Postectomia clássica versus dispositivo plástico: identificando e gerenciando custos operacionais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2076 |
Resumo: | Introdução: O tratamento cirúrgico para fimose consiste na remoção do prepúcio que recobre a glande. Este é realizado utilizando-se a técnica clássica e a técnica com uso dispositivo plástico. Como a realização do procedimento implica em custo, cada vez mais crescente e com recursos escassos para a saúde pública este estudo objetivou identificar o custo final entre as técnicas de postectomia, avaliando e comparando a variação do consumo de insumos, do custo operacional e do custo relacionado às complicações no pós-operatório. Pacientes e métodos: Neste estudo prospectivo randomizado foram incluídos 56 meninos de 02 a 13 anos submetidos à postectomia clássica ou postectomia por dispositivo plástico. Os sujeitos do estudo foram divididos em dois grupos: técnica clássica (C) e dispositivo plástico (P) e foram acompanhados desde a admissão hospitalar até a alta ambulatorial no 60º dia de pós-operatório. A técnica anestésica foi padronizada e todos os pacientes foram submetidos à sedação inalatória e bloqueio do nervo dorsal do pênis. Foi identificado e avaliado todo o consumo de insumos (material e medicamento) no trans e pós-operatório imediato e tardio. Após, os dados foram contabilizados somando-se ás taxas hospitalares e à consulta ambulatorial. Resultados: O grupo é homogêneo quanto ao peso das crianças. O tempo empregado para a realização de postectomia no grupo C foi maior que o tempo para o grupo P (p= 0,001). Para o tempo de queda dos pontos da incisão cirúrgica e do dispositivo plástico não se observa diferença entre os grupos (p=0,605). O custo trans-operatório (ato cirúrgico e sala Recuperação Pós Anestésica) é maior no grupo P (R$316,0 ± 9,3) que no grupo C (R$310,4 ± 9,5) (p= 0,0005. Durante o pós-operatório tardio o custo de insumos (materiais e medicamentos) e consulta em ambulatório especializado de urologia pediátrica foi semelhante entre os grupos. Quando analisamos o custo total entre o grupo C (R$341,9 ± 9,5) e P (R$347,5 ± 9,2) observamos que o custo da postectomia por dispositivo plástico é significantemente maior (p = 0,0008). Não houve diferença entre o custo relacionado às complicações. Conclusão: As técnicas de postectomia clássica e por dispositivo plástico oferecem a mesma eficácia no tratamento da fimose. A postectomia clássica teve um custo menor, porém o gerenciamento de custos não deve levar em conta apenas o procedimento de menor valor, pois no caso da postectomia, a técnica de maior custo utiliza a sala cirúrgica por tempo menor, o que possibilita agendamento de maior número de procedimentos por sala, ou seja, maior otimização. |
id |
UFJF_fddba1c7a5b523777818c1769fca3a82 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2076 |
network_acronym_str |
UFJF |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFJF |
repository_id_str |
|
spelling |
Bastos Netto, José Murillohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773587P7Nobre, Yuri Túlio Dantas Andrezhttp://lattes.cnpq.br/Castro, Edna Barbosa dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706091H2Salimena, Anna Maria de Oliveirahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734483E0http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4262732P1Silva, Izabela Palitot da2016-07-19T14:30:57Z2016-07-142016-07-19T14:30:57Z2011-09-30https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2076Introdução: O tratamento cirúrgico para fimose consiste na remoção do prepúcio que recobre a glande. Este é realizado utilizando-se a técnica clássica e a técnica com uso dispositivo plástico. Como a realização do procedimento implica em custo, cada vez mais crescente e com recursos escassos para a saúde pública este estudo objetivou identificar o custo final entre as técnicas de postectomia, avaliando e comparando a variação do consumo de insumos, do custo operacional e do custo relacionado às complicações no pós-operatório. Pacientes e métodos: Neste estudo prospectivo randomizado foram incluídos 56 meninos de 02 a 13 anos submetidos à postectomia clássica ou postectomia por dispositivo plástico. Os sujeitos do estudo foram divididos em dois grupos: técnica clássica (C) e dispositivo plástico (P) e foram acompanhados desde a admissão hospitalar até a alta ambulatorial no 60º dia de pós-operatório. A técnica anestésica foi padronizada e todos os pacientes foram submetidos à sedação inalatória e bloqueio do nervo dorsal do pênis. Foi identificado e avaliado todo o consumo de insumos (material e medicamento) no trans e pós-operatório imediato e tardio. Após, os dados foram contabilizados somando-se ás taxas hospitalares e à consulta ambulatorial. Resultados: O grupo é homogêneo quanto ao peso das crianças. O tempo empregado para a realização de postectomia no grupo C foi maior que o tempo para o grupo P (p= 0,001). Para o tempo de queda dos pontos da incisão cirúrgica e do dispositivo plástico não se observa diferença entre os grupos (p=0,605). O custo trans-operatório (ato cirúrgico e sala Recuperação Pós Anestésica) é maior no grupo P (R$316,0 ± 9,3) que no grupo C (R$310,4 ± 9,5) (p= 0,0005. Durante o pós-operatório tardio o custo de insumos (materiais e medicamentos) e consulta em ambulatório especializado de urologia pediátrica foi semelhante entre os grupos. Quando analisamos o custo total entre o grupo C (R$341,9 ± 9,5) e P (R$347,5 ± 9,2) observamos que o custo da postectomia por dispositivo plástico é significantemente maior (p = 0,0008). Não houve diferença entre o custo relacionado às complicações. Conclusão: As técnicas de postectomia clássica e por dispositivo plástico oferecem a mesma eficácia no tratamento da fimose. A postectomia clássica teve um custo menor, porém o gerenciamento de custos não deve levar em conta apenas o procedimento de menor valor, pois no caso da postectomia, a técnica de maior custo utiliza a sala cirúrgica por tempo menor, o que possibilita agendamento de maior número de procedimentos por sala, ou seja, maior otimização.Introduction: The surgical treatment for phimosis can be done using various surgical techniques, including the dissections technique and the plastic device technique. As the procedure process implicated in costs ever increasing and less resource to the public health care system, this research aimed to identify and compare the final costs between the different circumcision techniques, evaluating and comparing the inputs` consumption variability, the operational expenses and the cost related to the post operation complication. Patients and methods: The research included 56 boys between 02 and 13 years of age that were randomly divided into 2 groups: Dissection circumcision (C) and plastic device circumcision (P). The children were observed since their hospital admission until discharge from the hospital and them until their discharge from urological follow-up (D60). The anesthetic technique was standardized and all subjects underwent inhalation sedation and dorsal nerve penile block). It was identified and assessed all input consumption (material and medicines) during surgery and postoperative time. Then, the data were calculated adding to the hospital taxes and day clinics. Results: The weight of the subjects was even between the groups. The time spent to perform circumcision on group C was longer than the time for the P group (p = 0.001). Time to surgical stitches break down and plastic device was not noted difference between the groups (p = 0.605). The trans-operative cost (surgery and anesthesia recovery room) was higher in group P (R $ 316.0 ± 9.3) than in group C (R $ 310.4 ± 9.5) (p = 0.0005). During the late postoperative period the cost of inputs (materials and medicines) and consultation in day clinic pediatric was similar between groups. The final cost was also higher in group P (R$347,5 ± 9,2) than group C (R$341,9 ± 9,5) (p = 0,0008). We found no differences in complication rates. Conclusion: The classical techniques of circumcision and plastic device offer the same efficacy in the treatment of phimosis. The surgery using plastic device is more expense, but the management of costs should not take into account only the procedure of lesser value because, in the case of circumcision, the more expensive surgery uses the operating room for a shorter time, allowing the schedule of more surgeries per operating room.porUniversidade Federal de Juiz de ForaPrograma de Pós-graduação em Saúde BrasileiraUFJFBrasilFaculdade de MedicinaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINAPostectomiaCustosEnfermagemDispositivo plásticoCircumcisionCostsNursingPlastic devicePostectomia clássica versus dispositivo plástico: identificando e gerenciando custos operacionaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILizabelapalitotdasilva.pdf.jpgizabelapalitotdasilva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1105https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2076/4/izabelapalitotdasilva.pdf.jpgb6b29ce203146e0eb126a5472998c665MD54ORIGINALizabelapalitotdasilva.pdfizabelapalitotdasilva.pdfapplication/pdf946934https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2076/1/izabelapalitotdasilva.pdfc94211cd82eaab21f97b5e10590dc44aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2076/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52TEXTizabelapalitotdasilva.pdf.txtizabelapalitotdasilva.pdf.txtExtracted texttext/plain106746https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2076/3/izabelapalitotdasilva.pdf.txt5ba6f3ad757fcd9c3933eb7d7ea617eaMD53ufjf/20762019-11-07 12:04:12.322oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2076TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T14:04:12Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Postectomia clássica versus dispositivo plástico: identificando e gerenciando custos operacionais |
title |
Postectomia clássica versus dispositivo plástico: identificando e gerenciando custos operacionais |
spellingShingle |
Postectomia clássica versus dispositivo plástico: identificando e gerenciando custos operacionais Silva, Izabela Palitot da CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA Postectomia Custos Enfermagem Dispositivo plástico Circumcision Costs Nursing Plastic device |
title_short |
Postectomia clássica versus dispositivo plástico: identificando e gerenciando custos operacionais |
title_full |
Postectomia clássica versus dispositivo plástico: identificando e gerenciando custos operacionais |
title_fullStr |
Postectomia clássica versus dispositivo plástico: identificando e gerenciando custos operacionais |
title_full_unstemmed |
Postectomia clássica versus dispositivo plástico: identificando e gerenciando custos operacionais |
title_sort |
Postectomia clássica versus dispositivo plástico: identificando e gerenciando custos operacionais |
