Percepção de esforço, desempenho esportivo e maturação biológica de jovens atletas de atletismo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Ramon
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/1429
Resumo: O treinamento esportivo de jovens atletas precisa ser subsidiado por informações precisas e fidedignas sobre a intensidade dos treinamentos, estágio de maturação biológica e como diferentes grupos reagem aos estímulos de treinamento. Os objetivos do presente estudo foram: 1) Verificar se há associação entre o nível de desempenho esportivo, maturação biológica e o gênero na Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) do treinamento; 2) Verificar se treinadores conseguem estimar com precisão a PSE dos atletas na sessões de treinamento. Participaram do estudo 75 atletas de atletismo, com idade de 14,4 ± 0,8 anos, massa corporal de 55,8 ± 11,7 kg e estatura de 165,6 ± 9,0 cm. Todos tinham, pelo menos, seis meses de prática de atletismo e a maior parte treinava de 5 a 6 vezes por semana. O protocolo experimental durou 7 dias consecutivos, os seguintes testes foram utilizados para avaliar o desempenho esportivo no primeiro dia: Corridas de 75, 250 e 1000 metros, salto em distância e arremesso do peso. 48 horas depois foram prescritas e acompanhadas 5 sessões de treinamento de atletismo, uma para cada teste de desempenho, com intervalo de 24 horas entre elas. O estágio de maturação biológica foi avaliado pelo método do percentual da estatura matura predita (% EMP). Não houve associação estatisticamente significativa entre o nível de desempenho esportivo e a PSE; não houve diferença da PSE entre os grupos normaturos e avançados (meninos) atrasados e normaturos (meninas). Meninas indicam maior valor de PSE nos treinos de 250 e 1000 metros, quando comparadas aos meninos. Não houve diferença na PSE dos atletas com a estimada pelos treinadores (meninos, meninas e grupo todo), entretanto, não ocorreu também a concordância relativa as intensidades leve, moderada e pesada. Não houve concordância entre as intensidades em cada sessão. Treinadores de atletismo subestimam a intensidade leve e superestimam as intensidades moderada e pesada, quanto as meninas tem maior dificuldade para estimar as cargas. Os resultados indicam que a PSE não é influenciada pelo nível de desempenho esportivo e estágio maturacional, em atividades com característica de resistências de velocidade e aeróbia meninas indicam maiores valores de PSE e os treinadores não conseguem estimar com precisão a PSE dos atletas nas sessões de treinamento.
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Os objetivos do presente estudo foram: 1) Verificar se há associação entre o nível de desempenho esportivo, maturação biológica e o gênero na Percepção Subjetiva de Esforço (PSE) do treinamento; 2) Verificar se treinadores conseguem estimar com precisão a PSE dos atletas na sessões de treinamento. Participaram do estudo 75 atletas de atletismo, com idade de 14,4 ± 0,8 anos, massa corporal de 55,8 ± 11,7 kg e estatura de 165,6 ± 9,0 cm. Todos tinham, pelo menos, seis meses de prática de atletismo e a maior parte treinava de 5 a 6 vezes por semana. O protocolo experimental durou 7 dias consecutivos, os seguintes testes foram utilizados para avaliar o desempenho esportivo no primeiro dia: Corridas de 75, 250 e 1000 metros, salto em distância e arremesso do peso. 48 horas depois foram prescritas e acompanhadas 5 sessões de treinamento de atletismo, uma para cada teste de desempenho, com intervalo de 24 horas entre elas. 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Os resultados indicam que a PSE não é influenciada pelo nível de desempenho esportivo e estágio maturacional, em atividades com característica de resistências de velocidade e aeróbia meninas indicam maiores valores de PSE e os treinadores não conseguem estimar com precisão a PSE dos atletas nas sessões de treinamento.The sports training of young athletes need to be subsidized by accurate and reliable information on the intensity of training, biological maturity stage and how different groups react to training stimuli. The objectives of this study were: 1) Verify if there is an association between the level of sports performance, biological maturity and gender in Rate Perceived Exertion (RPE) training; 2) Make sure coaches can accurately estimate the RPE of athletes in training sessions. The study enrolled 75 athletes from track and field, aged 14.4 ± 0.8 years, body weight 55.8 ± 11.7 kg and 165.6 ± 9.0 cm tall. All were at least six months track and field practice and most practiced 5 to 6 times per week. The experimental protocol lasted 7 consecutive days, the following tests were used to evaluate sports performance on the first day: 75 races, 250 and 1000 meters, long jump and shot put. 48 hours were prescribed and monitored 5 track and field training sessions, one for each performance test, with 24-hour interval between them. The biological maturity stage was evaluated by the percentage of the method of predicted mature height (% PMH). There was no statistically significant association between the level of sports performance and the RPE; there was no difference between the RPE normaturos and advanced groups (boys) and late normaturos (girls). Girls RPE indicate greater value in training of 250 and 1000 meters, compared to boys. No differences in RPE athletes with estimated by the coaches (boys, girls and whole group), however, did not also occur to agreement on the mild, moderate and heavy intensities. There was no agreement between the intensities at each session. Track and Field trainers underestimate and overestimate mild moderate and heavy intensities, the girls find it more difficult to estimate loads. The results indicate that the RPE is not influenced by the level of sports performance and maturity stage, in activities with characteristic speed of resistance and aerobic girls indicate higher RPE values and the coaches can not accurately estimate the RPE athletes in training sessions .CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Educação FísicaUFJFBrasilFaculdade de Educação FísicaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICATreinamento esportivoPercepção subjetiva de esforçoMaturação biológicaSports trainingRate of perceived exertionBiological maturityPercepção de esforço, desempenho esportivo e maturação biológica de jovens atletas de atletismoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTEXTramoncruz.pdf.txtramoncruz.pdf.txtExtracted texttext/plain108935https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1429/3/ramoncruz.pdf.txt7f9ff92f8537b1231d8f952560546766MD53THUMBNAILramoncruz.pdf.jpgramoncruz.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1120https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1429/4/ramoncruz.pdf.jpg1a0cd302a1e37865cec5489969698364MD54ORIGINALramoncruz.pdframoncruz.pdfapplication/pdf1157866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1429/1/ramoncruz.pdf0ae294ff6a73caf5150a4b6b96c5368fMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/1429/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ufjf/14292019-11-07 12:17:28.783oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/1429TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:17:28Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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