A caracterização da paisagem sonora e do ruído em uma praça de Juiz de Fora - MG
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2022/00145 https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14293 |
Resumo: | A poluição sonora é considerada um problema de saúde pública mundial. Os altos níveis de ruído podem afetar diretamente a saúde da população, podendo também influenciar no bem-estar e na qualidade de vida dos usuários dos espaços públicos. Este trabalho tem como objetivo caracterizar a paisagem sonora de uma praça da cidade de Juiz de Fora, MG considerando os níveis de ruído, a percepção dos usuários e seu comportamento neste espaço. A partir da seleção de uma praça da cidade, foram realizadas medições dos níveis de pressão sonora in loco na praça e seu entorno e comparados com os limites estabelecidos em leis e normas nacionais e internacionais. Foram identificadas as fontes de ruídos e os sons da praça através de uma análise audiovisual. Adicionalmente, foi identificada a percepção dos usuários em relação aos sons e ruídos da praça por meio da aplicação de um questionário à 57 respondentes. Por fim, foi determinado se o comportamento dos usuários da praça está relacionado à paisagem sonora do local através do desenvolvimento de mapas comportamentais. Para todas as análises realizadas, foram aplicados os testes estatísticos adequados a cada caso para identificar se existe diferença significativa entre as quantidades analisadas. Os resultados indicaram que os níveis de pressão sonora da praça e de seu entorno ultrapassam os limites estabelecidos pela norma brasileira a NBR 10.151/2019 e pelas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os sons mais frequentemente observados foram de pássaros, veículos e conversas; e os sons esporádicos identificados foram de obra, música e gritos. No total foram registrados 17 tipos de sons diferentes, que foram classificados em quatro categorias: tráfego, humano, biofonia e geofonia. As respostas do questionário mostraram que os sons de biofonia e geofonia são considerados os sons mais confortáveis de se ouvir em relação ao tráfego e humano, que foram considerados menos confortáveis. Os sons da praça em geral despertam nos usuários sentimentos de agitação e calma. Apesar dos altos níveis de ruido registrados, os usuários relataram que o volume do som da praça gerou pouco incômodo nos usuários. Contudo, preferem ficar nas áreas centrais, que são mais silenciosas do que as extremidades. Essas últimas possuem níveis mais altos e sons que foram considerados menos confortáveis, como o caso dos veículos. Conclui-se que os altos níveis de ruído e a paisagem sonora local podem influenciar diretamente na experiência do usuário na praça, de forma positiva ou negativa, podendo causar estresse, irritabilidade e desconforto, bem como efeitos de tranquilidade e conforto. Assim, o planejamento da paisagem sonora e o controle do nível de pressão sonora em praças se tornam cada vez mais importantes para as cidades. |
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A partir da seleção de uma praça da cidade, foram realizadas medições dos níveis de pressão sonora in loco na praça e seu entorno e comparados com os limites estabelecidos em leis e normas nacionais e internacionais. Foram identificadas as fontes de ruídos e os sons da praça através de uma análise audiovisual. Adicionalmente, foi identificada a percepção dos usuários em relação aos sons e ruídos da praça por meio da aplicação de um questionário à 57 respondentes. Por fim, foi determinado se o comportamento dos usuários da praça está relacionado à paisagem sonora do local através do desenvolvimento de mapas comportamentais. Para todas as análises realizadas, foram aplicados os testes estatísticos adequados a cada caso para identificar se existe diferença significativa entre as quantidades analisadas. Os resultados indicaram que os níveis de pressão sonora da praça e de seu entorno ultrapassam os limites estabelecidos pela norma brasileira a NBR 10.151/2019 e pelas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os sons mais frequentemente observados foram de pássaros, veículos e conversas; e os sons esporádicos identificados foram de obra, música e gritos. No total foram registrados 17 tipos de sons diferentes, que foram classificados em quatro categorias: tráfego, humano, biofonia e geofonia. As respostas do questionário mostraram que os sons de biofonia e geofonia são considerados os sons mais confortáveis de se ouvir em relação ao tráfego e humano, que foram considerados menos confortáveis. Os sons da praça em geral despertam nos usuários sentimentos de agitação e calma. Apesar dos altos níveis de ruido registrados, os usuários relataram que o volume do som da praça gerou pouco incômodo nos