author |
Silva, Izabela Palitot da |
author_facet |
Silva, Izabela Palitot da |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Bastos Netto, José Murillo |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773587P7 |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Nobre, Yuri Túlio Dantas Andrez |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/ |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Castro, Edna Barbosa de |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706091H2 |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Salimena, Anna Maria de Oliveira |
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4734483E0 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4262732P1 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Izabela Palitot da |
contributor_str_mv |
Bastos Netto, José Murillo Nobre, Yuri Túlio Dantas Andrez Castro, Edna Barbosa de Salimena, Anna Maria de Oliveira |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA Postectomia Custos Enfermagem Dispositivo plástico Circumcision Costs Nursing Plastic device |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Postectomia Custos Enfermagem Dispositivo plástico Circumcision Costs Nursing Plastic device |
description |
Introdução: O tratamento cirúrgico para fimose consiste na remoção do prepúcio que recobre a glande. Este é realizado utilizando-se a técnica clássica e a técnica com uso dispositivo plástico. Como a realização do procedimento implica em custo, cada vez mais crescente e com recursos escassos para a saúde pública este estudo objetivou identificar o custo final entre as técnicas de postectomia, avaliando e comparando a variação do consumo de insumos, do custo operacional e do custo relacionado às complicações no pós-operatório. Pacientes e métodos: Neste estudo prospectivo randomizado foram incluídos 56 meninos de 02 a 13 anos submetidos à postectomia clássica ou postectomia por dispositivo plástico. Os sujeitos do estudo foram divididos em dois grupos: técnica clássica (C) e dispositivo plástico (P) e foram acompanhados desde a admissão hospitalar até a alta ambulatorial no 60º dia de pós-operatório. A técnica anestésica foi padronizada e todos os pacientes foram submetidos à sedação inalatória e bloqueio do nervo dorsal do pênis. Foi identificado e avaliado todo o consumo de insumos (material e medicamento) no trans e pós-operatório imediato e tardio. Após, os dados foram contabilizados somando-se ás taxas hospitalares e à consulta ambulatorial. Resultados: O grupo é homogêneo quanto ao peso das crianças. O tempo empregado para a realização de postectomia no grupo C foi maior que o tempo para o grupo P (p= 0,001). Para o tempo de queda dos pontos da incisão cirúrgica e do dispositivo plástico não se observa diferença entre os grupos (p=0,605). O custo trans-operatório (ato cirúrgico e sala Recuperação Pós Anestésica) é maior no grupo P (R$316,0 ± 9,3) que no grupo C (R$310,4 ± 9,5) (p= 0,0005. Durante o pós-operatório tardio o custo de insumos (materiais e medicamentos) e consulta em ambulatório especializado de urologia pediátrica foi semelhante entre os grupos. Quando analisamos o custo total entre o grupo C (R$341,9 ± 9,5) e P (R$347,5 ± 9,2) observamos que o custo da postectomia por dispositivo plástico é significantemente maior (p = 0,0008). Não houve diferença entre o custo relacionado às complicações. Conclusão: As técnicas de postectomia clássica e por dispositivo plástico oferecem a mesma eficácia no tratamento da fimose. A postectomia clássica teve um custo menor, porém o gerenciamento de custos não deve levar em conta apenas o procedimento de menor valor, pois no caso da postectomia, a técnica de maior custo utiliza a sala cirúrgica por tempo menor, o que possibilita agendamento de maior número de procedimentos por sala, ou seja, maior otimização. |
publishDate |
2011 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2011-09-30 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-07-19T14:30:57Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-07-14 2016-07-19T14:30:57Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2076 |
url |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2076 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-graduação em Saúde Brasileira |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFJF |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Medicina |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Juiz de Fora |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFJF instname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) instacron:UFJF |
instname_str |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
instacron_str |
UFJF |
institution |
UFJF |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFJF |
collection |
Repositório Institucional da UFJF |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2076/4/izabelapalitotdasilva.pdf.jpg https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2076/1/izabelapalitotdasilva.pdf https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2076/2/license.txt https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2076/3/izabelapalitotdasilva.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b6b29ce203146e0eb126a5472998c665 c94211cd82eaab21f97b5e10590dc44a 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b 5ba6f3ad757fcd9c3933eb7d7ea617ea |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801661236352385024 |