Rimando por reconhecimento: a trajetória do movimento Hip Hop em Juiz de Fora na construção de sua identidade
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2609 |
Resumo: | A presente tese de doutoramento em Ciências Sociais aborda a cultura Hip-Hop em Juiz de Fora, buscando reconhecer como se dá a formação da identidade rapper na periferia da cidade tomando como referência as importantes mudanças pelas quais ela vem passando, como por exemplo de que forma um grupo de universitários, moradores das regiões mais ricas da cidade reinterpreta os princípios fundantes do hip-hop e como são vistos pelos rappers da periferia que, durante muito tempo, tiveram sua identidade definida pelos pilares deste movimento. Como esta minoria, não numericamente, mas em direitos, vê o fato de assistir a outros porta-vozes assumirem os microfones e falarem em seu nome. Também pretendemos compreender um fenômeno que se mostra cada vez mais crescente entre os integrantes do Movimento Hip-Hop e sua relação com as redes sociais como alternativa de combate à forma desvantajosa de inserção na sociedade capitalista. O aprofundamento no estudo sobre a forma como se dá este processo excludente se torna cada vez mais complexo por não mais se restringir ao velho conceito de miséria e/ou pobreza, mas, sim, ser capaz de compreender as nuances trazidas por uma nova configuração da sociedade não necessariamente centrada nos aspectos relativos ao trabalho. Na compreensão deste fenômeno foi necessário trilhar um caminho passando por teorias da Sociologia, Antropologia e Comunicação Social. Trabalhando com os conceitos de identidade e reconhecimento, buscamos compreender como se dá a formação da identidade moderna em um cenário de crescente valorização da individualidade e negligenciamento dos “valores-fortes”, ocasionando enfraquecimento dos valores morais. Levando em conta a importância do reconhecimento de que o contexto social no qual nos encontramos é resultado do curso da história que nos trouxe até aqui. Para o desenvolvimento desta tese foi realizada uma pesquisa que norteou o trabalho de campo em busca de conhecer os participantes do movimento hip-hop na cidade e sua configuração no mundo online e off-line. Utilizando ferramentas como questionários virtuais, pesquisa de campo, produção de material audiovisual e netnografia buscamos compreender de que maneira as ações em busca de reconhecimento e valorização de identidades são modificadas por uma ressignificação do que simboliza ser um rapper. |
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Como esta minoria, não numericamente, mas em direitos, vê o fato de assistir a outros porta-vozes assumirem os microfones e falarem em seu nome. Também pretendemos compreender um fenômeno que se mostra cada vez mais crescente entre os integrantes do Movimento Hip-Hop e sua relação com as redes sociais como alternativa de combate à forma desvantajosa de inserção na sociedade capitalista. O aprofundamento no estudo sobre a forma como se dá este processo excludente se torna cada vez mais complexo por não mais se restringir ao velho conceito de miséria e/ou pobreza, mas, sim, ser capaz de compreender as nuances trazidas por uma nova configuração da sociedade não necessariamente centrada nos aspectos relativos ao trabalho. Na compreensão deste fenômeno foi necessário trilhar um caminho passando por teorias da Sociologia, Antropologia e Comunicação Social. Trabalhando com os conceitos de identidade e reconhecimento, buscamos compreender como se dá a formação da identidade moderna em um cenário de crescente valorização da individualidade e negligenciamento dos “valores-fortes”, ocasionando enfraquecimento dos valores morais. Levando em conta a importância do reconhecimento de que o contexto social no qual nos encontramos é resultado do curso da história que nos trouxe até aqui. Para o desenvolvimento desta tese foi realizada uma pesquisa que norteou o trabalho de campo em busca de conhecer os participantes do movimento hip-hop na cidade e sua configuração no mundo online e off-line. Utilizando ferramentas como questionários virtuais, pesquisa de campo, produção de material audiovisual e netnografia buscamos compreender de que maneira as ações em busca de reconhecimento e valorização de identidades são modificadas por uma ressignificação do que simboliza ser um rapper.This doctoral thesis in Social Sciences reflects about the “Hip Hop” culture in the city of Juiz de Fora; more specifically, about the manner that a group of university students, that lives in one of richest places in the city, reinterprets the fundamental principles of the “Hip Hop” and the way they are seen by the rappers that live in the periphery that, for so long, had their identity shaped by the principles of this movement. How this minority, not in terms of numbers, but in terms of rights, see the fact the other groups take the microphone and speak in their names. We also intend to comprehend a phenomenon that has grown among the “Hip Hop” groups and their relations with social network as a form to combat a very disadvantageous way to be inserted in a capitalist society between social universes so distant to each other, like the periphery and the centre. The complexity of this study gets bigger because this study does not refer to the classical category of misery/poverty; but, on the contrary, try to comprehend the nuances brought by a new configuration of society not necessarily focused on work dimension. In the comprehension of this phenomenon it was necessary to go a long way in the path going through an array of theories from Sociology, Anthropology and Communication. Working with the concepts of identity and recognition, we try to understand how modern identity is made up in a scenario of growing importance of individuality and growing appreciation of important values and neglecting of “strong values”, leading to a weakening of moral values. Taking into account the importance of the recognition that the social context in which we are rooted is the outcome of the history that brought us here. In order to develop this thesis it was undertaken a research that organized the work field to know the “Hip Hop” groups in the city and their configuration both on-line and off-line. Using tool like virtual surveys, work field and audio-visual material production and “netnography”, we try to understand the ways in which the actions taken to get recognition and appreciation of identity are changed by the resignification of what means to be a rapper.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Ciências SociaisUFJFBrasilICH – Instituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANASReconhecimentoIdentidadeHip-hopVisibilidadeRedes sociaisJuventudeDesigualdadePosses virtuaisRecognitionIdentityHip-hopVisibilitySocial networksYouthInequalityVirtual assetsRimando por reconhecimento: a trajetória do movimento Hip Hop em Juiz de Fora na construção de sua identidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTtamaralisreisumbelino.pdf.txttamaralisreisumbelino.pdf.txtExtracted texttext/plain410913https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2609/3/tamaralisreisumbelino.pdf.txtc0149ef43f2e2ec11bd78027fabeafccMD53THUMBNAILtamaralisreisumbelino.pdf.jpgtamaralisreisumbelino.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1121https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2609/4/tamaralisreisumbelino.pdf.jpg2912c4cefb7fce5057455e008301b91aMD54ORIGINALtamaralisreisumbelino.pdftamaralisreisumbelino.pdfapplication/pdf2707043https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2609/1/tamaralisreisumbelino.pdf3547651ba2d3aab56e78fdd449afbfb4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82197https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2609/2/license.txt000e18a5aee6ca21bb5811ddf55fc37bMD52ufjf/26092019-11-07 11:13:22.525oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2609TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHvv73vv71vIGRlc3RhIGxpY2Vu77+9YSwgdm9j77+9IChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLvv71uaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIO+/vXVkaW8gb3Ugdu+/vWRlby4KClZvY++/vSBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXvv71kbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZh77+977+9by4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBKdWl6IGRlIEZvcmEgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY++/vXBpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7vv71hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBWb2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8g77+9IG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY++/vSB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuIFZvY++/vSB0YW1i77+9bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcO+/vXNpdG8gZGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG7vv71vLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5nde+/vW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2Pvv70gbu+/vW8gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3Pvv71vIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vLCBlIG7vv71vIGZhcu+/vSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHvv73vv71vLCBhbO+/vW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbu+/vWEuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:13:22Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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