Distribuição espaço-temporal dos atendimentos e gastos ambulatoriais da incontinência urinária em homens no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nicolato, Fernanda Vieira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://doi.org/10.34019/ufjf/te/2022/00073
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14591
Resumo: Introdução: A incontinência urinária é definida como a perda involuntária de urina e pessoas do sexo masculino são frequentemente afetadas pela doença. É uma patologia que requer tratamento e para isso existem várias opções terapêuticas. A fisioterapia pélvica atua como tratamento conservador de grande importância e é desenvolvida a nível ambulatorial do Sistema Único de Saúde. É uma estratégia efetiva e de baixo custo para o atendimento de pessoas com incontinência urinária. A perda da continência é um problema de saúde pública, gerando gastos individuais e ao poder público. Objetivos: Analisar os procedimentos e gastos ambulatoriais do Sistema Único de Saúde com a incontinência urinária em homens no Brasil e regiões, entre os anos 2010-2019. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, juntamente com uma distribuição espacial da produção ambulatorial para incontinência urinária em homens para as regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil no período de 2010 a 2019. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações Ambulatorial do Sistema Único de Saúde. Para a análise da tendência temporal no período 2010-2019, aplicou-se o método de Prais-Winsten e para a previsão da série até 2024, foi utilizado o modelo Autoregressivo Integrado de Médias Móveis. Os valores gastos foram descritos por frequências absolutas e relativas em uma tabela do programa Statistical Package for the Social Sciences e, as médias foram calculadas utilizando os dados com um intervalo de confiança de 95%. A distribuição espacial descritiva foi realizada para verificar a distribuição espacial da taxa de produção ambulatorial da incontinência urinária em homens para todas as regiões do Brasil. Resultados: Foram registrados 3.457 procedimentos ambulatoriais para incontinência urinária em homens em 2010, para 16.765 em 2019, observando-se uma tendência temporal crescente no Brasil, com variação percentual anual de 50,37% e um intervalo de confiança de 95% (37,54% a 63,62%). E, uma previsão de crescimento entre os anos 2020- 2024, pelo modelo final Autoregressivo Integrado de Médias Móveis (1, 1, 0). O gasto público médio com a produção ambulatorial para incontinência urinária em homens foi de R$ 92.141,00 por ano, observando um aumento de 590% entre 2010 e 2019. A região Sul apresentou os maiores gastos por procedimento quando comparada à região Centro-Oeste e a faixa etária entre 60 a 69 anos apresentou o maior impacto econômico para o sistema público de saúde. A maior frequência dos procedimentos ambulatoriais para incontinência urinária em homens ocorreu na região Sudeste (71%) e menor na região Norte (2%). Conclusão: Verificou-se uma tendência temporal crescente da produção ambulatorial para incontinência urinária em homens no Brasil entre 2010-2019 e com previsão de crescimento até 2024. As maiores taxas ocorreram na região Sudeste e a maior elevação na região Sul, mostrando uma disparidade da assistência ambulatorial no Brasil. Houve concentração dos gastos ambulatoriais em regiões geográficas com melhor infraestrutura, associado ao envelhecimento populacional. Com isso, a necessidade de implementação de ações de prevenção e tratamento para essa patologia e que atendam às necessidades e especificidades da população masculina.
