Conversas de bois e de bestas de carga: aproximações entre Guimarães Rosa e Aquilino Ribeiro
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/5087 |
Resumo: | Embora tenham vivido em contextos diferentes — um, aquém, outro, além-mar –, João Guimarães Rosa (1908-1967) e Aquilino Ribeiro (1885-1963) podem ser aproximados por certos pontos de contato perceptíveis em suas obras, quando as examinamos com detida atenção. É possível observar analogias e, ao mesmo tempo, discrepâncias a partir de um olhar lançado sobre o estilo dos dois autores e sobre algumas de suas narrativas. É inegável que ambos trabalharam de forma autêntica com o regionalismo, a linguagem e a imaginação. Nesse sentido, este breve estudo objetiva contribuir, ainda que minimamente, para a ampliação do diálogo entre as obras dos escritores supracitados, apontando convergências entre elas. Para tanto, sob um viés comparatista, colocamos em confronto os contos “À hora de vésperas”, publicado em Jardim das tormentas (1913), obra de estreia do escritor português, e “Conversa de bois”, de Sagarana (1946), primeiro livro de contos do escritor brasileiro. Tocamos, inicialmente, de modo breve, na questão regionalista e analisamos, em seguida, as narrativas em epígrafe, focalizando os animais que nelas comparecem, em certos momentos, como verdadeiros protagonistas. Compreendemos que esse protagonismo manifesta-se, notadamente, pelo recurso da personificação e pelos diálogos que os animais travam entre si, em ambos os textos confrontados. |
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Conversas de bois e de bestas de carga: aproximações entre Guimarães Rosa e Aquilino RibeiroSpeakers animals: approaches between Guimarães Rosa and Aquilino RibeiroGuimarães Rosa. Aquilino Ribeiro. Regionalismo. “Conversa de bois”. “À hora de vésperas”.Guimarães Rosa. Aquilino Ribeiro. Regionalism. “Conversa de bois”. “À hora de vésperas”.Embora tenham vivido em contextos diferentes — um, aquém, outro, além-mar –, João Guimarães Rosa (1908-1967) e Aquilino Ribeiro (1885-1963) podem ser aproximados por certos pontos de contato perceptíveis em suas obras, quando as examinamos com detida atenção. É possível observar analogias e, ao mesmo tempo, discrepâncias a partir de um olhar lançado sobre o estilo dos dois autores e sobre algumas de suas narrativas. É inegável que ambos trabalharam de forma autêntica com o regionalismo, a linguagem e a imaginação. Nesse sentido, este breve estudo objetiva contribuir, ainda que minimamente, para a ampliação do diálogo entre as obras dos escritores supracitados, apontando convergências entre elas. Para tanto, sob um viés comparatista, colocamos em confronto os contos “À hora de vésperas”, publicado em Jardim das tormentas (1913), obra de estreia do escritor português, e “Conversa de bois”, de Sagarana (1946), primeiro livro de contos do escritor brasileiro. Tocamos, inicialmente, de modo breve, na questão regionalista e analisamos, em seguida, as narrativas em epígrafe, focalizando os animais que nelas comparecem, em certos momentos, como verdadeiros protagonistas. Compreendemos que esse protagonismo manifesta-se, notadamente, pelo recurso da personificação e pelos diálogos que os animais travam entre si, em ambos os textos confrontados.Although they lived in different contexts, João Guimarães Rosa (1908-1967) and Aquilino Ribeiro (1885-1963) can be approximated by certain contact points noticeable in their works when we examine them with close attention. From a look taken on the style of both authors, analogies and discrepancies are seen at the same time on some of their narratives. Both authors worked authentically with regionalism, language and imagination. In this sense, this study aims at contributing to expand, even minimally, the dialogue between the works of the aforementioned writers, pointing out their similarities and differences. To do this, two tales were put in confrontation, that is, "À hora de vésperas", published by Jardim das tormentas (1913), the debut work of the Portuguese writer, and “Conversa de bois”, published by Sagarana (1946), which was the first book of short stories by the Brazilian writer. First we touched on the question of regionalism and analyzed both narratives focusing on the protagonist role witch is played, in certain moments, by the animals of the two stories. We understand that this role is manifested, in particular, by the use of personification and the dialogues which animals have among themselves.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2017-01-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/5087Raído; v. 10 n. 22 (2016); 105-1141984-4018reponame:Raído (Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/5087/3077Copyright (c) 2017 Raídoinfo:eu-repo/semantics/openAccessdo Nascimento, Marília Angélica Braga2019-06-25T17:42:42Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5087Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/RaidoPUBhttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/oaialexandrapinheiro@ufgd.edu.br||editora.suporte@ufgd.edu.br1984-40181982-629Xopendoar:2019-06-25T17:42:42Raído (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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