usuários. Contudo, preferem ficar nas áreas centrais, que são mais silenciosas do que as extremidades. Essas últimas possuem níveis mais altos e sons que foram considerados menos confortáveis, como o caso dos veículos. Conclui-se que os altos níveis de ruído e a paisagem sonora local podem influenciar diretamente na experiência do usuário na praça, de forma positiva ou negativa, podendo causar estresse, irritabilidade e desconforto, bem como efeitos de tranquilidade e conforto. Assim, o planejamento da paisagem sonora e o controle do nível de pressão sonora em praças se tornam cada vez mais importantes para as cidades.Noise pollution is considered a global public health problem. High noise levels can directly affect the health of the population, and can also influence the well-being and quality of life of users of public spaces. This work aims to characterize the soundscape of a square in the city of Juiz de Fora, MG, considering the noise levels, the perception of users and their behavior in this space. From the selection of a city square, measurements of sound pressure levels were carried out in loco in the square and its surroundings and compared with the limits established in national and international laws and standards. The sources of noise and the sounds of the square were identified through an audiovisual analysis. Additionally, users' perception of the square's sounds and noises was identified through the application of a questionnaire to 57 respondents. Finally, it was determined whether the behavior of the users of the square is related to the soundscape of the place through the development of behavioral maps. For all analyzes performed, the appropriate statistical tests were applied to each case to identify whether there is a significant difference between the quantities analyzed. The results indicated that the sound pressure levels of the square and its surroundings exceed the limits established by the Brazilian standard NBR 10.151/2019 and by the recommendations of the World Health Organization. The most frequently observed sounds were birds, vehicles and conversations; and the sporadic sounds identified were works, music and screams. In total, 17 different types of sounds were recorded, which were classified into four categories: traffic, human, biophony and geophony. Questionnaire responses showed that biophony and geophony sounds are considered the most comfortable sounds to hear in relation to traffic and human, which were considered the least comfortable. The sounds of the square in general arouse feelings of agitation and calm in users. Despite the high levels of noise recorded, users reported that the sound volume of the square was not very disturbing. However, they prefer to stay in the central areas, which are quieter than the edges. The latter have higher levels and sounds that were considered less comfortable, such as vehicles. It is concluded that the high levels of noise and the local soundscape can directly influence the user experience in the square, positively or negatively, which can cause stress, irritability and discomfort, as well as effects of tranquility and comfort. Thus, soundscape planning and sound pressure level control in squares become increasingly important for citiesporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Ambiente ConstruídoUFJFBrasilFaculdade de EngenhariaAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::ENGENHARIASPaisagem sonoraRuídoPraçasEspaços públicosSoundscapeNoiseSquarePublic spaceA caracterização da paisagem sonora e do ruído em uma praça de Juiz de Fora - MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTcristianecalzavaramachado.pdf.txtcristianecalzavaramachado.pdf.txtExtracted texttext/plain140847https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14293/4/cristianecalzavaramachado.pdf.txt910d993c5250cbe776b599597250caa8MD54THUMBNAILcristianecalzavaramachado.pdf.jpgcristianecalzavaramachado.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1223https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14293/5/cristianecalzavaramachado.pdf.jpg8cea122ce089d4c0cd563dd40ace6768MD55ORIGINALcristianecalzavaramachado.pdfcristianecalzavaramachado.pdfPDF/Aapplication/pdf6743646https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14293/1/cristianecalzavaramachado.pdff1658c5bcca8d11efa744839c734903cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14293/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14293/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53ufjf/142932022-11-22 08:54:22.543oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/14293Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2022-11-22T10:54:22Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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