A brincadeira na instituição de educação infantil em tempo integral: o que dizem as crianças?
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3485 |
Resumo: | A importância de práticas que inserem a brincadeira no currículo educacional e nas propostas pedagógicas das instituições de educação infantil é uma das formas de se considerar as culturas infantis e entender as crianças enquanto sujeitos históricos, que participam e transformam a realidade em que vivem. Esta pesquisa teve como objetivo investigar o lugar do brincar em uma instituição de educação infantil em tempo integral a partir da perspectiva das crianças. A abordagem teórico-metodológica adotada caminhou no sentido de se considerar as crianças enquanto sujeitos de direito, produtores e consumidores de cultura. A pesquisa teve como universo empírico uma escola de educação infantil em tempo integral da Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora. Os sujeitos da investigação foram 20 crianças, entre 4 e 5 anos, que freqüentam a instituição. Os procedimentos metodológicos adotados foram a observação envolvendo situações em que as crianças brincavam e a utilização de desenhos produzidos por elas que, aliados à oralidade, tornaram-se um procedimento metodológico possível de fomentar o discurso das crianças a respeito do tema. Esta discussão baseou-se nos conceitos teóricos abordados por autores da perspectiva histórico-cultural, como Vigotski, Leontiev e Elkonin, que apontam que a brincadeira de faz-de-conta é a atividade principal das crianças na idade pré-escolar. Buscou-se também um diálogo com autores da sociologia da infância, uma vez que essas duas abordagens caminham no sentido de compreender o brincar infantil como uma atividade histórica e cultural e as crianças como sujeitos de sua história. Ao construir um deslocamento de uma pesquisa sobre as crianças e se buscar pesquisar com elas, partiu-se da premissa de que elas são informantes qualificados na investigação. A partir da perspectiva das crianças, os resultados indicam que o lugar do brincar é muito importante e significativo para o grupo investigado e que a brincadeira de fazde-conta é a principal atividade desempenhada por elas no contexto da instituição de educação infantil que freqüentam. Contudo, as discussões realizadas nesta pesquisa apontam o quanto o tema relacionado à brincadeira ainda precisa ser debatido no meio educacional, principalmente nos espaços de formação dos professores. |
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A abordagem teórico-metodológica adotada caminhou no sentido de se considerar as crianças enquanto sujeitos de direito, produtores e consumidores de cultura. A pesquisa teve como universo empírico uma escola de educação infantil em tempo integral da Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora. Os sujeitos da investigação foram 20 crianças, entre 4 e 5 anos, que freqüentam a instituição. Os procedimentos metodológicos adotados foram a observação envolvendo situações em que as crianças brincavam e a utilização de desenhos produzidos por elas que, aliados à oralidade, tornaram-se um procedimento metodológico possível de fomentar o discurso das crianças a respeito do tema. Esta discussão baseou-se nos conceitos teóricos abordados por autores da perspectiva histórico-cultural, como Vigotski, Leontiev e Elkonin, que apontam que a brincadeira de faz-de-conta é a atividade principal das crianças na idade pré-escolar. Buscou-se também um diálogo com autores da sociologia da infância, uma vez que essas duas abordagens caminham no sentido de compreender o brincar infantil como uma atividade histórica e cultural e as crianças como sujeitos de sua história. Ao construir um deslocamento de uma pesquisa sobre as crianças e se buscar pesquisar com elas, partiu-se da premissa de que elas são informantes qualificados na investigação. A partir da perspectiva das crianças, os resultados indicam que o lugar do brincar é muito importante e significativo para o grupo investigado e que a brincadeira de fazde-conta é a principal atividade desempenhada por elas no contexto da instituição de educação infantil que freqüentam. Contudo, as discussões realizadas nesta pesquisa apontam o quanto o tema relacionado à brincadeira ainda precisa ser debatido no meio educacional, principalmente nos espaços de formação dos professores.The importance of practices which insert play in the educational curriculum and in the pedagogical proposals of children education institutions is one way to consider children culture and understand children as historical individuals, who participate and change the reality they live in. The aim of this research was to investigate the place of play in a full-time children education institution from the children's perspective. The theoretical-methodological approach adopted considered children as individuals of right, producers and consumers of culture. The research had as its empirical universe a full-time public school of children education in the city of Juiz de Fora. The subjects of the investigation were 20 children, aged from 4 to 5 years, enrolled in this school. The methodological procedures adopted were the observation of situations in which children played and the use of drawings made by them that, together with speech, have became a methodological procedure able to promote children’s talk about the subject. This discussion was based on the theoretical concepts approached by authors of the historical cultural perspective, as Vigotsky, Leontiev and Elkonin, who put the make-believe play as the main activity of preschool age children. A dialogue has been made with authors of children sociology, since these two approaches move to the end of comprehending children’s play as a historical and cultural activity and children as subjects of their history. In making a dislocation of a research about children and looking for a research with them, we started from the premise that they are qualified informants in the investigation. Through children’s perspective, the results indicate that the place of play is very important and meaningful to the investigated group and the make-believe play is the main activity made by them in the context of the children education institution they attend. However, discussions made in this research point out how much the subject related to play still needs to be discussed in the educational field, mainly in the places of teacher formation.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EducaçãoUFJFBrasilFaculdade de EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOEducação infantilBrincadeiraInfânciaCriançaChildren educationPlayChildhoodChildA brincadeira na instituição de educação infantil em tempo integral: o que dizem as crianças?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTviviamcarvalhodearaujo.pdf.txtviviamcarvalhodearaujo.pdf.txtExtracted texttext/plain326157https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3485/3/viviamcarvalhodearaujo.pdf.txtbeb392daea3e795a149b998f2747e098MD53THUMBNAILviviamcarvalhodearaujo.pdf.jpgviviamcarvalhodearaujo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1163https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3485/4/viviamcarvalhodearaujo.pdf.jpgca9a25047870643b41ea31de253372ceMD54ORIGINALviviamcarvalhodearaujo.pdfviviamcarvalhodearaujo.pdfapplication/pdf2732258https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3485/1/viviamcarvalhodearaujo.pdf8106d2920dd8078c16e0cd86e7b852edMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82136https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/3485/2/license.txtffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1MD52ufjf/34852019-11-07 11:40:50.485oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/3485TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gDQpJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uDQoNClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLg0KDQpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPICBPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSAgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:40:50Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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