pdf: 631784 bytes, checksum: 2c2cb44502a6fc7f3e6932abd55fa8fa (MD5) Previous issue date: 2013porUniversidade Federal da Grande DouradosUFGDBrasilFaculdade de Ciências Biológicas e AmbientaisCampomanesia adamantiumCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASMicropropagaçãoCultura de tecidosMicropropagationTissue cultureEstabelecimento in vitro de guavirobiera (Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFGDinstname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDTEXTTaizadeOliveraZago.pdf.txtTaizadeOliveraZago.pdf.txtExtracted texttext/plain54443https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4176/3/TaizadeOliveraZago.pdf.txtf22298d899d5f8b812dfe439bf60b1fdMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4176/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALTaizadeOliveraZago.pdfTaizadeOliveraZago.pdfapplication/pdf631784https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4176/1/TaizadeOliveraZago.pdf2c2cb44502a6fc7f3e6932abd55fa8faMD51prefix/41762023-09-14 02:38:05.39oai:https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:prefix/4176TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufgd.edu.br/jspui:8080/oai/requestopendoar:21162023-09-14T06:38:05Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estabelecimento in vitro de guavirobiera (Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg)
title Estabelecimento in vitro de guavirobiera (Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg)
spellingShingle Estabelecimento in vitro de guavirobiera (Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg)
Zago, Taiza de Oliveira
Campomanesia adamantium
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Micropropagação
Cultura de tecidos
Micropropagation
Tissue culture
title_short Estabelecimento in vitro de guavirobiera (Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg)
title_full Estabelecimento in vitro de guavirobiera (Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg)
title_fullStr Estabelecimento in vitro de guavirobiera (Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg)
title_full_unstemmed Estabelecimento in vitro de guavirobiera (Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg)
title_sort Estabelecimento in vitro de guavirobiera (Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg)
author Zago, Taiza de Oliveira
author_facet Zago, Taiza de Oliveira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Damiani, Claudia Roberta
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7666529270927415
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Candido, Liliam Silvia
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5225778566440333
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Pinto, Fernanda
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9159044218348705
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8990838878843197
dc.contributor.author.fl_str_mv Zago, Taiza de Oliveira
contributor_str_mv Damiani, Claudia Roberta
Candido, Liliam Silvia
Pinto, Fernanda
dc.subject.la.fl_str_mv Campomanesia adamantium
topic Campomanesia adamantium
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Micropropagação
Cultura de tecidos
Micropropagation
Tissue culture
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
dc.subject.por.fl_str_mv Micropropagação
Cultura de tecidos
dc.subject.eng.fl_str_mv Micropropagation
Tissue culture
description A guavirobeira (Campomanesia adamantium) é uma espécie nativa do Cerrado, com potencial para a exploração sustentada, devido à qualidade nutricional dos frutos, propriedades medicinais da planta e diversidade nas formas de exploração dos frutos. Naturalmente a guavirobeira é propagada por sementes, porém com limitações, atribuídas principalmente à recalcitrância das sementes e a perda de viabilidade germinativa. Como alternativa à propagação sexuada, este trabalho teve como objetivo estabelecer um protocolo eficiente para assepsia e estabelecimento in vitro de explantes caulinares de guavirobeira. Para atingir os objetivos propostos foram avaliados diferentes agentes antimicrobianos em tratamentos e delineamentos experimentais distintos. Experimento 1: Efeito dos agentes químicos (hipoclorito de sódio e hipoclorito de cálcio a 2,5%), em diferentes tempos de exposição (5 e 10 minutos). Experimento 2: Pré-tratamento dos ramos vegetativos com ácido ascórbico (100 mg.L-1 ) seguido da inoculação dos explantes em meio de cultura contendo diferentes concentrações do antibiótico rifampicina (0 - controle, 10; 20; 30 e 40 µg.mL-1 ). Experimento 3: Efeito do tratamento por imersão dos ramos vegetativos pré-estabelecimento com os agentes antimicrobianos tetraciclina (300 mg.L-1 ), carbendazim (1,8 g.L-1 ), tetraciclina + carbendazim (nas respectivas concentrações) e controle (ausência de agente antimicrobiano). A partir dos resultados obtidos verificou-se que a assepsia dos explantes com hipoclorito de cálcio por 5 minutos apresentou maior eficiência no controle da contaminação fúngica e bacteriana, se comparado ao hipoclorito de sódio, bem como reduziu o percentual de oxidação dos explantes, resultando em maior porcentagem de explantes estabelecidos. A imersão dos ramos vegetativos em solução com ácido ascórbico (100 mg.L-1 ) por 18 horas aparentemente foi ineficiente no controle da oxidação dos explantes. Concentrações acima de 30 µg.mL-1 de rifampicina no meio de cultura controlaram eficientemente a contaminação por bactérias, no entanto, inibiram completamente o estabelecimento in vitro de guavirobeira. O tratamento com a combinação de carbendazim (1,8 g.L-1 ) + tetraciclina (300 mg.L-1 ) aparentemente diminuiu a contaminação por bactérias e fungos, e em comparação com o controle, não causou oxidação dos explantes de guavirobeira durante o estabelecimento in vitro.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-09-24T11:55:57Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-09-24T11:55:57Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ZAGO, Taiza de Oliveira. Estabelecimento in vitro de guavirobiera (Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg). 2013. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Biotecnologia) – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2013.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4176
identifier_str_mv ZAGO, Taiza de Oliveira. Estabelecimento in vitro de guavirobiera (Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg). 2013. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Biotecnologia) – Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, MS, 2013.
url http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4176
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Grande Dourados
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFGD
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Grande Dourados
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFGD
instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron:UFGD
instname_str Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
instacron_str UFGD
institution UFGD
reponame_str Repositório Institucional da UFGD
collection Repositório Institucional da UFGD
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4176/3/TaizadeOliveraZago.pdf.txt
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4176/2/license.txt
https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/bitstream/prefix/4176/1/TaizadeOliveraZago.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv f22298d899d5f8b812dfe439bf60b1fd
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
2c2cb44502a6fc7f3e6932abd55fa8fa
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1813278404215046144