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A fisioterapia pélvica atua como tratamento conservador de grande importância e é desenvolvida a nível ambulatorial do Sistema Único de Saúde. É uma estratégia efetiva e de baixo custo para o atendimento de pessoas com incontinência urinária. A perda da continência é um problema de saúde pública, gerando gastos individuais e ao poder público. Objetivos: Analisar os procedimentos e gastos ambulatoriais do Sistema Único de Saúde com a incontinência urinária em homens no Brasil e regiões, entre os anos 2010-2019. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, juntamente com uma distribuição espacial da produção ambulatorial para incontinência urinária em homens para as regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil no período de 2010 a 2019. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações Ambulatorial do Sistema Único de Saúde. 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E, uma previsão de crescimento entre os anos 2020- 2024, pelo modelo final Autoregressivo Integrado de Médias Móveis (1, 1, 0). O gasto público médio com a produção ambulatorial para incontinência urinária em homens foi de R$ 92.141,00 por ano, observando um aumento de 590% entre 2010 e 2019. A região Sul apresentou os maiores gastos por procedimento quando comparada à região Centro-Oeste e a faixa etária entre 60 a 69 anos apresentou o maior impacto econômico para o sistema público de saúde. A maior frequência dos procedimentos ambulatoriais para incontinência urinária em homens ocorreu na região Sudeste (71%) e menor na região Norte (2%). Conclusão: Verificou-se uma tendência temporal crescente da produção ambulatorial para incontinência urinária em homens no Brasil entre 2010-2019 e com previsão de crescimento até 2024. As maiores taxas ocorreram na região Sudeste e a maior elevação na região Sul, mostrando uma disparidade da assistência ambulatorial no Brasil. Houve concentração dos gastos ambulatoriais em regiões geográficas com melhor infraestrutura, associado ao envelhecimento populacional. Com isso, a necessidade de implementação de ações de prevenção e tratamento para essa patologia e que atendam às necessidades e especificidades da população masculina.Introduction: urinary incontinence is defined as the involuntary loss of urine and males are frequently affected by the disease. It is a pathology that requires treatment and for this there are several therapeutic options. Pelvic physiotherapy acts as a conservative treatment of major importance and are developed at the Unified Health System outpatient level. It is an effective and low-cost strategy for the care of people with urinary incontinence. The loss of continence is a public health problem, generating individual and public power expenses. Objectives: to analyze the outpatient procedures and expenditures of the Unified Health System with urinary incontinence in men in Brazil and regions, between years 2010-2019. Methods: It is an ecological time-series study, along with a spatial distribution of outpatient production for urinary incontinence in men for the North, Northeast, South, Southeast and Midwest regions of Brazil in the period from 2010 to 2019. The data were obtained from the Unified Health System Outpatient Information System. For the analysis of the time trend in the period 2010-2019, the Prais-Winsten method was applied, and for the forecast of the series until 2024, the Integrated Autoregressive Moving Averages model was used. The values spent were described by absolute and relative frequencies in a table of the Statistical Package for the Social Sciences program. Averages were calculated using the data with a 95% confidence interval. Descriptive spatial distribution was performed to verify the spatial distribution of the outpatient production rate of urinary incontinence in men for all regions of Brazil. Results: there were 3,457 outpatient procedures for urinary incontinence in men in 2010, up to 16,765 in 2019, observing an increasing time trend in Brazil, with an annual percentage variation of 50.37% and a 95% confidence interval (37.54% to 63.62%). And, a growth forecast between the years 2020-2024, by the final Autoregressive Integrated Moving Averages (1, 1, 0) model. The average public expenditure on outpatient production for urinary incontinence in men was R$92,141.00 per year, with an increase of 590% observed between 2010 and 2019. The South region had the highest of procedures expenditures when compared to the Midwest region and the age group between 60 and 69 years had the largest economic impact for the public health system. The highest frequency of outpatient procedures for urinary incontinence in men occurred in the Southeast region (71%) and lowest in the North region (2%). Conclusion: there was an increasing time trend of outpatient production for urinary incontinence in men in Brazil between 2010-2019 and with a forecast of growth until 2024. The highest rates occurred in the Southeast region and the greatest increase in the South region, showing a disparity of outpatient care in Brazilian regions. There was a concentration of outpatient spending in geographic regions with better infrastructure, associated with population aging. Thus, the need for prevention and treatment actions for this pathology that meet the needs and specificities of the male population.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde ColetivaUFJFBrasilFaculdade de MedicinaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/embargoedAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAIncontinência urináriaSaúde do homemEstudos ecológicosEstudos de séries temporaisAvaliação em saúdeUrinary incontinenceMen's healthEcological studiesTime series studiesHealth evaluationDistribuição espaço-temporal dos atendimentos e gastos ambulatoriais da incontinência urinária em homens no Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14591/1/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14591/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ufjf/145912022-11-17 14:11:17.731oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/14591Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2022-11-17T16:11:17Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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